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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

sexta-feira, 29 de março de 2024

Ele não está aqui, ressuscitou!

 Mt 28.1-10

Ele não está aqui...”. Esta foi a palavra que o anjo disse às mulheres que foram ao sepulcro no domingo de manhã. Elas foram lá para visitar um sepulcro, um lugar de morte, mas acharam a vida! O anjo lhes disse que Jesus havia ressuscitado: "Ele não está aqui; ressuscitou...".

Estamos no período conhecido como Páscoa. Esta festividade teve início na formação do povo hebreu, quando foi liberto da escravidão do Egito. Desde que foi fundado, Israel deveria comemorar esta data todos os anos. Portanto, se tornou uma tradição religiosa reunir as famílias, matar um cordeiro pascoal, assar e comer (Ex.: 12.8). Jesus é este cordeiro pascal que foi morto. João Batista testemunhando a este respeito disse: "Este é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".

O evento da morte de Jesus na cruz já remonta dois mil anos, é muito tempo. Devemos então pensar, o que ele representa para nós nos dias de hoje, partindo do princípio que a Palavra do Senhor é viva e dinâmica, e não letra morta?

Gostaria de apresentar pelo menos três grandes vitórias que a morte e ressurreição de Jesus nos traz:

1. Traz vitória diante de uma aparente derrota

A morte de Jesus deu-se em meio à festividade da páscoa. Jerusalém estava cheia de gente de toda a parte de Israel, peregrinos vinham para a cidade para participar das comemorações. A morte de Jesus se transformou em um grande espetáculo para os seus perseguidores. Naquele momento seus algozes estavam celebrando o triunfo de seu intento maligno.

Mas, a visão de Deus sobre aquele evento era bem diferente do que os olhos humanos contemplavam. Aparentemente a morte de Jesus era uma evidente derrota, porém o que parecia ser a maior de todas as derrotas, Deus transformou na maior de todas as vitórias. Isto porque ao terceiro dia Jesus venceu a morte e ressuscitou!

Lembro-me que certa vez a igreja que eu pastoreava foi denunciada no Ministério Público. A promotora me convidou para esclarecer sobre a questão de som muito alto. O que não era verdade. O real problema era que os vizinhos que não gostavam das músicas que tocávamos. Por esta razão, fui parar na promotoria para dar explicações algumas vezes. As pessoas que faziam a denúncia ficavam radiantes, achando que estavam me humilhando. Mas, com estas idas, a promotora acabou me conhecendo, parou de receber as denúncias caluniosas, e isto acabou gerando uma aproximação. A partir disto surgiu uma parceria com a promotora e desenvolvemos diversos trabalhos juntos no Conselho Municipal da Criança e do Adolescente.

É assim que Deus faz, onde em nossas vidas parecia que haveria uma grande derrota, o quadro se reverte de tal maneira que transforma tudo em uma vitória sem igual. Basta apenas confiar e esperar nele.

2. Traz vida onde há morte

Diz o texto que no domingo pela madrugada, as mulheres foram ao sepulcro e lá encontraram o anjo que havia movido a pedra que guardava a entrada. Os guardas que estavam na porta para ninguém roubar o corpo haviam desmaiado de medo ao ver os seres celestes. Então Maria Madalena e Maria mãe de Tiago, entraram no sepulcro e o anjo disse: Ele não está aqui; ressuscitou.

Jesus certa vez estava indo, com os seus discípulos, para uma Aldeia chamada Naim. Ao chegar perto da Aldeia viu que vinha em sua direção um cortejo fúnebre. O filho de uma viúva estava morto, e um grupo seguia com uma multidão para sepultá-lo. Ele parou a comitiva, falou para a viúva não chorar mais, e ressuscitou o seu filho. Este foi um exemplo bem claro de que um encontro com Jesus é a celebração da vida e não da morte.

Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância

3. Traz liberdade em meio a escravidão

A páscoa ganhou um novo sentido a partir da morte de Jesus. Antes simbolizava a libertação do povo hebreu da escravidão de faraó no Egito. Depois do sacrifício de Jesus, a páscoa passou a simbolizar a ressurreição do nosso Senhor e a sua vitória sobre a morte. Pela sua morte Ele nos libertou da escravidão do reino das trevas. Através de sua ressurreição nos conduz para o reino da luz.

