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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Sal e luz da terra

Mt. 5.13-16

Terminamos as bem-aventuranças, aprendemos que são bem aventurados aqueles que foram quebrantados pelo Senhor e hoje se parecem com ele. Devemos ser humildes de espírito, misericordiosos, mansos, ter fome e sede de justiça. Esta é a receita para nos tornarmos sal da terra. Para que possamos dar sabor, precisaremos estar juntos e não separados deste mundo. Não há como temperar a comida colocando o sal do lado de fora da panela. Portanto, assim como Jesus, o crente precisa estar no mundo para fazer diferença.

1. Para que servem os crentes no meio da humanidade?

O crente não é uma pessoa que vive isolada. Ele está no mundo e interage com as pessoas, muito embora não pertença mais ao mundo. Na verdade ele o crente é um representante dos céus aqui na terra. Tem um cântico do Cantor Cristão que diz "Sou mensageiro aqui, em terra estranha estou, do reino lá do céu, embaixador eu sou". Aprendi com a organização Embaixadores do Rei que o Embaixador é aquele que representa o seu rei na corte de outro.

O crente precisa ter uma perspectiva diferente dos demais; todavia, isso jamais significa que ele deve retirar-se da vida ativa deste mundo. Esse tem sido o mais notável erro do monasticismo, separar o indivíduo da sociedade e passar a viver contemplativamente. O crente precisa estar presente no mundo com a finalidade de fazer diferença.

Segundo Lloy-jones o sec XX, sem dúvidas foi um dos mais interessantes períodos que o mundo jamais conheceu. A época da efervescência da teoria da evolução. Filósofos, poetas, líderes políticos apostavam alto na evolução humana em todos os níveis. As guerras seriam abolidas, as enfermidades seriam erradicadas, o sofrimento iria desaparecer. O século XX seria fantástico. As massas populacionais, através de uma correta educação, não mais se entregariam ao alcoolismo, à imoralidade e vícios. Em pouco tempo o mundo seria transformado em um paraíso. Através de conferências internacionais, todos os grandes problemas do mundo encontrariam soluções.

Entretanto todo este otimismo começou a ruir a partir da primeira guerra e foi enterrado após a segunda grande guerra mundial. Filósofos tiveram que repensar o seus prognósticos. Perceberam que o homem tem uma essência má, que se não for freada, não haverá limites para a maldade de seu coração. O mundo é decaído, é pecaminoso e é mal. A maldade é uma bactéria, um vírus, que vive no homem. Elas são infecciosas e a menos que sejam neutralizadas, causarão enfermidades muito graves.

As escrituras estão repletas de intermináveis ilustrações a esse respeito. Em Gn 6.5 já fala a respeito do começo deste grande mal no coração humano.  A partir daí a coisa só cresceu até chegar a destruição no dilúvio. Mas, mesmo após a seleção de uma família bendita, esta semente novamente cresceu e outra vez encontramos a deterioração do ser humano, culminando na destruição de Sodoma e Gomorra.

Esta é razão pela qual precisamos de crentes no mundo, para gerar um equilíbrio, para que tenhamos posições sensatas e vozes que apontem para um caminho melhor. Pessoas que exerçam boa influência e tragam esperança para momentos de crises.

2. O que temos de parecidos com o sal?

O sal, embora completamente diferente em composição de todos os demais alimentos a que é misturado, impõe-lhe um sabor. Não é preciso muito sal para temperar, basta um punhado. Assim é a vida do crente, onde ele estiver impõe sua presença por causa de sua essência.

O sal também é utilizado para preservar o alimento, quando utilizado, ele impede sua putrefação. Este também é o papel do crente nesta terra, impedir que a terra se estrague completamente e se perca. Se o cristianismo fosse retirado desta vida e deste mundo, a terra certamente se apodreceria.

3. O que temos de parecidos com a luz?

A luz é utilizada para alumiar, mostrar, iluminar algo que está em trevas, portanto escondido, não pode ser visto: um carro alumia a estrada, uma lanterna ilumina o caminho, uma lâmpada em casa clareia todo o ambiente. Assim é o crente, a sua vida, a sua forma de viver expõe o pecado. Não precisa ele fazer nada, o simples fato dele estar presente em um determinado grupo já mostra tudo o que está errado. As pessoas que querem fazer algo errado ficam incomodadas.

Funciona assim: imagina que alguém esteja fazendo algo muito errado, escondido, você acha que ela gostaria que alguém acendesse uma luz bem forte perto dela? Claro que não! Por isto o crente santificado incomoda e é perseguido simplesmente por ser parecido com Jesus.

4. Como podemos nos tornar sal e luz desta terra?

Quando nos convertemos recebemos a essência do Cristo e por isto passamos a ser luz e sal, no entanto este sal pode se tornar sem sabor e a luz opaca e escondida. Esta é a questão pela qual alguns cristãos não fazem diferença onde eles estão.

Ser sal e luz deve estar na essência do crente. Desta maneira, onde você estiver deverá naturalmente temperar e iluminar o ambiente. A forma do cristão ser e agir fala por si mesma, na maioria das vezes sem utilizar palavras.

O nosso desafio é caminhar no processo diário de aproximação de Jesus. Quanto mais nos aproximamos de Jesus, mais concentramos sabor ao sal e mais aumentamos a luminosidade de nossa luz.

Agora, pare um pouco e pense sobre algumas situações onde você esteve: o que estava sendo falado ou feito de errado naquele lugar? As pessoas se incomodaram com sua presença? A sua presença fez alguma diferença? Se não fez, talvez você precise aproximar-se um pouco mais de Jesus. Ore, se arrependa e peça ao Senhor Jesus para preencher toda a sua vida com a sua essência, faça isto e seja sal e luz para uma geração que se perde em meio às densas trevas.

domingo, 25 de dezembro de 2016

Maravilhoso Jesus

Isaias 9.6

Gosto da versão católica que traduz este verso como “Conselheiro Admirável”. O profeta Isaias a cerca de setecentos anos profetizou a respeito da vinda do Messias a este mundo. Ele tinha uma visão ainda ofuscada a respeito da vinda do Salvador deste mundo. Via somente fragmentos da glória de nosso Senhor. Mas viu o suficiente para saber que ele seria admirável. Jesus de fato é maravilhoso, e muito embora o profeta não tivesse conseguido vê-lo face a face para contemplá-lo em sua plenitude, ele o via em seus sonhos, em suas visões, e tentava transmitir ao povo toda a glória que estava vendo.
A mensagem do Messias para a época do profeta Isaias era uma mensagem de esperança para a sua geração e para a geração vindoura. Quando eles ouviram a mensagem eles não sabiam quando, mas sabiam onde nasceria o Messias, seria em Belém, assim foi anunciado pelo profeta Miqueias 5.2. E sabiam que o Messias seria Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.

Por que Jesus é maravilhoso?

