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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Nascimento e vida de Jesus

Mt 1.18-25

O nascimento de Jesus é um grande evento histórico. A história foi repartida em antes e depois de Jesus. A era cristã se inicia no nascimento de Jesus. A vida de Jesus é contada e recontada a pelo menos dois mil anos. Nenhum outro personagem histórico jamais tão conhecido. O seu nome, Jesus, já suscitou tanto os maiores ódios existentes, quanto os maiores atos de amor. Nenhum outro nome teve maior influência no universo, do que Jesus.  

Porém, apesar de tudo isto, Jesus ainda é bastante desconhecido.

A profecia do Seu nascimento

Desde o Gênesis a vinda de Jesus é profetizada. O apostolo Paulo afirma que Gn 3.15 Fala a respeito de Jesus, quando se refere “ao seu descendente”: “Assim também as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. A Escritura não diz: "E aos seus descendentes", como se falando de muitos, mas: "Ao seu descendente", dando a entender que se trata de um só, isto é, Cristo” (Gl 3.16).

Os Profetas do Antigo Testamento anunciaram a sua vinda: “seu nome será: maravilhoso conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, príncipe da paz” (Is 9.6).

Seu nascimento

Jesus é o próprio Deus encarnado. Seu nascimento deu-se por intermédio do Espírito Santo fecundando o óvulo de uma jovem chamada Maria. Ela estava noiva (prometida) a José. O anjo lhe comunicou que ela ficaria grávida e que seu filho seria Jesus. José seu noivo também foi alertado pelo anjo sobre o nascimento de Jesus.

Devido a um recenseamento decretado por Cesar Augusto, José e Maria tiveram que ir para Belém, para se recadastrarem. Naquela cidade Jesus nasceu (Lc 2.1-7), cumprindo-se assim o que fora profetizado por Ezequiel 5.2.

Nasceu na plenitude dos tempos

“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4).

Deus planejou o tempo certo de sua visitação na terra. Quando ele veio, foi o tempo propicio para que o seu Reino fosse instaurado:

Havia paz na terra - Roma dominava o mundo como um grande império. Desta forma, as pessoas podiam viajar para todos os lados. Isto facilitou a expansão do evangelho;

A língua grega facilitava a comunicação – o grego naquele tempo era mais popular do que o inglês hoje;

A cultura helênica – a cultura grega ajudou a criar um ambiente intelectual propício para o entendimento e propagação do cristianismo.

Conclusão

O nascimento de Jesus não foi casual, houve todo um preparo de Deus para a sua visitação na terra. O plano de Deus foi fazer-se homem, habitar entre nós e estabelecer o seu reino. Roma achava que detinha todo o poder, mas Jesus disse para Pilatos: “Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado” (João 19:11).

A missão principal de Jesus foi de religar o homem perdido a Deus. Através de sua morte na cruz, Jesus faz isto. O seu nascimento nos trouxe fé e esperança; a sua vida nos apresentou novos princípios de viver, até então desconhecidos; a sua morte nos apresenta o plano de salvação deste mundo tenebroso.


Devemos receber a Jesus em nosso coração. Isto significa aceitar a sua vida em nossas vidas. O sangue de Jesus sobre nós tem um significado espiritual de nos perdoar de nossos pecados através do arrependimento sincero. As mensagens de Jesus registradas nas Escrituras são preciosos ensinamentos de como deve ser a nossa ética enquanto cristãos. A sua morte nos revela que a eternidade no céu deve ser mais valorizada do que poucos anos nesta terra.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Uma carta do futuro sobre a experiência em família

Caro amigo REV25565, como tem passado?

Tenho estudado sobre um tempo onde os pais criavam muita expectativa pela vinda de uma criança. As progenitoras carregavam os filhos na barriga, que absurdo! Naquele tempo, quando uma criança nascia ou era adotada, definia-se qual era o sexo pelo órgão genital. Quando ainda na barriga da mãe, o médico fazia o ultrapassado exame de ultrassonografia e perguntava: vocês gostariam de saber o sexo? A maioria dos pais, não se aguentando de ansiedade, logo inquiriam: o que é doutor, menino ou menina? O médico respondia, a partir da visualização do órgão sexual. Surreal!

Era bem complexo este modo de ser da sociedade. Hoje é tão mais prático, as crianças são fabricadas sem sexo e escolhem o querem ser. Basta uma pequena modificação no DNA e a troca dos órgãos e pronto. Não tem mais este negócio de pai e mãe definido, que prendia as crianças a um pequeno grupo social sanguíneo ou adotivo, que tinha toda a responsabilidade sobre a criação e educação da sua prole. Ufa, imagina que trabalho cada pessoa tinha, não deveria sobrar tempo pra nada. Descobri em minhas leituras, que as mulheres é quem faziam praticamente todo o trabalho: cuidado com a criança, administração da casa, trabalho secular, estudo, etc.. gente, como conseguiam? Este pequeno grupo era a menor célula da sociedade, era chamado de família.

A fertilização dos filhos da nação in vitro é muito mais simples. Verifiquei que tudo começou a mudar quando o estado assumiu toda a responsabilidade sobre a educação dos filhos e definir qual seria a ideologia que ele iria seguir. A partir deste ponto pouquíssimos casais optaram por ter filhos. Com isto a população mundial foi envelhecendo e desaparecendo, quase entrou em extinção. Muitas pessoas aderiram aos jogos eletrônicos de filhos virtuais. Afinal, estes poderiam ser criados da forma que os pais virtuais decidissem. Este jogo viralizou rapidamente, todos queriam filhos virtuais, criados a moda antiga. Até que o jogo foi proibido por estimular a volta do extinto conceito de família. O seu criador foi condenado à prisão solitária perpétua. Quando as indústrias e poderosas organizações começaram a entrar em colapso devido à falta de mão de obra, tentaram estimular a sexualidade livre, pra ver se os adolescentes engravidavam, mas não deu certo. Nem mesmo eles queriam passar por este constrangimento de carregar filho para o estado. Tentaram as mães de aluguel, mas somente as viciadas é que submetiam a este vexame. Até que o Congresso achou melhor criar o Ministério de Reprodução e Controle populacional.