Certa vez, há muitos anos atrás, em um determinado encontro de jovens um dos convidados, um rapaz, chegou vestido de mulher. Nunca tínhamos tido esta experiência e ficamos inicialmente um pouco perdidos. Mas, ali tivemos uma experiência tremenda. Ele foi aceito da forma que chegou, ninguém o criticou ou olhou estranhamente. Não foi feita nenhuma acepção. Ninguém pregou diretamente para ele ou fez qualquer pressão para ele mudar qualquer coisa. Ele se sentiu aceito em nosso meio. O que aconteceu, foi que ele se sentiu acolhido por nós e atraído por Jesus. Pelo Jesus que estávamos demonstrando através das atitudes de amor. O resultado foi que aquele rapaz entregou a sua vida a Jesus como Senhor de sua vida. Ele teve a sua vida completamente transformada. Converteu-se, foi batizado e tornou-se membro de uma igreja.

Jesus venceu a morte e saiu daquele sepulcro para nos trazer libertação plena, para nos dar uma nova oportunidade de vida. Ele morreu e ressuscitou para ser o caminho que nos leva aos céus e para ser a porta de entrada para a salvação.

Conclusão:

Jesus disse: “eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra viverá”. O desejo de Jesus é trazer salvação e vida eterna. Creia em Jesus! Entregue a Ele a sua vida. Se você quer fazer parte da vitória em Jesus, quer vida e deseja ser liberto de algo que te sufoca, convide-o para entrar em seu coração dizendo: Senhor Jesus, eu preciso de sua vitória, preciso de vida e libertação, reconheço que preciso de sua presença em mim e por esta razão eu me entrego em suas mãos. Amém!

sábado, 23 de março de 2024

Onde está Abel, teu irmão?

 Gênesis 4.9

Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?

Qual foi o motivo do descontentamento de Caim em relação ao seu irmão? O que realmente o levou a matá-lo? A partir deste questionamento podemos pensar nos motivos pelos quais ocorrem tanta hostilidade entre os cristãos, repetindo o mesmo erro de Caim. Muitos imaginam que por não matar literalmente não estão fazendo a mesma coisa, mas, há um ledo equívoco neste pensamento.

No conhecido Sermão do Monte Jesus faz uma reinterpretação da Lei judaica. Os judeus utilizavam o método literal para interpretar os mandamentos, e por isto muitos tinham uma visão espiritual muito rasa do que Deus queria para eles. Por exemplo o sexto mandamento dizia literalmente “não matarás”. Jesus, porém, foi além da letra fria quando declarou:

“Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo”.

Desta forma ele deixa bem claro que a ira, o insulto ou o xingamento contra o seu irmão já deve ser considerado crime. O Código Penal Brasileiro, está em pleno acordo com o que Jesus disse, ele tipifica este fato da seguinte forma: “Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”. Portanto, hoje no Brasil, dirigir palavras ou qualidades negativas ou xingar outra pessoa é crime passível de julgamento com “Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa”.

João é ainda mais severo em sua interpretação do que Jesus disse, ele afirma em I João 3.15: “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si”. Ele classifica como assassino aquele que destila ódio contra o seu irmão. Segundo o texto de João, o ódio contra o irmão é um impedimento para entrar na vida eterna.

Olhando para o texto de Gênesis percebemos que o assassinato de Abel foi apenas o ápice de todo um contexto. Caim havia desenvolvido um ódio muito grande contra o seu irmão Abel, portanto, ele já era um homicida em potencial. Este ódio o levou a querer silenciar o que lhe causava indignação. Ele não conseguia mais conviver pacificamente com o seu irmão; já não conseguia lidar com o contraditório; não conseguia sequer ouvi-lo.   

Pensando nisto, gostaria de pensar sobre quais algumas razões que levaram Caim a desenvolver todo aquele ódio que culminou em um assassinato?