1. Por que ele é o filho de Deus


A filosofia grega fala sobre os deuses e deusas que vinham a terra e tinham filhos com homens e mulheres comuns. Os filhos desta união eram considerados semideuses como por exemplo Hércules filho de Zeus, governador do Monte Olimpo. Perseu, aquele que conseguiu decapitar a medusa, também filho de Zeus. Aquiles filho de Tetis, deusa do mar. Conhecido por sua bravura como guerreiro.

Todos estes e outros personagens fazem parte da mitologia grega, são conhecidos na história como semideuses, eles eram meio homens e meio deuses. Qual a diferença deles para Jesus? Jesus é o filho do Deus altíssimo, foi concebido através do Espírito santo, foi reconhecido como filho de Deus. Não um filho bastardo, mas o filho de Deus. Jesus foi reconhecido pelo concílio ecumênico de Niceia, 325 d.C. como 100% homem e 100% Deus e não meio a meio como os semideuses da mitologia grega.





2.  Por que ele, mesmo sendo Deus, habitou entre nós

Diferentemente da mitologia grega, Jesus não foi um semideus, ele foi reconhecido como o próprio Deus encarnado. Paulo quando escreve para a Igreja em Felipos diz que ele, Jesus, na qualidade de Deus esvaziou a si mesmo assumindo a forma de servo. Jesus, portanto é o próprio Deus encarnado que viveu entre nós.

Nos primeiros anos após a morte de Jesus apareceu um movimento chamado docetismo, eles não acreditavam que Jesus viera em carne, eles pregavam que Jesus era somente espírito, um tipo de aparição. Na Epístola de João temos um testemunho lindo a respeito de Jesus, escrito para combater aquela heresia e para não ter dúvidas de que de fato Jesus habitou entre nós.

O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida” (I João 1.1).


3. Por que ele entregou a sua vida para nos dar vida

Jesus é maravilhoso por que ele na qualidade de Deus morreu na cruz por amor a humanidade. Ele morreu para que através de sua morte tivéssemos vida. É difícil entender isto, mas se você conhecer só um pouquinho do AT vai conseguir compreender por que Jesus teve que morrer. No AT era preciso sacrificar um animal para que os pecados das pessoas fossem perdoados por Deus. Então Deus se faz homem, e se oferece como este animal para morrer em nosso lugar a fim de trazer um perdão definitivo para os nossos pecados. João testifica de Jesus afirmando: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

Os demais heróis da mitologia grega morreram cada um de uma forma trágica: Hercules veste uma roupa enfeitiçada e morre; Perseu foi assassinado em uma armadilha; Aquiles foi atingido no calcanhar, o único lugar vulnerável de seu corpo, por uma flecha envenenada. A diferença entre a morte destes mitos para Jesus é que nenhum deles morre entregando a sua vida pela humanidade, eles morrem por suas causas pessoais.

Nenhum destes heróis semideuses ressuscita após a sua morte, todos eles ficaram no túmulo e sua parte divina foi levada por Zeus para o Olimpo.

4. Por que ele abriu o seu Reino para que pudéssemos entrar

Jesus é maravilhoso por que ele veio trazer o seu Reino para nós. Ele não fez um reino e tornou-se um soberano distante. Fez um reino para que seus súditos, nós, tivéssemos acesso. Diferente dos personagens mitológicos que lutaram por coisas terrenas, Jesus veio para trazer um reino espiritual onde todos podem entrar, todos podem morar, todos tem acesso, todos podem reinar com ele.

Jesus é maravilhoso por que mesmo ele sendo Deus, não se esqueceu da humanidade, ele mesmo se fez homem, habitou entre nós, foi rejeitado, mas não retribuiu com rejeição, antes ele nos amou e abriu as portas do seu reino para que quem quiser possa entrar.

Conclusão

Hoje é Natal, data onde a humanidade comemora o nascimento de Jesus, sua história é tão maravilhosa que ficou conhecida pelos milênios em toda terra. Seria impossível um bebê nascido em uma pequena cidade da Judeia, ficasse conhecido em todo o planeta como o salvador do mundo se não houvesse uma influência divina na história.


Apesar de todo o planeta festejar o Natal, ainda há muita gente que não conhece a Jesus. É como se fossemos a uma festa e não conhecêssemos o homenageado. Neste Natal, abra o seu coração para aquele que é divino, maravilhoso, poderoso para nos dar a sua tão grande salvação. Conheça a Jesus, participe do seu reino, permita Jesus nascer em sua vida.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Aos leitores de toda parte do mundo, nossa gratidão.

Queremos enviar um grande abraço fraterno aos amigos de todos os Estados Brasileiros e também aos amigos de outros países que tem acessado o nosso blog. O nosso desejo é que vocês tenham um bom Natal, e um Ano Novo repleto das bênçãos do Senhor Jesus. Queremos também agradecê-los por acessar o nosso blog e meditar em nossos textos. Por enquanto os textos encontram-se apenas em língua portuguesa, mas já temos pensado em disponibilizá-lo também em Inglês.

Dentre os principais acessos estão: Brasil, USA, Alemanha, Rússia, Índia, Portugal, França, Angola, Reino Unido, Filipinas, Espanha, Moçambique, Argentina, Polônia.

O nosso desejo é compartilhar com você a mensagem cristã bíblica, para que você possa através deste canal de comunicação ser ministrado na palavra de Deus. Tenho muita alegria em realizar este trabalho. Adoro escrever sobre as coisas de Deus. Maior alegria ainda é saber que este trabalho tem sido útil na vida de pessoas de diversas partes do mundo.

Sempre que puder deixem seus comentários e suas histórias de vida em nosso blog e como os textos foram úteis ou falaram ao seu coração. O seu feedback nos ajuda muito a melhorar a qualidade do que escrevemos e nos estimula a continuar escrevendo. A interação escritor e leitor é uma troca de energia fantástica. É como combustível para um carro.

Nossos textos fundamentalmente tem como base a palavra de Deus, a Bíblia. Em nossa interpretação teológica não puxamos nem para o fundamentalismo e nem para o liberalismo, honramos àqueles que têm a Jesus como Senhor e salvador de suas vidas; anunciam o reino de Deus, sem esquecer-se de cuidar das pessoas em suas necessidades; buscam a santidade em Deus; e também aqueles que de alguma forma lutam na expectativa de fazer deste mundo um lugar melhor.

Convidamos a você a colocar-se como um seguidor de nossa página para receber as atualizações. Desta forma, você será avisado quando novos textos forem publicados. A nossa meta é publicar um texto por semana, mas há semanas que são muito corridas e não dá para preparar. Mas haverá sempre uma novidade de tempos em tempos com a finalidade de falar de alguma forma ao seu coração.

No demais, fica o nosso agradecimento cordial, e um grande abraço a vocês queridos leitores.

Sergio Rosa
Pastor Sênior na IBAP

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Regozijo na tribulação

Mt. 5.11-12 e Tiago 1.1-4, 12.