Lembro que quando estava no ultimo ano da faculdade, o professor de ética pediu para pesquisarmos sobre o conceito de família, uma vez que os alunos desconheciam completamente o que seria isto. O assunto gerou grande polêmica e foi parar nas mãos da corregedoria da educação do estado. O professor foi afastado por incentivar uma prática legalmente proibida há mais de cem anos. Este fato foi parar em sua ficha única de trabalho. Nunca mais pôde trabalhar como professor.

Ontem eu recebi um panfleto sobre par perfeito, onde uma pessoa pode adquirir um animal adestrado para seu companheiro ou companheira. Parece que este negócio vai bem, tenho visto a cada dia empresas especializadas no ramo. Muitas pessoas hoje preferem ter um relacionamento com um animal, acham eles mais carinhosos e não reclamam. Algumas pessoas tem preferido relacionar-se com plantas, porque elas não falam, e não se movem. Não geram problemas de relacionamento. O grande problema, que tem gerado muita polêmica, é sobre as heranças. O que fazer com o patrimônio deixado para animais e plantas. O governo pensa em instituir um Ministério para cuidar especificamente deste assunto, tamanho a proporção alcançada.

Fui convidado, por meu antigo professor, para participar de um grupo de pesquisa. Eles são considerados subversivos e caçados pelo serviço de inteligência. Nós temos pesquisado sobre o conceito de família antiga. A partir das descobertas montamos uma experiência interessante: Nomeamos um homem como pai, uma mulher como mãe e os mais novos como filhos e netos. A experiência tem sido estranha, uma vez que não entendemos direito a dinâmica de como funcionava este grupo social. Mas, tem sido uma experiência acolhedora. Melhor do que as terapias do governo, que só desejam nos fazer felizes, o tempo inteiro. É interessante como a dor, a doença, as complicações do sistema familiar antigo, aproximam as pessoas. Nós divergimos, discutimos e até brigamos de vez enquanto, mas isto ao invés de nos separar, nos fez conhecer um ao outro, ainda bem mais. Este evento nos fez sair da superficialidade do relacionamento frio que conhecemos e nos deu uma razão para viver.

Há alguns nos eu estava totalmente depressivo. Tive que ficar um ano na fila para conseguir uma vaga para terapia do governo. Muita gente tem morrido antes de conseguir sequer agendar. Esta epidemia de depressão tem preocupado muito o Ministério da Saúde. Apesar das inúmeras universidades formadoras de profissionais, a demanda é muito grande. O número de suicídio tem aumentado dia após dia. Até mesmo entre profissionais da área, há muitos que tiram a sua própria vida. As pessoas se sentem vazias, apesar de terem todo o sustento do governo. Se sentem como se não tivessem um propósito. Toda a sensação de prazer oferecida pelo serviço social, como forma de terapia, é insuficiente para estancar a dor da alma. Eu te confesso que este grupo familiar, tem sido bem mais benéfico pra mim do que os badalados grupos de amor. Todo aquele sexo aberto, de todas as formas, no inicio parece preencher, mas com pouco tempo percebe-se que é apenas um paliativo. O governo bem que tentou inovar através das terapias com animais e as chamadas crianças objeto. No entanto me pareceu algo errado, apesar da mídia em geral anunciar como algo bom e saudável. Eles afirmam que estas crianças são clones sem almas, e por isto são consideradas inumanas. Porém, eu e meus amigos, do sistema único de moradia, decidimos não participar desta forma de terapia. Se não bastasse a permissão de relacionamento consensual entre adultos e crianças como forma educativa, agora isto.

Eu li, em um dos artigos antigos, que os pais é quem orientavam os filhos em sua ideologia, e o estado só preocupava-se em ensinar as matérias básicas. Achei confuso isto, como poderia ser isto? Deveria ser uma confusão muito grande, cada um tendo a liberdade de escolher a ideologia de vida que quisesse. Como eles iriam concordar ou padronizar os comportamentos? Deveria ser muita loucura. Se hoje, todos vivendo sobre a ideologia do governo, as coisas estão assim, imagina como deveria ser no passado.

Este exercício de escrever cartas é bem cansativo, mas respeito a sua decisão de não usar equipamento eletrônico algum. Gostaria de convidá-lo para participar do nosso grupo familiar, não precisa ser integrante permanente. Eu li que eles tinham uma categoria chamada de primos, que somente encontravam-se de vez enquanto. Quem sabe você não gosta do grupo e possa se tornar um primo. Mas, não comenta isto com ninguém, este assunto é bastante perigoso e corremos o risco da reclusão permanente em solitária, de acordo com as novas leis.

Cordialmente,


PR3287 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Hipocrisia e Reino de Deus não combinam!


Hipocrisia não faz parte do Reino de Deus, é preciso esvaziar-se de si mesmo. Medite nesta mensagem:




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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

VEJA - Essa gente incômoda observada por um cego!

Quem leu o artigo da revista Veja ('Essa gente incômoda') vai entender! Trata-se de um texto pobre, intolerante, que expressa preguiça e um enorme preconceito por parte do autor, que parece desconhecer completamente o assunto que propôs escrever: uma crítica a fé evangélica. É mais um desabafo do que realmente notícia. É impressionante como uma revista de renome permite que um texto tão ruim seja publicado. Ficou parecendo um ato de desespero.

