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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Sal e luz da terra

Mt. 5.13-16

Terminamos as bem-aventuranças, aprendemos que são bem aventurados aqueles que foram quebrantados pelo Senhor e hoje se parecem com ele. Devemos ser humildes de espírito, misericordiosos, mansos, ter fome e sede de justiça. Esta é a receita para nos tornarmos sal da terra. Para que possamos dar sabor, precisaremos estar juntos e não separados deste mundo. Não há como temperar a comida colocando o sal do lado de fora da panela. Portanto, assim como Jesus, o crente precisa estar no mundo para fazer diferença.

1. Para que servem os crentes no meio da humanidade?

O crente não é uma pessoa que vive isolada. Ele está no mundo e interage com as pessoas, muito embora não pertença mais ao mundo. Na verdade ele o crente é um representante dos céus aqui na terra. Tem um cântico do Cantor Cristão que diz "Sou mensageiro aqui, em terra estranha estou, do reino lá do céu, embaixador eu sou". Aprendi com a organização Embaixadores do Rei que o Embaixador é aquele que representa o seu rei na corte de outro.

O crente precisa ter uma perspectiva diferente dos demais; todavia, isso jamais significa que ele deve retirar-se da vida ativa deste mundo. Esse tem sido o mais notável erro do monasticismo, separar o indivíduo da sociedade e passar a viver contemplativamente. O crente precisa estar presente no mundo com a finalidade de fazer diferença.

Segundo Lloy-jones o sec XX, sem dúvidas foi um dos mais interessantes períodos que o mundo jamais conheceu. A época da efervescência da teoria da evolução. Filósofos, poetas, líderes políticos apostavam alto na evolução humana em todos os níveis. As guerras seriam abolidas, as enfermidades seriam erradicadas, o sofrimento iria desaparecer. O século XX seria fantástico. As massas populacionais, através de uma correta educação, não mais se entregariam ao alcoolismo, à imoralidade e vícios. Em pouco tempo o mundo seria transformado em um paraíso. Através de conferências internacionais, todos os grandes problemas do mundo encontrariam soluções.

Entretanto todo este otimismo começou a ruir a partir da primeira guerra e foi enterrado após a segunda grande guerra mundial. Filósofos tiveram que repensar o seus prognósticos. Perceberam que o homem tem uma essência má, que se não for freada, não haverá limites para a maldade de seu coração. O mundo é decaído, é pecaminoso e é mal. A maldade é uma bactéria, um vírus, que vive no homem. Elas são infecciosas e a menos que sejam neutralizadas, causarão enfermidades muito graves.

As escrituras estão repletas de intermináveis ilustrações a esse respeito. Em Gn 6.5 já fala a respeito do começo deste grande mal no coração humano.  A partir daí a coisa só cresceu até chegar a destruição no dilúvio. Mas, mesmo após a seleção de uma família bendita, esta semente novamente cresceu e outra vez encontramos a deterioração do ser humano, culminando na destruição de Sodoma e Gomorra.

Esta é razão pela qual precisamos de crentes no mundo, para gerar um equilíbrio, para que tenhamos posições sensatas e vozes que apontem para um caminho melhor. Pessoas que exerçam boa influência e tragam esperança para momentos de crises.

2. O que temos de parecidos com o sal?

O sal, embora completamente diferente em composição de todos os demais alimentos a que é misturado, impõe-lhe um sabor. Não é preciso muito sal para temperar, basta um punhado. Assim é a vida do crente, onde ele estiver impõe sua presença por causa de sua essência.

O sal também é utilizado para preservar o alimento, quando utilizado, ele impede sua putrefação. Este também é o papel do crente nesta terra, impedir que a terra se estrague completamente e se perca. Se o cristianismo fosse retirado desta vida e deste mundo, a terra certamente se apodreceria.

3. O que temos de parecidos com a luz?

A luz é utilizada para alumiar, mostrar, iluminar algo que está em trevas, portanto escondido, não pode ser visto: um carro alumia a estrada, uma lanterna ilumina o caminho, uma lâmpada em casa clareia todo o ambiente. Assim é o crente, a sua vida, a sua forma de viver expõe o pecado. Não precisa ele fazer nada, o simples fato dele estar presente em um determinado grupo já mostra tudo o que está errado. As pessoas que querem fazer algo errado ficam incomodadas.

Funciona assim: imagina que alguém esteja fazendo algo muito errado, escondido, você acha que ela gostaria que alguém acendesse uma luz bem forte perto dela? Claro que não! Por isto o crente santificado incomoda e é perseguido simplesmente por ser parecido com Jesus.

4. Como podemos nos tornar sal e luz desta terra?

Quando nos convertemos recebemos a essência do Cristo e por isto passamos a ser luz e sal, no entanto este sal pode se tornar sem sabor e a luz opaca e escondida. Esta é a questão pela qual alguns cristãos não fazem diferença onde eles estão.

Ser sal e luz deve estar na essência do crente. Desta maneira, onde você estiver deverá naturalmente temperar e iluminar o ambiente. A forma do cristão ser e agir fala por si mesma, na maioria das vezes sem utilizar palavras.

O nosso desafio é caminhar no processo diário de aproximação de Jesus. Quanto mais nos aproximamos de Jesus, mais concentramos sabor ao sal e mais aumentamos a luminosidade de nossa luz.

Agora, pare um pouco e pense sobre algumas situações onde você esteve: o que estava sendo falado ou feito de errado naquele lugar? As pessoas se incomodaram com sua presença? A sua presença fez alguma diferença? Se não fez, talvez você precise aproximar-se um pouco mais de Jesus. Ore, se arrependa e peça ao Senhor Jesus para preencher toda a sua vida com a sua essência, faça isto e seja sal e luz para uma geração que se perde em meio às densas trevas.

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