No estudo anterior vimos que ser perseguidos por causa da justiça é o mesmo que ser perseguidos por que nos parecemos com Jesus. A vida do crente precisa ser dominada por Cristo, pela lealdade a Cristo, pela preocupação em fazer tudo por causa de Cristo e pelo desejo de ser parecido com ele. "Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, forem perseguidos..." (v. 11). O aspecto peculiar que envolve as perseguições sofridas pelos crentes é que elas são experimentadas "por causa do Cristo".

Se me permitem uma pequena digressão, mas dentro do assunto, lamentavelmente hoje estamos acompanhando na mídia o ocorrido com o Pr. Silas Malafaia. Sobre este assunto não temos um posicionamento, sequer uma opinião, o que sabemos é apenas o que está sendo noticiado pelos meios de comunicação e pelo próprio. Entretanto, a acusação não é por que ele se parece com Cristo, e nem por nenhuma mensagem sobre Cristo ou de salvação por intermédio de Cristo, mas sim devido a suspeitas sobre doações. Sobre este detalhe entendo que devemos aguardar o posicionamento dos magistrados, e não nos precipitarmos no julgamento, a nossa oração é que prevaleça tanto a justiça dos homens quanto a de Deus. Particularmente, eu não gosto deste posicionamento de se jogar o nome de uma pessoa, seja ela quem for, na lama, antes do juízo, gostemos ou não dela.

Voltando ao tema, este complemento da bem aventurança apresentado no texto em epígrafe nos remete para a promessa do porvir, portanto, uma característica geral do crente é que a sua vida deveria ser controlada por pensamentos celestiais e pela visão do mundo vindouro: "Regozijai-vos e exultai, por que é grande o vosso galardão nos céus”.  A ideia de galardão é de recompensa, salário, homenagem por serviço realizado, reconhecimento ou até mesmo um prêmio. Tiago chama de coroa da vida (v. 12). O nosso foco, embora ainda temos muito o que fazer nesta terra, é o céu, por que é lá que finalmente seremos recompensados.

1. Qual deve ser o comportamento do crente nas perseguições por nos parecermos com Cristo?

O nosso Senhor foi perseguido tanto pelos crentes como pelos pagãos. Tanto pelos que estavam na igreja como os que estavam fora. Mas ele não revidou. Lloyd Jones afirma que retaliar é mostrar-se igual ao homem natural, o qual sempre retruca na mesma moeda. O crente não deve retaliar, e nem mesmo ressentir-se daquilo que os homens fizerem contra eles. O texto diz: "alegrai-vos e exultai-vos". Isto não quer dizer que você deve ficar procurando ser perseguido para alegrar-se, ou alegrar-se somente quando estiver passando por perseguição, por que isto seria masoquismo, ou prazer na infelicidade ou na dor. A alegria aqui está tão somente no fato de que ao nos perseguirem as pessoas estão nos comparando com Cristo, isto quer dizer que estamos bem próximos de ser parecidos com Jesus. E este deve ser o motivo de nosso contentamento, simplesmente por que estamos chegando perto de nosso alvo.

2. Fuja do sentimento de orgulho por causa da perseguição.

Se nos alegrarmos na perseguição propriamente dita, e se pensarmos, "ah que bom, estou passando por perseguição por que sou muito melhor do que aqueles que me perseguem", então nos tornamos parecidos com os fariseus e não com Cristo. A perseguição não é algo para nos orgulharmos e sim para lamentarmos por que as pessoas que nos perseguem estão sendo usadas por satanás para nos causar dano. Como disse a alegria é tão somente por que fomos comparados com Cristo e não pelo sofrimento que enfrentamos.

O apóstolo Paulo, de certa feita, colocou a questão nos seguintes termos: "Por que a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas cousas que se veem, mas nas que se não veem; por que as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas" (II Cor 4:17-18).

3. O que nos espera no porvir?

O nosso corpo será transformado e glorificado, e não haverá qualquer dor ou enfermidade. Desaparecerão a tristeza e os gemidos; todas as lágrimas serão enxutas. Tudo será glória para sempre. Não haverá mais guerras e nem rumores de guerras; não haverá mais infortúnios que seja capaz de arrastar o ser humano para a lama, tornando-o infeliz e derrotado, nem mesmo por um segundo.

Alegria pura, glória, santidade, pureza e maravilha! Isso é o que está esperando por nós. Se aqui nesta terra me perseguem, incidentalmente estão provando que eu me pareço com Cristo. Portanto longe de ficarmos ressentidos e de querermos revidar, ou de nos entristecer com a situação. Assim sendo, cumpre-me agradecer a Deus não pelo que estou sofrendo, por que aquelas pessoas que me perseguem estão em condenação, mas por que, conforme Paulo salientou: "...Por que a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação".

Conclusão

A partir deste texto começamos a compreender como é possível regozijar-se na tribulação e não por causa da tribulação. Nosso regozijo vem da visão de onde queremos chegar e do galardão que receberemos.

Percebemos nesta meditação que seremos perseguidos por nos parecer com Cristo e devemos nos alegrar pelo fato das pessoas, ainda que sejam os nossos algozes, nos acharem parecidos com Cristo. Devemos, no entanto, analisar se o motivo da perseguição é realmente por que somos parecidos com Cristo e não por ser um chato, indelicado, grosseirão ou fanático.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Perseguidos por causa da justiça

"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, por que deles é o reino dos céus". Mt 5.10

Chegamos à última das bem-aventuranças, esta fala sobre aqueles que são perseguidos por causa da justiça. Interessante notar que a promessa vinculada a essa bem-aventurança é a mesma promessa ligada à primeira das bem-aventuranças, "por que deles é o reino dos céus". Note que começamos e terminamos no reino dos céus.

De todas as bem-aventuranças talvez esta seja a que tenha sido mais frequentemente distorcida e mal aplicada. Os crentes sofrem perseguição em todo o mundo, em todos os tempos, isto é um fato conhecido entre todos. Atualmente parece que a coisa está um pouco pior do que em tempos anteriores. Por esta razão, pode-se imaginar que este verso deve ser considerado o mais importante versículo para a vida do cristão hodierno.

A partir destas considerações gostaria de levantar alguns pontos de perseguição que acontece com os cristãos que não estão enquadrados neste verso.

O que este verso NÃO quer dizer?

1. Bem-aventurados os perseguidos por causa de atitudes estranhas a fé cristã;

2. Bem-aventurados os perseguidos por que são pessoas difíceis de se lidar, tem um péssimo temperamento, e sempre se defendem dizendo que falam a verdade;

3. Bem aventurados os perseguidos por que lhe faltam sabedoria, e por serem insensatos, grosseiros e indelicados, na maneira de testemunhar o evangelho. Eles falam em qualquer tempo, de qualquer jeito, desrespeitando de todas as formas o outro;

4. Bem aventurados os perseguidos por defenderem uma causa (Justiça não é uma causa, embora algumas vezes as duas andem juntas. Não se quer dizer aqui que uma pessoa não deva se engajar em causas nobres, apenas salientar que este versículo não trata disto).