O autor está tão cego em suas pobres convicções, que não percebe que ele está olhando apenas para o que lhe é aparente. No texto não há fontes de pesquisas, não há apontamentos de números, não há dados ou informações históricas, não há nada! Apenas falácias, que faz parecer mais um artigo de revista de fofocas. Alguém precisa dizer para ele que para afirmar qualquer coisa é preciso antes fazer uma pesquisa séria sobre o tema a ser tratado. Para não ficar parecido com posts de adolescentes ingênuos, que acredita em tudo o que vê na TV ou nas mídias sociais.

Uma das coisas que me chamou atenção é que o autor parece concordar com a ideia de que todos os evangélicos são iguais, pobres, burros, ignorantes e desprezíveis. Talvez ele desconheça que existam evangélicos em todas as camadas sociais. Dentre eles: juízes, promotores, doutores, professores universitários, empresários.. Mas, isto na verdade não faz a menor diferença. Ele chega a mencionar Nova York: "enquanto em Nova York e no resto do mundo bem-sucedido as pessoas vão a concertos de orquestras sinfônicas e não admitem a circulação de preconceitos". Gente, quanto desinformação! Os USA é um País originalmente e predominantemente protestante. Há quatro vezes, lá, o número de protestantes, que existem aqui. Há megas igrejas, muito maiores do que temos em nosso País e denominações de todo o tipo. Afinal, eles são os paladinos da democracia e um País aberto a todas as religiões.

O assunto "evangélicos" é de fato algo bastante sério e deveria ser levado com seriedade, uma vez que já representa mais de um terço da população. Preconceito, desprezo, ódio, ataques, não resolverão nada. É preciso tratar o assunto com maior clareza e vontade. Apenas afirmar com ironia que os chamados mais esclarecidos e ricos é que desenvolve este preconceito é chover no molhado. 

Este tipo de pessoas, citadas pelo autor, acusam "os evangélicos" de praticar todo o tipo de preconceito, mas não deixam um só momento de discriminar, atacar, ofender. Contem para eles que preconceito existe em toda parte, em todo o canto, e cabe a sociedade combatê-lo, inclusive o preconceito contra "evangélicos". Assim como o autor, muitos veem os "crentes", como "um problema sem solução".

Talvez ele achou interessante que o mundo soubesse o que ele pensa sobre o assunto, ok, agora sabemos que ele não sabe realmente nada! É um completo ignorante da matéria. Seu artigo só serviu para mostrar o quanto ainda existe preconceito contra a fé evangélica. Há tanto preconceito que até limita o uso da inteligência e do bom senso. Não se trata de preconceito contra marginais disfarçados de pastores ou contra estelionatários da fé. Se fosse isto, todos os evangélicos de bem aplaudiriam e concordariam e fariam coro, pois esta é a nossa luta diária. A intolerância é de fato contra aqueles que acreditam e pregam a Bíblia como revelação do Deus criador. É uma intolerância contra aqueles que querem preservar valores morais e de família.  

Esta intolerância não é algo novo. Desde os primeiros séculos, cristãos eram atirados nas arenas, para servirem de espetáculo para uma plateia embebecida de ira contra a fé em Jesus. Eles eram comidos vivos por leões. Pais, mães, amigos, bebês, velhos.. sem piedade, servindo de alimento vivo para animais famintos. O que mudou é apenas a forma de perseguição. A novidade do momento é praticar os ensinos que foram atribuídos mentirosamente a Lenin: "acuse-os do que você faz, chame-os do que você é". 

Sergio Rosa

O segredo das orações atendidas

I Jo 5.14, 15

Qual é o segredo das orações atendidas? O que posso fazer para que as minhas orações sejam atendidas? Esta é a pergunta que muitos fazem a respeito da oração. Vamos refletir no que João disse a respeito do assunto.

Pastoreei por cerca de oito anos na pequenina cidade de Belmonte, sul da Bahia. Quando lá cheguei, havia apenas um pequeno e tosco templo. Deus me encheu de amor por aquela pequena igreja e me deu uma visão: construir um belo templo. Era uma igreja de 86 anos, naquela época, e até então nenhum outro pastor havia conseguido sequer reformar o templo. Aceitei o desafio e comecei a orar pedindo ao Senhor que nos desse os recursos para aquela obra. Orei sem sessar e levei a igreja a orar muito por aquele projeto. Deus atendeu a minha oração. O resultado foi que construímos todo o prédio em menos de dois anos.

Qual foi o segredo? A minha oração estava de acordo com a vontade de Deus. Deus queria ver um majestoso templo construído ali. Eu aceitei o desafio. Ele proveu tudo o que precisava. Gostaria de usar meu humilde exemplo para meditarmos sobre qual é o segredo da oração que Deus atende?

1. A oração que Deus atende é aquela feita com confiança Nele

E esta é a confiança que temos para com ele” (v. 14).

Confiar é crer que o que Deus fará é o melhor. Andar com Deus é desenvolver uma confiança plena no criador. É fácil crer naquilo que estamos vendo e é palpável. Difícil é confiar em Deus a qual não vimos. O que Deus espera de nós é que confiemos nele sem hesitação.

Um cônjuge que confia plenamente, não duvida em tempo algum que o outro o irá traí-lo ou decepcioná-lo. Um se sente confortável e seguro na presença do outro. Da mesma forma os filhos diante de seus pais, se sentem seguros e amparados. Da mesma maneira devemos confiar de que Deus não irá nos decepcionar. Ele ouvirá a nossa oração, e fará o melhor.

2. A oração que Deus atende é aquela que é feita de acordo com a sua vontade

Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”. (v.14).