5. Bem aventurados os perseguidos por serem pessoas boas. Em geral pessoas boas são exaltadas, e não perseguidas. O mundo geralmente louva a pessoa boa e em alguns casos elas até são honradas com o prêmio Nobel.

Ser justo ou praticar a justiça significa ser parecido com Cristo. Portanto podemos ler este verso da seguinte maneira, "bem aventurados são os perseguidos por se parecerem com Cristo". Aqueles que parecem com Jesus sempre serão perseguidos.

"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa". Jo 15:18-20

E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. II Tm 3.12

Por que os justos são perseguidos?

Ao examinarmos as escrituras ou estudarmos a história da Igreja descobriremos que  as perseguições aos justos não são movidas somente pelo mundo incrédulo. Algumas das maiores perseguições foram produzidas pela própria igreja. Assim também foi com Jesus, quem foram os seus principais perseguidores? os próprios fariseus e saduceus (religiosos judeus da época de Jesus), não o império romano. Da mesma forma os primitivos cristãos também foram perseguidos. Na idade média muitos justos foram perseguidos e mortos pela igreja devido aos seus atos de justiça.

Os justos não são perseguidos devido a sua bondade, mas por que eles praticam a justiça. Quem pratica a justiça faz com que os demais se sintam constrangidos, por que eles olham para dentro de si e aquilo parece para eles uma forma de afronta. O justo não precisa abrir a sua boca para condenar a quem quer que seja, porém o simples fato de ser quem ele é já fala por si mesmo.

Conclusão

Para concluir, podemos perceber que se somos perseguidos por causa de Cristo e da justiça, temos nesse fato a prova final de que somos crentes autênticos, de que somos mesmos cidadãos do reino dos céus. E Paulo afirma: "Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo, e não somente de crerdes nele" (Fl 1.29).

É por parecermos com Cristo que seremos perseguidos, por que quem se parece com Cristo pratica a justiça. Só pode se parecer com Cristo aquele que já foi moído, quebrantado, se arrependeu de seus pecados, luta pela santificação, chora por seu estado lamentável de pecaminosidade. Estes são os herdarão o reino dos céus.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Vivendo na intensidade do Espírito Santo. Uma exposição da Igreja neo-testamentaria em Jerusalém.

Atos 2.42-47; 4.32-37

Viver a vida intensamente é fazer com que a nossa vida valha a pena ser vivida. Algumas pessoas acreditam que viver a vida intensamente é viver no pecado, fazendo coisas que desagradam a Deus. E por isto se entregam a todo o tipo de licenciosidade: jogos, bebidas, sexo livre, drogas.. e acham que assim estão vivendo a vida intensamente. Outros se entregam para a ganância e tentam alcançar poder e dinheiro a qualquer o custo, seja através de uma busca alucinante de crescimento na carreira profissional, seja no mau uso da política, ou outros meios não muito lícitos.
O livro de Atos mostra como os discípulos viviam intensamente suas vidas. Para vivermos na mesma intensidade que a igreja neotestamentária vivia, é necessário entendermos como eles viviam:

1. Perseveravam na doutrina dos apóstolos (2.42)

EQuando eu estava meditando neste texto eu parei um pouco pra pensar qual seria a doutrina dos apóstolos que eles estavam vivendo. A palavra traduzida por doutrina aqui é didaquê, que se refere ao conjunto de ensinos que os apóstolos viviam. Não se tratava aqui de algo formal, que um grupo de religiosos preparou através de uma teologia sistemática, baseada em usos e costumes. Eles ensinavam o que eles haviam, não somente ouvido, mas vivido com o próprio Jesus, durante os três anos de seu ministério. 
Nos capítulos 5, 6 e 7 de Mateus encontramos o texto conhecido como o Sermão do Monte, Este texto reflete a ética de Jesus e a maneira que ele gostaria que seus discípulos vivessem. O anúncio do sermão do monte deve ter sido, a princípio, um choque para os seguidores de Jesus, porque até então eles viviam sobre os ensinos dos fariseus e neste sermão Jesus contraria completamente tudo o que os fariseus ensinavam. Em Mt 5.20 Jesus diz: “se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”.
É interessante que a doutrina de Jesus não faz parte da nossa doutrina batista e de nenhuma Declaração Doutrinária cristã que eu conheça. O ensino de Jesus consistia em: “ser humilde, manso, justo, misericordioso, limpo de coração, pacificador, praticar a justiça; ser luz e sal da terra; não se irar sem motivo; não insultar o irmão; reconciliar com o irmão antes de ofertar; não repudiar (colocar pra escanteio, negligenciar) o seu cônjuge; não jurar em falso; virar a outra face; amar aos inimigos; fugir da hipocrisia religiosa; não acumular riqueza na terra; não servir às riquezas; não inquietar com o dia de amanhã; não julgar o próximo; seguir sempre pela porta estreita; fugir dos falsos profetas; praticar as palavras de Jesus”. Nenhuma destas coisas faz parte de nossa doutrina. Mas se meditarmos nos três capítulos de Mateus, de 5 a 6, verificaremos que estes foram os principais ensinos de Jesus, e foram estes ensinos que os apóstolos ensinaram aos primeiros cristãos.

2. Perseveravam no partir do pão (2.46)

Partiam pão de casa em casa e tomavam suas refeições com alegria”.

Sentar à mesa para comer, na cultura judaica, era sinônimo de comunhão. Na mesa conversamos, colocamos os assuntos em dia e comemos. A mesa é um lugar especial da família, muitos, na modernidade, tem desprezado este lugar de comunhão. É muito prazeroso convidar amigos e irmãos para realizarmos refeições juntos. É bom demais, sentar com a família para comer. Alguém disse que comida é um excelente quebra-gelo, por que em qualquer lugar que tenha comida as pessoas se juntam para comer e conversar. Os discípulos estavam experimentando a refeição com irmãos de casa em casa. A comunhão era intensa e se intensificava ainda mais com esta atitude. As reuniões feitas de casa e casa fortalece a comunhão.
No novo testamento as casas eram utilizadas rotineiramente para o encontro de comunhão, discipulado, evangelização e partir do pão. Quer maneira melhor de evangelizar do que comida? Faça um culto em sua casa e convide seus amigos e veja quantos irão; Agora, faça um churrasco com uma picanha maturada e convide-os novamente, sua casa vai ficar cheia.
Igrejas que se reuniam nas casas:
Romanos 16.5: “Saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles (Priscila e Áquila)”;
Colossenses 4.16” “Saudai os irmão de Laodiceia, e Ninfa, e à igreja que ela hospeda em sua casa”;
Filemom 1.2: “Á irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa”;

Havia uma forte comunhão entre os irmãos da igreja neotestamentária e talvez este tenha sido o segredo de se multiplicarem tão rapidamente.
3. Perseveravam nas orações (2.42)

A oração foi uma das principais marcas do ministério de Jesus. Há diversas citações bíblicas que mostram Jesus orando. Esta prática passou a ser também uma das principais marcas dos discípulos de Jesus, e tomou a todos os seus seguidores, tanto que, em Atos achamos eles tendo momentos de orações em suas casas, juntamente com outros irmãos.
Como é importante ter alguém que ora conosco. Às vezes enfrentamos tribulações sozinhos e isto não é bom. Ontem mesmo fizemos uma visita a uma pessoa e tivemos um momento de oração, como o semblante dela mudou, após o momento de oração. Sempre precisamos de irmãos que nos ajudem e nos sustentem em oração, enquanto oramos e abençoamos outras vidas.

Em nossas reuniões de célula temos vivido um momento maravilhoso de oração, temos experimentado a importância da intercessão e os testemunhos são muitos. Certa vez, fizemos uma dinâmica bem simples, que acabou sendo usada em quase todos os nossos encontros: Colocamos um banquinho no centro do grupo, e quem quisesse oração deveria sentar-se ali, e fazer o seu pedido. O grupo todo ao redor orava a Deus por aquela pessoa. Como foi importante na vida dos integrantes da célula aquele momento. Pessoas que nem sabia o que era oração, estava ali orando e recebendo oração.

4. Perseveravam no templo (2.46)

A comunhão, o partir do pão juntos, a oração e a adoração coletiva estava no DNA daquelas pessoas. Depois que o Espírito Santo foi derramado sobre suas vidas, eles passaram a viver na intensidade do Espírito. Viviam a comunhão de casa em casa e a adoração no templo com todos os santos reunidos. Uma coisa não dispensou a outra, elas se complementavam.
Quando a igreja se reúne de casa em casa e há uma comunhão muito intensa, o resultado disto é que haverá uma adoração fluindo espontaneamente no grande encontro da congregação, sem que haja uma necessidade de nada especial. Isto se dá porque as pessoas não virão mais para o santuário para buscar uma benção, eles virão para simplesmente adorar a Deus.
Há pessoas que querem servir a Deus distante do templo, elas não querem ninguém regulando suas vidas, querem ter comunhão com Deus sem ter comunhão com a igreja local. Mas, isto não é possível. Não existe membro de um corpo, que não esteja ligado a ele. Nós nos ligamos ao corpo através da igreja local.

No templo recebemos os devidos ensinos doutrinários que devem ser base da nossa fé, e Prestamos contas de nossos atos. No templo recebemos treinamento, e compartilhamos a comunhão com todo o corpo reunido.

5. Perseveravam em ganhar vidas para Jesus (2.47)

Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”.

Eles viviam com tamanha intensidade a fé cristã que isto contagiava as pessoas que estavam ao seu redor. Imagino o dia a dia daquelas pessoas compartilhando com todos a respeito do que estava acontecendo em suas casas, em sua igreja, sobre suas células, sobre como é bom servir ao Senhor. Imagino que elas estavam tão felizes que quando convidavam as pessoas, os outros viam o brilho estampado em seus rostos e a alegria em seus corações, e aceitavam prontamente; talvez outros até se oferecessem pra ir só de sentir o entusiasmo e ouvir falar a respeito: “eu quero ir lá em sua célula, eu quero ir lá em sua igreja. Posso ir?”.
Conclusão
Através da experiência de nossos irmãos do passado, podemos aprender a como viver na uma vida na intensidade do Espírito. O que estava por de trás de cada ação que eles praticavam era o Espírito Santo que havia sido derramado sobre suas vidas. O Espírito Santo era a força que os impulsionava.
Quando abrimos a nossa vida para Jesus, ele nos dá o seu Espírito, é por isto que nos sentimos tão bem quando nos convertemos. Entretanto, com o passar do tempo, se não buscarmos a cada dia uma vida na plenitude deste Espírito, vamos nos esvaziando até não ter quase nada. Por isto o apóstolo Paulo diz: “Enchei-vos do Espírito” (Ef.5.18).
Meu filho tem 23 anos. A cerca de três anos ele comprou uma bicicleta, ficou todo empolgado. Nas primeiras semanas foi para a igreja de bicicleta, passeou, andou por vários lugares. Depois, largou ela pra lá e quase nunca mais tocou. Ela continua lá, tadinha, está toda empoeirada e com os pneus vazios. Neste trânsito maluco de SJM, ele perdeu a motivação de andar. É basicamente o que acontece conosco, em nossa caminhada de fé. Recebemos a Jesus com imensa alegria, mas com o tempo deixamos o Espírito Santo de lado, perdemos a motivação rapidamente das coisas espirituais. Mas, o Espírito não nos deixa, ele está ali, como àquela bicicleta, basta limpa-la, encher novamente os seus pneus e pedalar.

É isto que o Espírito espera de você, que você não apenas volte a ter a motivação do primeiro amor, mas cresça a cada dia, tenha novas experiências e flua poderosamente, e viva intensamente uma vida no poder Espírito. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Entre a prudência e a insensatez

Mateus 7.24-27 e Lucas 6.46-49

Jesus está no fim do seu sermão, ele chega agora na parte da conclusão onde apresenta dois caminhos, duas portas, duas casas e duas possibilidades; eles teriam que escolher entre uma ou outra. Não há opção de ficar em cima do muro. Quem está em cima do muro na realidade escolheu a porta larga. Jesus expõe a questão da escolha que devemos fazer de maneira surpreendente, de forma que não restam dúvidas a respeito do que fazer. Uma escolha conduz ao caminho mais fácil, mais barato, um verdadeiro atalho. O outro é mais dispendioso, mais distante e difícil de chegar, uma estrada muito comprida. Jesus mostra de maneira surpreende que a opção mais difícil é a melhor e mais segura.

Nesta parábola contada por Jesus existem dois homens e duas casas. Eles tinham o mesmo desejo, construir uma casa. E foi o que eles fizeram. Aparentemente elas pareciam idênticas: a mesma estrutura, o mesmo acabamento e parece que foram construídas bem próximas uma da outra. Jesus diz que ambas foram submetidas ao mesmo teste, enfrentaram a mesma tensão da natureza: Enfrentaram as tempestades, o transbordar dos rios e os fortes ventos. A diferença apareceu nesta hora, uma permaneceu firme, por que recebeu alicerces fortes e a outra ruiu por que não possuía alicerces. Jesus compara aquele que ouve e pratica as suas palavras com o homem prudente, que construiu a sua casa com alicerces fortes sobre uma rocha. Neste caso a casa é a vida que estamos construindo e a rocha são os ensinamentos que Jesus acabara de ministrar.

Para quem Jesus estava pregando?

O verso 28 diz que havia multidões ouvindo a Jesus e elas ficaram maravilhadas. Jesus estava pregando para seus seguidores, para aqueles que pararam para ouvi-lo. Perceba que apenas ouvir a mensagem de Jesus não faz de nós pessoas diferentes. Precisamos ouvir a mensagem de Jesus e tomar uma decisão de obedecê-la. “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será considerado um homem prudente...”. Ao contrário aquele que ouve e não as pratica será considerado insensato. Diante da exposição feita por Jesus as multidões precisavam tomar uma decisão. Jesus deixou bem claro qual era a melhor opção: “ouvir e praticar”.