Orações contrárias à vontade de Deus já saem de partida com a resposta negativa. Tiago 4.3 diz que há pessoas que oram pedindo coisas para gastar em seus próprios deleites, e por isto não receberão. Isaias 59.2 afirma que há pessoas que não terão suas orações ouvidas por estarem em pecado contra Deus. Não se trata aqui de um pecado cometido, mas o viver em uma situação de pecado, sem arrependimento. Desta forma, há orações que não serão respondidas, porque contrariam a vontade de Deus.

Talvez alguém pergunte: como podemos descobrir a vontade de Deus? Vamos ilustrar isto: Quando convivemos muito tempo com uma pessoa e nos tornamos muito próximas dela, acabamos conhecendo os hábitos e vontades daquela pessoa. Isto acontece muito com casais casados há muito tempo, que desenvolveram uma boa relação. Às vezes basta um olhar, pra saber o que o outro deseja. Assim é o nosso relacionamento com Deus. Quanto mais nos aproximados Dele, quanto mais o conhecemos, mais descobrimos qual é a sua vontade.

3. A oração que Deus atende é aquela feita com fé

estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito” (v. 15).

Hebreus 11.1 diz que fé é a certeza das coisas que se esperam, mas não se veem. Fé é a convicção de que Deus ouviu a nossa oração e irá nos atender. Fé não é pensamento positivo. Fé não é torcer, como fazemos com um time de futebol jogando. Fé é a convicção plena de que a coisa irá acontecer. Isto é inexplicável, porque é o Espírito Santo quem nos capacita a ver o impossível e crer no sobrenatural.

O Novo Testamento conta a experiência de uma mulher que sofria a doze anos de uma enfermidade (Lucas 8.43). Ela tinha uma confiança plena que Jesus poderia curá-la. A sua oração foi simples, mas com uma fé extraordinária: Se eu ao menos tocar em suas vestes, serei curada. Ela tocou, e foi curada (Lucas 8.44). Muitas pessoas naquele dia tocaram em Jesus, mas somente ela foi curada. De alguma forma, a fé dela a fez se destacar em meio a multidão.

Uma oração feita sem fé não pode agradar a Deus.

Conclusão

O segredo da oração respondida está na confiança em nossas orações. Devemos confiar plenamente que Deus nos ouve e nos atende; Devemos aprofundar a cada dia o nosso relacionamento com Deus, buscando a cada dia conhecê-lo melhor. Desta forma, naturalmente, iremos saber qual é a sua vontade; Na oração, a confiança e a fé são fatores fundamentais para alcançar o favor de Deus.


Quanto tempo você investe na oração diária? Quer conhecer mais ao Senhor e saber qual é a sua vontade? Passe mais tempo ao lado dele, do que em qualquer outro lugar ou pessoa. Com o tempo, você não apenas conhecerá a vontade de Deus, mas ficará mais parecido com ele. Todo bom pai, gostaria que seus filhos se parecesse com ele.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Mateus o coletor de impostos

Mateus 9.9

Exceto por Judas Iscariotes, os doze discípulos eram oriundos da Galileia. Aquela região toda era predominantemente rural, sendo formada por cidades pequenas e vilarejos. Seu povo não fazia parte da elite, era basicamente formada de pessoas simples. Não eram conhecidos por terem um alto grau de instrução ou qualquer destaque empresarial ou religioso. Eram, em sua maioria, pescadores e lavradores. Mateus era desta região.

Características de Mateus

Em Marcos 2.14 Mateus é chamado por seu nome judeu, “Levi, filho de Alfeu”. Quando Jesus o chamou, Mateus era um coletor de impostos, um publicano. Os coletores de impostos eram odiados em todo o Israel, rejeitados, considerados traidores. Eram homens que compravam do imperador romano o direito de cobrar impostos, uma espécie de franquia. Eles cobravam os impostos, com frequência, a força.

Tal ocupação, de coletor de impostos, transformava Mateus num traidor de sua nação. Provavelmente, devido a este fato, ele também era um excluído religioso, certamente proibido de entrar em qualquer sinagoga. Cerceado da comunhão entre os membros da sua religião.

Seu chamado

Mateus 9.9 narra o seu chamado: “Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: segue-me! Ele levantou e o seguiu”.  

Qualquer judeu de bem, em sã consciência, jamais escolheria como profissão ser um coletor de impostos. Assim, Mateus deve ter ficado estupefato quando Jesus o escolheu. Jesus o viu sentado na coletoria e disse: “Segue-me!” (Mateus 9.9).

Imediatamente e sem qualquer hesitação, Mateus “se levantou e o seguiu.” Ele abandonou a coletoria e renunciou à sua profissão amaldiçoada para sempre e tornou-se um grande apóstolo. Mateus era um judeu que conhecia e amava o Antigo Testamento. Seu evangelho cita o AT 99 vezes. São mais vezes do que Marcos, Lucas e João juntos.

Seu interesse em evangelizar seus amigos

Nos versos seguintes, Mateus prossegue dizendo: “E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos”. Ele convidou muitos de seus colegas publicanos para conhecerem a Jesus. Ele estava tão empolgado de ter encontrado o Messias, que desejou apresentar Jesus para todos os seus amigos. Assim, ele organizou um grande banquete em homenagem a Jesus e convidou essas pessoas.

Por que Mateus convidou coletores de impostos e outros indivíduos desprezíveis? Por que era o único tipo de gente que ele se relacionava. Aquelas pessoas eram tão sedentas por Jesus quanto Mateus. Todas elas necessitavam ter um encontro com Jesus. Quanto mais alguém seja pecador, quanto mais necessita da graça de Jesus. Aquelas pessoas eram completamente carentes da maravilhosa graça de Jesus.