Quem eram os dois homens?

O homem sensato – construiu sua casa sobre bases seguras. Este homem planeja, é paciente, tem uma boa visão de futuro, visa a segurança, busca sempre saber a forma certa de se fazer as coisas.

Quando fomos erguer o prédio da PIB em Belmonte/BA, lembro das enormes sapatas que foram cavadas até encontrar solo seguro para lançar os alicerces, por que aquele lugar era região de praia e um cálculo mal feito poderia levar todo o prédio a cair mais tarde.

O homem insensato – é um tolo, apressado, não mede consequências de seus atos, é impaciente, vive interessado em atalhos e em se dar bem. Em geral é descuidado.

Lembro-me de um caso que me contaram a respeito de uma laje que foram colocar no templo da IBAP há anos atrás, parece que os cálculos não foram bem feitos, e assim que terminaram de colocar, ela caiu por inteiro. Por sorte não havia ninguém em baixo. Parece que os cálculos não foram bem feitos.


Quais eram as duas casas e o que aconteceu?

A primeira casa era uma casa segura, por que tinha boa base, bons alicerces. Vieram as fatalidades e a casa permaneceu de pé.

A segunda casa era uma casa aparentemente boa, mas não havia alicerce, portanto era uma casa insegura. Esta segunda casa mostra que a aparência pode enganar. Vieram as tormentas da vida e ela ruiu.

O que Jesus quis concluir com este texto?

Todo aquele, que ouve as minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente..”.

A que palavras Jesus se referiu?

Jesus está se referindo a toda sua mensagem que acabara de pregar em seu sermão. Todas as questões por ele levantadas ali. Tudo o que está em Mateus 5 a 7. Aquelas foram as palavras de Jesus.

Jesus utiliza a figura das duas casas e compara aquele que ouve e pratica as suas palavras com o homem prudente, que construiu a sua casa com alicerces fortes sobre uma rocha. A casa é a vida que estamos construindo e a rocha são os ensinamentos que Jesus acabara de Ministrar. 

Conclusão

Em sua conclusão, Jesus leva os seus seguidores a tomarem uma importante decisão entre dois caminhos: a porta estreita e a larga. a porta estreita é a casa com alicerces, ela é mais difícil de ser construída, dá mais trabalho e os gastos são maiores. A porta larga é a casa sem alicerces, muito mais fácil de ser feita, e gasta-se bem menos, mas é uma economia não muito inteligente, por que ao final quem a construiu terá enorme prejuízo. Jesus não diz para seus ouvintes qual o caminho deveriam seguir, mas ele deixa claro que o homem prudente fará a melhor escolha, que é praticar as palavras ouvidas.

A coisa mais segura, mais sensata e mais prudente a fazer é ouvir as suas palavras e por em prática tudo o que ele ensinou no sermão do monte. Leia e releia todo sermão do monte bem devagar; deguste cada palavra. Releia as trinta e duas reflexões que foram feitas sobre os três capítulos de Mateus (5 a 7) e que estão gravadas neste blog, veja o que você ainda não consegue praticar, tome a decisão orientada por Jesus de praticá-las e ore pedindo ao Espírito Santo para te ajudar a cumprir todo o ensino de Jesus exposto em seu sermão.




segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Cristão, nem todos que se dizem ser são

Mateus 7. 21-23

Hoje em dia é mais comum uma pessoa declarar-se evangélico no Brasil. Houve um tempo no qual era bastante difícil declarar a fé em Jesus, porque haviam bem poucos crentes, e estes eram considerados como ETs. Lembro que eu recebia todo o tipo de bullying por ser sempre o único da turma que era crente. Nos últimos anos o evangelho esparramou-se por todo o País e esta situação mudou bastante, somente em poucas cidades ainda há resistência, a maioria no interior.

Entretanto, apesar de todo este crescimento de seguidores que estão aderindo a fé protestante, é preciso alertar para o fato de que uma pessoa declarar-se um cristão, não faz dela um cristão. É preciso bem mais que isto, e é para este detalhe que Jesus chama a nossa atenção neste trecho que chegamos do Sermão do Monte.
Dizer Senhor, Senhor, não basta

Uma pessoa pode ter todas as características de um cristão: se vestir, falar, comportar-se, mas não entrar no reino dos céus.  Nem todo o que diz “Senhor, Senhor” entrará no reino dos céus; mas todos aqueles que de fato entram, com certeza declaram isto. Qualquer que se recuse a dizer, jamais poderá entrar; não haverá lugar no céu para quem não tem a Jesus com Senhor de sua vida.

Falar o nome de Deus, ou ter um mero conhecimento intelectual sobre a existência de Deus, qualquer pessoa pode ter, Tiago 2.19 diz: “Até os demônios creem e estremecem”, apesar disto, eles continuam sendo espíritos malignos. O simples fato de dizer que Jesus é Senhor, não faz de uma pessoa um cristão, é preciso bem mais que isto.
Pregar sobre o nome do Senhor também não basta

Uma pessoa pode conhecer bem a Escritura Sagrada, mas a mensagem não significar absolutamente nada para ela. Ela pode até mesmo usá-la como usaria qualquer outro conhecimento filosófico, achar rico em conhecimento e virtude, mas sem ter qualquer significado espiritual. Ela pode até mesmo reconhecer que Jesus é o filho de Deus e salvador do mundo, mas ainda assim não ser um crente nascido de novo.
É possível um homem pregar corretamente os princípios da Palavra de Deus, e fazê-lo em nome de Jesus, e no entanto permanecer fora do reino de Deus. No Antigo Testamento temos a história de Balaão (Números 22) como um exemplo de pessoa que foi usada por Deus para anunciar a mensagem profética, entretanto, ele mesmo foi apenas um profeta mercenário. A mensagem em nada fez efeito no seu coração; ele não mudou sua postura, seu comportamento, apenas entregou a mensagem por que assim Deus ordenara.
O apóstolo Paulo demonstra grande preocupação com este fato, de tal forma que ele declara em I Co 9.27 “Mas esmurro o meu corpo... para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado”. Esmurrar o próprio corpo significa controlar tudo quanto a sua carne deseja fazer, seus desejos, suas vontades.

Pregar em nome do Senhor apenas não basta, é preciso ser aprovado tanto a mensagem quanto o mensageiro. Temos muitos pregadores de renome ao redor do mundo, com mensagens extraordinárias que fazem diferença na vida de muitos ouvintes. Multidões têm chegado ao conhecimento de Jesus através das mensagens destes homens, mas se a motivação deles for outra se não o Reino de Deus, estão correndo o risco de terem suas mensagens aprovadas, mas eles mesmos não entrarem no reino celestial.
Fazer sinais e maravilhas não basta

Há pessoas que dirão diante do Senhor que fizeram sinais e milagres no nome de Jesus. Porém se os seus nomes não estiverem escritos no reino de Deus, de nada adiantará tudo o que fizeram. Não adiantará prestar relatórios diante de Deus de todas as coisas boas que foram feitas: Mas Senhor, eu fui um bom pastor, levei muitas pessoas a salvação; eu fui um ótimo líder de células, minha célula foi a que mais multiplicou; eu fui um bom diácono, visitei muitas viúvas e doentes; eu fui do ministério de louvor, levei a igreja a profunda adoração; eu fui zelador, cuidei maravilhosamente do templo; eu fui um crente fiel, entreguei dizimo e ofertas de tudo o que recebi; eu orei por muitos que foram curados... Deus não quer ouvir nossos relatórios, por que ele já os conhece, tudo o que fazemos já está registrado no Livro da Vida.

Certa ocasião os discípulos foram enviados para evangelizarem e voltaram demasiadamente empolgados com o resultado: “Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos submetem” (Lucas 10.17). O Senhor Jesus os corrigiu dizendo: “não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”.  Jesus estava dizendo, não se deixem levar pelos aparentes resultados, alegrem-se por que vocês de fato são convertidos.
Conclusão

Jesus conclui de uma forma muito dura: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim...”. Será muito duro para muitos ouvirem isto de Jesus. Portanto não se engane nada mais é tão importante no reino de Deus do que fazer a vontade de Deus e a primeira coisa a fazer é ter convicção plena de que o seu nome está escrito no Livro da Vida.
Para ter esta certeza você precisa de pelo menos duas coisas: 1. Arrepender-se dos seus pecados; 2. Confessar publicamente a Jesus como seu salvador. Estas duas coisas juntas se chama conversão. Você já fez estas duas coisas?

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Os falsos profetas

Mateus 7.15-20

No estudo anterior falamos sobre a porta estreita e a impossibilidade de levarmos bagagens antigas neste apertado caminho que conduz ao Reino de Deus. Neste trecho em que chegamos, Jesus mostra alguns dos perigos, empecilhos e obstáculos com os quais se encontram todos aqueles que tentam iniciar esta caminhada no estreito caminho rumo ao reino dos céus.


Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores” (v. 15).


Quem são estes falsos profetas?  Como poderão ser reconhecidos?

O que Jesus afirma é que pelos seus frutos nós os conheceremos. Mas, não se enganem, eles não se parecerão com lobos, serão sutis, irão estar revestidos em pele de ovelhas. Isto quer dizer que não será fácil a sua identificação. A aparência poderá ser a mesma, mas os seus frutos os denunciarão. Ele poderá pregar algo que parece o evangelho, mas sempre será denunciado por seus frutos.

Se um homem pregar algo escancaradamente duvidoso, como exemplo o Henri Cristo e tantos outros que afirmam ser Jesus Cristo, saberemos de cara que são farsantes. O problema não são estas pessoas que claramente são impostores, a nossa dificuldade está naqueles que tem toda aparência de piedade, são sutis, parecem com os santos de Deus, falam como santos, mas trata-se de um disfarce, são na realidade falsos profetas. Se eles se apresentassem como realmente são, qualquer pessoa poderia reconhece-los facilmente.

O apóstolo Pedro afirma que estas pessoas “introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras” (II Pedro 2.1). Eles estarão junto como o povo de Deus, estarão no meio dos salvos, com a intenção de desencaminhar aqueles que estão na estrada apertada tentando entrar na porta estreita.

O que há de errado no ensino deles?

No ensino ministrado por eles não há o elemento da “porta estreita”, nem há o “caminho apertado”. O ensino deles parece bom, mas não inclui nenhum desses dois aspectos. Eles procuram agradar a todos e escondem o que vai contra aos maus hábitos do homem natural. Aparecem sempre “disfarçados de ovelhas”, e mostram-se tão atrativos, tão amáveis, tão agradáveis de serem admirados. Sua mensagem é tão suave, consoladora e confortadora! Ele agrada a todos, e todos falam bem dele. Jamais é perseguido por causa de sua pregação, e nunca é criticado por causa da mesma, por que de forma alguma fala sobre o pecado.

O falso profeta sempre prega a favor da paz ou como defensor de uma causa, mas é apenas uma fachada para atrair militantes e boas pessoas. Usam destes pretextos para falar contra os verdadeiros profetas. Isto aconteceu na época dos profetas veterotestamentários, como exemplo Jeremias: “Eles tratam da ferida do meu povo como se ela não fosse grave. "Paz, paz", dizem, quando não há paz alguma”(Jr. 8.11). Desta forma, o ouvinte destas pessoas continuam agindo normalmente, sem preocupar-se, por que para ele está tudo bem.

O verdadeiro profeta prega sobre a porta estreita e o caminho apertado e a dificuldade que temos em seguir por ele, e todo o sacrifício e esforço que precisamos empreender para continuarmos e avançarmos. Não trata-se aqui de ensinar sobre conceitos de moralidade ou castidade ou qualquer outro princípio para tornar-se uma pessoa melhor. Isto pode ser encontrado em boas escolas e outras instituições de ensino. Trata-se de uma mudança radical de todo o seu interior. Os fariseus erravam justamente aqui, eles tinham uma aparência de piedade, mas em seu interior era como sepulcro caiado.

Os falsos profetas e a questão do pecado e da santidade

Os falsos profetas não enfatizam a questão do pecado e arrependimento que nos levam a uma real mudança interior, eles pregam somente sobre um viver tranquilo, próspero, como usufruir o melhor desta vida, independente de uma transformação interior. Eles não gostam muito de falar sobre pecado por que isto afasta as multidões. Assim as pessoas seguem tranquilas para o inferno.

Eles também não enfatizam a santidade, em geral falam para as pessoas praticarem algumas coisas exteriores e pronto. Não se pensa na santidade em termos de “não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo, e a soberba da vida” (I Jo 2.15-19). Estes têm sido os maiores problemas da igreja pós-moderna, os crentes tem amado demasiadamente as coisas do mundo e se apegado a elas. A mensagem dos falsos profetas tem sido oferecer a graça barata e um evangelho que não transforma o interior. Oferecem uma salvação facilitada, e um tipo de vida fácil de ser vivido.

Conclusão

Temos hoje muitos falsos profetas, são verdadeiros lobos vestidos em pele de ovelhas; eles possuem aparência de piedade, mas querem somente juntar multidões para delas se beneficiarem. Eles não estão interessados na salvação, cuidado, pastoreio; muito menos na santidade. As suas motivações são totalmente egocêntricas, só pensam em si mesmos e como engordar suas contas. Por esta razão não tem dificuldades em oferecer o caminho mais fácil, não tem escrúpulos para apontar para o caminho largo. Jesus disse: “Tenham cuidado com os falsos profetas”. Eles são falsos orientadores, o seu caminho é aquele que conduz para a perdição.