Assim os seus únicos amigos eram criminosos, vagabundos, prostitutas e gente dessa categoria. Foram essas pessoas que ele convidou à sua casa para banquetear e conhecer a Jesus. É claro que as pessoas da instituição religiosa ficaram indignadas e escandalizadas. Não tardaram em expressar suas críticas aos discípulos. No entanto, Jesus respondeu afirmando que eram justamente aquelas pessoas que estavam doentes, portanto, eram elas justamente as que mais precisavam de cura. “Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mateus 9.12).

Conclusão

Dos apóstolos de Jesus que escreveram alguma parte do Novo Testamento, Mateus é o que mais cita o Antigo Testamento em seu evangelho. Este fato nos revela que ele era um profundo conhecedor das leis de Deus. Mas, apesar de todo o seu conhecimento, ele aceitou trabalhar para Roma, contra o seu próprio povo. Não se sabe o motivo que o levou a tornar-se um coletor de impostos. O que sabemos é que ao ser chamado por Jesus, ele largou tudo e o seguiu. Tudo o mais perdeu a importância para ele. A partir daquele momento ele tinha uma nova razão para viver. 

Não há nenhum relato confiável de como ele foi morto, mas as tradições mais antigas indicam que foi queimado numa fogueira. Assim esse homem que abandonou uma carreira lucrativa sem pensar duas vezes continuou disposto a dar tudo de si por Cristo até o fim.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

A nossa vitória vem do Senhor

Josué 6 1-20

O povo hebreu havia acabado de atravessar o Jordão e agora estava rumando para o seu primeiro enfrentamento, Jericó. Tratava-se de uma cidade totalmente cercada por muros, até então, intransponíveis.

Na busca por alcançar um objetivo enfrentamos muitos obstáculos; alguns menores outros maiores, de qualquer forma, um obstáculo é algo difícil de ser vencido, algo que muitas das vezes nos amedronta, e achamos que não iremos conseguir. Obstáculos são etapas da vida que precisam ser vencidas, e não um empecilho para nos paralisar ou até mesmo nos destruir.

Em sua trajetória, rumo à conquista da terra prometida, o povo hebreu primeiro teve pela frente o rio Jordão, que foi miraculosamente aberto por Deus. Os israelitas atravessaram o rio sem molhar os pés. Agora eles enfrentariam seu primeiro adversário humano, o povo de Jericó.

A conquista da terra de Canaã havia sido prometida por Deus, mas isto não quer dizer que não teriam difíceis enfrentamentos. Pelo contrário, eles teriam que desalojar todo o povo que morava naquela região. Segundo o relato dos doze espias, que Moises havia enviado para observar a terra, tratava-se de homens poderosos e gigantes (Nm 13.25-33). Destarte, eles teriam que lutar como nunca haviam lutado antes.

Para conquistar vitórias é preciso ter coragem e vencer os muitos desafios da vida. Gostaria de ver alguns passos que devemos tomar diante dos enfrentamentos da vida:

1. Adoração – Assim como foi na abertura do Jordão, Josué usou a mesma estratégia, convocou os sacerdotes para que eles fossem à frente da conduzindo a arca da Aliança. Este detalhe nos mostra que Josué se preocupava com a adoração. A arca da aliança representava a presença do Senhor. Os levitas e sacerdotes eram as pessoas responsáveis pelo culto. A adoração precisa ser a coisa primeira em nossas vidas. Antes de qualquer enfrentamento ou decisão importante, adore ao Senhor. A adoração atrai a presença do Senhor. É como disséssemos para Deus: o Senhor é muito bem vindo em minha vida.

2. Disposição – A estratégia que o Senhor deu a Josué era para rodear a cidade por seis vezes, e na sétima vez seriam sete vezes (v. 15). Sete dias, carregando a arca da Aliança, não se sabe o peso dela, mas posso garantir que era bem pesado, era todo coberto de ouro. Um chute é que seja algo próximo aos 200kg. Mas, é apenas um chute.

Para se alcançar a vitória é preciso muita disposição, é preciso suar a camisa, aquele que se acomoda a determinada situação, não consegue alcançar a vitória.

3. Vibração – As seis voltas que antecederam teriam que ser dadas sem falarem nada, nem um pio, nem uma palavra. Fiquei pensando o porquê disto e me ocorreu que deveria ser para que eles não murmurassem em meio à caminhada e viessem a desestimular ao outro. De qualquer forma, aprendo que antes da realização de um grande projeto é bom que você esteja calado, pode ser eu você conte para alguém e este projeto já nasça morto.

No sétimo dia eles teriam que dar sete voltas, e na sétima volta os sacerdotes iriam tocar as trombetas e todos iriam gritar bem forte. Por que eles teriam que gritar? Vocês já foram a um estádio de futebol ver o seu time jogar? O que você sente quando a torcida grita? Ou quando ela canta a musica do seu time. Milhares de pessoas cantando, chega a arrepiar. Isto que você sente é vibração. É importante vibrar diante de um grande projeto. Principalmente vibrar com as coisas de Deus. A apatia faz parecer que tal coisa que fazemos não representa nada profundo, é sem muito valor.

Conclusão

Com a adoração e o grito de vibração do povo as muralhas de Jericó vieram ao chão. O Senhor concedeu ao povo hebreu a vitória sobre aquela batalha.

Nos enfretamentos da vida que vem sobre você, a primeira coisa que você precisa fazer é adorar ao Senhor, portanto, faça com todas as suas forças. Não anuncie os seus projetos antes da sua realização, para que ninguém venha te desanimar. Vibre com todas as suas forças diante de seus enfrentamentos, não seja apático diante da batalha.

Se afirmamos que Deus é a melhor coisa que pode acontecer na vida de um ser humano, temos que admitir que devemos dar a ele o nosso melhor. O melhor da nossa adoração, o melhor dos nossos momentos, o melhor do nosso ser. Vibre muito na presença de Deus! Alegre-se nele de todo os eu coração.

Assim como o Senhor concedeu a vitória ao povo hebreu que estava na liderança de Josué, o Senhor também te dará a vitória sobre suas lutas. Confie em Deus. “uns confiam em carros, outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus” (Sl 20.7).


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Natanael, o apóstolo xenofóbico

João 1.43-51
Xenofobia – desconfiança, temor, antipatia ou rejeição pelo que vem de outro lugar.

Os Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) e o livro de Atos não contêm detalhes sobre a origem, o caráter ou a personalidade de Natanael. Na verdade, cada um deles o menciona uma única vez, ao apresentar a lista dos 12 discípulos. O Evangelho de João mostra Natanael em apenas duas passagens: João 1.43-51, que traz o relato de seu chamado; e João 21:2, onde mostra que ele foi um dos que voltou para a Galileia e foi pescar com Pedro e Tomé, depois da ressurreição e antes da ascensão de Jesus.
Características de Natanael
Sua origem
Natanael era da pequena cidade de Caná da Galileia, lugar onde Jesus realizou o seu primeiro milagre ao transformar água em vinho (João 2:11). Filipe e Natanael eram muito amigos, sempre aparecem juntos nos relatos mais antigos da história da igreja primitiva. De acordo com o relato de João 1.45 Filipe foi quem levou Natanael até Jesus.
Seu amor pelas escrituras
Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas” (João 1.45)
Este simples texto nos revela grandes coisas sobre Natanael, o fato de Filipe mencionar as Escrituras nos mostra que os dois tinham intimidade com os escritos proféticos, e que havia neles uma expectativa em conhecer o messias. Imagino Filipe chegando para Natanael e dizendo: “Você não vai acreditar, mas Jesus, filho de José o carpinteiro, é o Messias que tanto esperávamos”.
O discípulo de Jesus deve ter paixão pelas escrituras. Devemos ler a Bíblia todos os dias, para que ela entre em nossos corações. Quanto mais conhecemos a Bíblia, mas ela fala conosco e mais temos propriedade para falar dela para outros.
Sua xenofobia
De Nazaré pode sair alguma coisa boa?
Apesar de estudar as Escrituras e buscar o verdadeiro conhecimento de Deus, apesar de ter um forte interesse espiritual e ter sido fiel, diligente, honesto em sua devoção a Deus, Natanael era humano. Ele tinha certo preconceito em relação a Nazaré, que ficou evidenciado em sua resposta a Filipe.
Seu comentário provavelmente reflete uma rivalidade entre Nazaré e Caná. As duas eram cidades pequenas e sem muitos atributos. Nada de relevante que chamasse atenção para si. O povo da Judeia considerava os galileus inferiores, mas até mesmo os galileus desprezavam os nazarenos.
Natanael é um exemplo claro de que Deus pode transformar uma pessoa imperfeita, cegada por seu preconceito e transformá-la num instrumento seu para mudar o mundo. Para Natanael era inconcebível o Messias vir de um lugar tão insignificante quanto Nazaré, que nunca recebeu nenhum evento divino relevante, que nunca gerou um profeta ou qualquer líder proeminente.
O pensamento de Natanael era próprio de sua geração. Certa vez os fariseus escarneceram de Nicodemos dizendo: “Dar-se-á caso que também tu és da Galileia? Examina e verás que da Galileia não se levanta profeta”(João 7.52). Natanael estava apenas repetindo um pensamento que era comum em seus dias. Uma ideia completamente xenofóbica.
Porém Natanael morava em Caná da Galileia, se ele morasse em Jerusalém ou Cafarnaum, poderia até justificar, mas ele era de uma cidade tão irrelevante quanto a de Jesus.
Sua integridade
Apesar do seu preconceito para com Nazaré, Natanael era um homem de caráter. Jesus o elogia quando o vê: “eis um verdadeiro israelita, em que não há dolo (João 1.47). Não havia mancha na vida de Natanael, trava-se de um homem religioso, cumpridor de seus deveres. O fato de uma pessoa ter uma vida íntegra não o faz perfeito. Natanael precisou encontrar-se com Cristo, para ver que lhe faltava muita coisa para melhorar em sua vida, principalmente na questão do preconceito.
Conclusão
Xenofobia não é uma coisa legal. No Brasil há um forte preconceito em determinados estados, em relação às pessoas de outra região. Há muitas piadas que demonstram este preconceito de forma jocosa, mas cruel, para com as pessoas que são de outro lugar, sobretudo as mais simples e pobres. Natanael é prova de que Deus pode pegar as pessoas mais comuns e defeituosas, dos lugares mais insignificantes, e usá-las para sua glória. Ele se permitiu ser trabalhado pelo Senhor Jesus. Se o seu coração fosse altivo e orgulhoso, ficaria preso em seu preconceito e não poderia ser transformado. Deus pode transformar seus defeitos em virtudes, basta você permitir.

Filipe o apóstolo calculista

João 6.7
Há dois Filipes bastante conhecidos no Novo Testamento: Filipe o apóstolo e Filipe o diácono. São duas pessoas diferentes. O diácono é aquele que aparece em Atos 6.5, que se tornou evangelista e levou o eunuco etíope a uma decisão por Jesus e o outro é o apóstolo Filipe.
Há fortes evidências de que Filipe o apóstolo, Natanael e Tomé eram todos pescadores da Galileia, assim como Pedro, André, Tiago e João. É bem provável que todos já fossem conhecidos ou mesmo amigos, antes de serem chamados por Jesus para compor o corpo apostólico.
Tudo o que sabemos sobre Filipe aparece no Evangelho de João. Ele aparece com frequência junto a Natanael, também chamado Bartolomeu, portanto podemos considerar que eram amigos chegados. Filipe foi quem achou a Natanael e o apresentou a Jesus. Ele fez da mesma forma que André, que levou Simão a Jesus.