A melhor forma de se precaver contra os falsos profetas é querer ter de fato um relacionamento profundo com Deus. Isto se inicia com o arrependimento dos pecados, um desejo de mudança completa e radical, um coração humilde e quebrantado diante do Pai. Portanto, se você ainda não entregou verdadeiramente sua vida a Jesus, faça neste momento, ore a Deus pedindo para que ele te receba como filho e te livre dos falsos profetas. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Deixando para trás antigas bagagens

Mateus 7.13-14


As melhores coisas nesta vida são justamente as mais difíceis de serem conquistadas. Coisas fáceis não tem valor. As melhores coisas desta vida estão justamente nas portas mais difíceis de entrar e o Evangelho não é diferente disto. Para entrar por esta porta é necessário deixar para trás antigas bagagens.

No Sermão do Monte Jesus nos ensina que a vida cristã é um caminho estreito e apertado desde o começo. No entanto, muitos têm a impressão que uma pessoa pode seguir o cristianismo em meio às multidões andando no caminho largo. Porém as coisas não são assim. O evangelho de Jesus Cristo anuncia abertamente, sem qualquer abrandamento, que a vida cristã é algo que começa por uma porta estreita e apertada.

Se quisermos caminhar por ali, há certas coisas que teremos de deixar de lado. Não há espaço para tais coisas, por que temos de inaugurar a nossa vida cristã passando por uma porta apertada e estreita. Uma boa ilustração para entendermos melhor isto é uma roleta de ônibus, que só pode passar uma pessoa por vez e não tem espaço pra passar com muita bagagem.

Primeira bagagem a ser deixada: as multidões

A primeira coisa que precisamos deixar para trás são as multidões e a maneira de viver do mundo. Veja o que Jesus disse: “larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela”. O evangelho do caminho largo e fácil não existe.

Somos tendenciosos a fazer o que todos estão fazendo e ir por onde todos estão indo para sermos aceitos nos grupos sociais que frequentamos. Em geral aquilo que é diferente é rejeitado e por esta razão somos levados a nos moldarmos aos padrões, costumes, hábitos e maneiras de se comportar-se da multidão. Se frequentamos uma roda em que todos estão bebendo, somos tentados a beber, se as pessoas estão fumando cigarro ou um ‘baseado’, somos instigados a participar, se a moda agora é ser homossexual muitos aderem a moda para não serem rejeitados. Quem não aceita os padrões são taxados por adjetivos que não gostariam de receber, do tipo homofóbico, quadrado, facista.. devido a esta pressão muitos simplesmente acompanham as multidões. Como cristãos acabamos andando na contra-mão da multidão, abandonando seus costumes e valores.

Devemos entender que uma coisa é abandonar a multidão, outra coisa é abandonar o caminho da multidão. Há pessoas que trocam seus círculos de amizades antigas após se converterem, mas suas atitudes continuam as mesmas de outrora. Me faz lembrar um programa televisivo onde o comediante dizia: eu tento sair da Bahia, mas a Bahia não sai de mim.

Abandonar a multidão não é cortar as amizades antigas ou deixá-los de lado, mas é começar a influenciá-los com novos costumes, é fazer a diferença no meio em que você frequenta. Jesus estava sempre no meio de pecadores, mas ele os desafiava a abandonar seus pecados e mudar de vida. Todo o pecador que sentava com Jesus saía com uma visão diferente da vida. Deixar a multidão é deixar de ser influenciado pelo pecado e passar a ser um influenciador pelo Espírito Santo.

Segunda bagagem a ser deixada: o padrão do mundo

Não conseguiremos entrar pela porta estreita se decidirmos continuar carregando as antigas bagagens. Se continuarmos com os mesmos comportamentos que a multidão, que diferença faremos como sal e luz para este mundo? O padrão do Reino é alto e totalmente diferenciado, alguns deles que aprendemos nos estudos anteriores:

Mas qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra (5.39); 

E ao que demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas (5.40-41); 

Eu porém vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei o bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem (5.44)

Não obedecemos estas coisas por instinto, na verdade sentimos vontade de fazer exatamente o oposto: revidar, nos defendermos, amar somente a quem nos ama e odiar a quem nos odeia. O problema é que esta bagagem não pode entrar pela porta estreita. Este é o padrão do mundo.

Terceira bagagem a ser deixada: o “eu”

O “eu” não pode entrar pela porta estreita. Para entrar pela porta estreita é preciso deixar o “eu” do lado de fora. O apóstolo Paulo quando escreve aos colossenses declara: “... vos despistes do velho homem...” (3.9), isto equivale a dizer que o velho homem foi deixado de fora. O nosso “eu” não tem lugar no reino de Deus.

A coisa mais difícil na conversão é abandonar o “eu”. Isto somente é possível através de um espírito quebrantado. Quando nos quebrantamos diante de Deus damos espaço para o Espírito Santo agir em nossas vidas. Jesus disse: “se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo..”(Mt 16.24).

Conclusão

A maneira de viver cristã é difícil. Não se trata de uma vida fácil. Ela é por demais gloriosa e maravilhosa para poder ser fácil. O padrão é muito elevado. É medíocre a pessoa que quer somente aquilo que é fácil. Essa é a vida mais elevada que jamais foi descrita diante da humanidade, e, por esta causa é tão difícil. Podemos compará-la a especialistas de qualquer área. Sempre haverá menos especialistas do que trabalhadores comuns, não importa qual seja o campo de conhecimento. Quando atingimos o nível mais elevado, em qualquer profissão na vida, o grupo sempre se torna menor. A vida cristã é de altíssimo nível, esta é a razão por que é tão difícil e poucos são os que conseguem.

As melhores universidades, os melhores cursos, os melhore treinamentos, os melhores empregos, as melhores carreiras, os melhores concursos, as melhores vagas... são as mais difíceis de serem alcançadas. São poucos os que conseguem entrar. Há lugares onde sobram vagas e falta gente capacitada para assumir. Estes lugares são difíceis de entrar por que são os melhores. Só com muito esforço ou pagando um preço bastante alto é que se consegue entrar nestes lugares. Assim é o céu. É um lugar maravilhoso. É o paraíso preparado para os vencedores. O apóstolo Paulo que foi até o terceiro céu disse que viu coisas indizíveis lá. O céu é o lugar de descanso eterno onde não haverá mais dor, nem pranto, nem doença, pobreza, lamento e nem morte. É o lugar que Jesus preparou para todos os que lá desejarem morar. Porém, por ser tão especial, a entrada é altamente seletiva, a porta é estreita e apertado o caminho e não comporta a multidão.

Você gostaria de entrar pela porta estreita? Jesus é esta porta. Para iniciar a sua trajetória rumo aos céus, você precisa entregar sua vida a Jesus. Jesus te convida: “vinde a mim”. Você gostaria de aceitar o convite de Jesus para entregar sua vida a ele? Ele te ajudará a andar no caminho apertado e passar pela porta estreita, você não estará sozinho nesta jornada. Se você quer, ore neste momento, fale com Deus dizendo: “Deus, eu quero aceitar o seu filho amado Jesus em minha vida e em meu coração, eu quero a partir de hoje, andar pelo caminho apertado e entrar por esta porta estreita. Me ajude nesta caminhada. Amém”