Não há melhor forma de evangelismo do que o relacionamento, levar nossos amigos e familiares ao conhecimento de Jesus é sem dúvida muito eficaz. Há pesquisas que demonstram que a grande maioria das pessoas foram conduzidas para a Igreja por intermédio de um amigo ou parente. Não perca a oportunidade de usar o seu relacionamento para conduzir pessoas a Cristo.
Características de Filipe
Filipe era calculista
Ao juntar as peças do que o apóstolo João relata sobre ele, temos a impressão de que Filipe era a típica pessoa de processos. Era um sujeito ligado em fatos e números. O tipo organizado que faz tudo de maneira prática e tradicional. É o tipo que se adapta bem a funções administrativas e contábeis, dificilmente se adaptaria a área comercial ou em áreas onde precisaria que ser criativo. Isto mostra que no Reino há lugar para todos, tanto para pessoas calculistas como para audaciosas e impetuosas.
Filipe não conhecia bem a Jesus
Em João 6.5 temos o relato da pergunta que Jesus fez para Filipe sobre onde poderiam comprar pão para a multidão. Possivelmente Filipe já havia verificado que estava ficando tarde e havia toda aquela gente com fome. Talvez ele já tivesse contado quantas pessoas havia ali e já até havia feito a conta de quanto precisaria para alimentá-las. Ele sabia o quanto o grupo possuía de dinheiro e já sabia que seria insuficiente para comprar comida para todos.
Filipe estava presente quando Jesus transformou água em vinho (João 2.1-2), ele ficou maravilhado com aquela experiência. Mas não achou que agora Jesus poderia fazer como os antigos profetas e prover a multiplicação. Ele ficou tão preocupado com a aparência que não viu a oportunidade que aquela situação oferecia. Isto acontece quando andamos por vista e não por fé: paramos de enxergar o que Deus pode fazer.
Em João 14.8 Filipe pede para que Jesus lhe mostrasse o pai. E Jesus responde: “Quem vê a mim, vê o pai” (v.9). Filipe já estava com Jesus a bastante tempo e ainda não compreendia isto. Jesus havia acabado de falar: “Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto” (v.7). Pela petição de Filipe ele ainda não conhecia a Jesus, embora estive sendo discipulado diretamente por ele.
Seu martírio
A tradição mostra que Filipe não apenas teve a sua vida modificada, mas ele se tornou um grande instrumento no crescimento da igreja primitiva. Conta-se que multidões foram levadas a Cristo por intermédio de sua pregação. Foi um dos primeiros discípulos a sofrer o martírio. Foi morto por apedrejamento oito anos após o martírio de Tiago.

Filipe se superou
É evidente que, Filipe superou as tendências humanas que, com tanta frequência, era um impedimento para sua fé. Juntamente com os outros apóstolos ele é prova de que “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisa humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” ( I Co 1.27-29).
Conclusão
O estudo dos apóstolos nos mostra que eles eram pessoas imperfeitas como nós, com suas lutas, suas dificuldades, seus problemas, mas com um coração aberto, disposto a aprender e ser moldado por Jesus. Filipe era calculista, pragmático, quase sem fé. Mas Jesus foi trabalhando em sua vida e se tornou um dos grandes ícones da igreja primitiva.
Jesus também quer trabalhar em sua vida e te transformar. Se você é como Filipe, faz conta de tudo, não consegue exercitar a fé, só consegue viver pelo que é aparente, coloque tudo isto nas mãos de Jesus. Se entregue por inteiro a Ele e peça: Senhor Jesus, transforme a minha vida para a glória de seu nome.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Tiago, o apóstolo impetuoso

Atos 12.1-2
Quatro homens são chamados de Tiago no Novo Testamento:
1. Tiago, o pai de Judas – Lc.6.16
2. Tiago, Tiago filho de Zebedeu, irmão de João – Mt .4.21
3. Tiago, filho de Alfeu – Mt. 10.3
4. Tiago, irmão de Jesus – Mt 13.55
A tradição indica este último como autor da Epístola de Tiago.

Dos três discípulos mais íntimos de Jesus (Pedro, João e Tiago), sabemos menos coisas sobre o apóstolo Tiago. O relato bíblico é praticamente destituído de qualquer detalhe mais claro sobre sua vida e caráter. Ele sempre aparece junto com João, seu irmão mais novo. A única vez em que aparece isoladamente é no livro de Atos, no qual é registrado o seu martírio. Tiago é o primeiro discípulo a ser martirizado. Note que, o fato de seguir a Jesus não o poupou de ser morto. Mas, para os discípulos sofrer e morrer em nome de Jesus era uma grande honra. ""Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome” (Atos 5.41).
Características de Tiago
Era impetuoso
Tiago, juntamente, como o seu irmão João receberam um apelido: Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”. Isso define a personalidade dos dois irmãos. Eles eram impetuosos e intensos.
Enquanto André calmamente levava pessoas a Jesus, e trabalhava por detrás dos bastidores, Tiago desejava ter poder para pedir fogo dos céus e destruir àqueles a quem considerava seus inimigos. Os poucos relatos sobre Tiago mostra que ele não era passivo e nem sutil. Devido a sua impetuosidade, deve ter feito muitos inimigos, talvez muito mais do que os demais discípulos, isto explicaria por que ele foi o primeiro a ser martirizado.
No relato de Lucas 9.51-56 podemos perceber por que eles receberam este apelido de ‘filhos do trovão’. Jesus estava indo para Jerusalém, e passando por Samaria, os samaritanos não o receberam. Eles ficaram revoltados. Talvez eles tenham perguntado: "Como assim, não receberão o nosso pastor?" Na mesma hora eles sugeriram a Jesus: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?” Jesus na mesma hora os repreende: “vós não sabeis de que espírito Sois”, “Eu vim Salvar e não destruir os homens”.
Era ambicioso
Em Mateus 20.20-24 podemos observar que Tiago e João também eram ambiciosos. Eles queriam sentar-se ao lado do Rei Jesus em seu reino. Sua mãe, apresentada como a mulher de Zebedeu (Mt 27.55-56), deveria ser bastante influente, e possivelmente uma das sustentadoras de Jesus e dos apóstolos (Lc 8.1-3). Ela tentou usar sua influência para colocar o seu filho em posição de honra no reino de Jesus. Tiago queria uma cora de glória, um lugar de destaque, um lugar de proeminência.
Levou tempo para que os discípulos entendessem para o que eles haviam sido chamados. O amadurecimento veio com o tempo, caminhando e aprendendo com Jesus. Jesus usou a demonstração para ensiná-los, eles viam Jesus fazer as coisas, Jesus explicava para eles em particular, e depois eles iam fazer o mesmo. Após o amadurecimento, eles  entenderam e cumpriram a sua missão. Tiago, quatorze anos após este episódio será o primeiro discípulo a ser morto por amor ao evangelho, no cumprimento da missão.
Conclusão
O estudo dos discípulos nos mostra que eles não eram perfeitos, mas eles se permitiram ser moldados pelo Senhor Jesus. Tornaram-se aprendizes, foram treinados, enviados e corrigidos. Depois de todo o treinamento, Jesus ainda derramou sobre eles o Espírito Santo. Através da unção do Espírito eles exerceram o ministério apostólico de maneira excepcional, tanto que o evangelho chegou até nós hoje, dois mil anos depois.
O mesmo Espírito que capacitou a Tiago para se tornar um grande apóstolo e até mesmo morrer pelo evangelho, é o mesmo Espírito que te capacita hoje, para ser uma grande testemunha do amor de Deus.
Tiago tinha os seus defeitos, ele era impetuoso, não era nada sutil, mas se deixou conduzir pelo Espírito Santo para fazer a obra de Deus, cumprir o Ide de Jesus. Se você se parece com Tiago, saiba que Deus quer te usar, da mesma forma que usou Tiago. Deixe o seu coração aberto e se coloque a disposição do Senhor, diga a ele, “eis-me aqui”.

Pr. Sergio Rosa

quinta-feira, 22 de junho de 2017

João o apóstolo amoroso

João 13.23

O apóstolo João é considerado o autor humano de um dos Evangelhos e de três epístolas com o seu nome, bem como do livro de Apocalipse. É um dos autores neotestamentário que mais escreveu. É enorme a sua contribuição para a formação da igreja. Ele viveu exilado em cavernas na ilha de Patmos devido a uma perseguição do imperador romano Domiciano aos cristãos. É nesta ocasião que ele recebe e escreve a revelação do Apocalipse. Segundo a tradição foi o único apóstolo que morreu de velhice.

Características de João
Tanto as Escrituras como a história relata que João desempenhou um papel importante na igreja primitiva. Ele era membro do circulo mais intimo de Jesus. Era o irmão mais novo de Tiago. Ambos possuíam um temperamento bastante forte, tanto que foram chamados “Boanerges”, filhos do trovão. No relato de Jesus com os samaritanos, quando aqueles negam aposentos para Jesus, Tiago e João pedem para que permita que eles peçam para cair fogo do céu e tostá-los (Lucas 9:54).
Interessante quando pensamos que João escreveu sobre a importância do amor, dando ênfase especial ao amor do crente por Cristo, ao amor de Cristo por sua Igreja e ao amor de uns pelos outros. O amor foi uma virtude que ele aprendeu de Cristo, e não algo que lhe era inato. Em sua juventude, João era tanto um filho do trovão quanto Tiago.  Se você imagina João como uma pessoa frágil, mansa, esqueça esta caricatura. Ele era rude e vigoroso, como todos os outros discípulos pescadores.
Em sua mocidade, ele era o candidato mais improvável a ser lembrado como o apóstolo do amor. No entanto, os três anos com Jesus serviram para transformá-lo em um homem equilibrado e amoroso. Ele foi transformado exatamente naqueles pontos em que ele era mais descomedido. Talvez este fato tenha contribuído para que ele fosse o apóstolo que mais viveu. Ele foi transformado de filho do trovão em um apóstolo do amor.
Precisou aprender para ser transformado
Certa vez João proibiu um homem de pregar em nome de Jesus, simplesmente por que não fazia parte do seu grupo (Marco 9.38). Este texto mostra o quanto ele precisava aprender, quanto era intolerante. Jesus o repreende, afirmando que quem não é contra ele, é por ele.
João tinha muita energia que precisava ser direcionada de maneira correta para o lugar correto. Os anos com Jesus fez com que ele fosse transformado e usasse toda aquela força e impetuosidade para amar a Cristo e aos irmãos.
Quando lemos I João 2.1 e 3.2, com palavras do tipo ‘filhinhos e amados’ pensamos que ele era alguém bem manso, talvez até tíbio, mas ele não era nada disso. Ele se deixou ser reprogramado pelos ensinos de Jesus, e por isto ele tem autoridade para nos falar, nos exortar, e nos desafiar a mudar os nossos temperamentos.
Conclusão
João não nasceu amoroso, pelo contrário, era tão impetuoso como seu irmão Tiago. Ele permitiu ser trabalhado por Jesus e teve o seu caráter transformado, deixou de ser filho do trovão para ser conhecido como o discípulo Amoroso. É assim que Jesus faz com os seus discípulos, quando eles permitem ser moldados. Deixa Jesus entrar em sua vida completamente, permita que ele mude tudo o que precisa ser mudado.

Pr. Sergio Rosa