1. Caim não era de fato convertido

Ambos, Caim e Abel andavam e falavam com Deus. Poderíamos dizer que eles participavam do mesmo culto, na mesma congregação. Desenvolviam juntos um trabalho religioso. Eles adoravam a Deus, oravam, cantavam, ouviam as mensagens, mas, havia uma diferença muito grande entre um e outro. Abel tinha um coração convertido ao Senhor. Ele de fato era um verdadeiro adorador. Caim era apenas um repetidor de ritos, alguém que se habituou com a religiosidade. Porém, o fato relevante que o texto denuncia é que suas práticas religiosas eram apenas exteriores. Ele era espiritualmente oco. Nota-se isto, a partir das suas decisões.

Essa superficialidade de Caim o levou a desenvolver uma inveja muito grande de seu irmão, pelo simples fato de não entender as coisas de Deus e não ter em si a essência divina naquilo que praticava. A prova disto é que o seu coração estava cheio de ira e rancor. Ele foi incapaz de tratar do assunto e resolver com diálogo e diplomacia, ele partiu para violência verbal e física.

2. Caim tinha uma divergência doutrinária

Algo surpreendente que esta história nos apresenta é que Caim não brigou por causa de mulher, bens materiais, dividas, ou qualquer outra coisa deste mundo. Ele se ofendeu com o seu irmão por causa de uma divergência doutrinária. A questão toda era devido a forma de ofertar. Ele se irou porque Deus reconheceu que a forma que ele estava fazendo não estava correta e sim a de seu irmão. A partir daí, ele se sentiu muito irritado com o contraditório.

A história nos mostra quantas celeumas houveram que proporcionaram rupturas enormes, perseguições, cárceres e até morte, devido divergências de ordem puramente doutrinária. A própria Reforma Protestante mostra claramente o que uma divergência doutrinária pode ocasionar, basta estudar sobre a quantidade de mortes ocorridas neste período.

Já participei de vários momentos de divergências doutrinárias na igreja. Todas ficaram para trás. Todas passaram. Coisas que eram importantíssimas na época, hoje não tem a menor importância. Mas, os cismas ocasionados pelas brigas, causaram feridas enormes impossíveis de serem curadas. Se na época Caim não tivesse matado Abel, mas, tivesse resolvido na diplomacia, poderiam ter vivido para ver as gerações futuras a eles, juntos. E, poderiam, ter percebido que aquela divergência poderia ter sido facilmente ajustada.

3. Caim agiu na covardia

Caim era inseguro, ele não estava convicto que a sua forma de ofertar estava correta. Mesmo porque, não estava. Ele possivelmente sabia disto. Ou estava se sentindo seguro diante de uma premissa falsa. A sua insegurança estava no fato de que ele queria ser aceito do seu jeito. Ele queria praticar o que queria e fazer da forma que queria, e ainda assim, queria que Deus aceitasse. Como não foi aceito, ele elaborou um plano maligno. Ele iria silenciar aquele que o fazia se sentir diminuído, menor, menos potente. Foi aí que ele decidiu covardemente matar a seu irmão. De certo ele pegou o seu irmão de surpresa e o atacou, por motivo torpe, banal, e sem dar a vítima a oportunidade de se defender. É o que muitos cristãos fazem, não com armas físicas, mas com palavras ditas nos corredores e nas sombras.

Conclusão

As ações de Caim certamente não o levaram ao céu. O lugar de justa recompensa pelo seu delito é a prisão eterna. Os crimes que cometemos nesta vida, podem nos levar, se julgados e condenados, para a cadeia. Mas, os crimes praticados contra Deus, nos levarão para a condenação eterna.

Onde está o seu irmão Abel? Esta pergunta ainda ecoa em todo o movimento religioso até o dia de hoje. Troque o nome de Abel por alguém que você tem ofendido e atentado covardemente contra ele. Pare para pensar no que você tem feito, se a tua ação está realmente agradando a Deus. Muitos talvez se enganem, como Saulo se enganava, perseguindo aos cristãos achando estar prestando um serviço para Deus. Mas, Saulo, uma hora, ouviu a voz do Senhor e se converteu. Ele se arrependeu do grande mal que estava praticando. E, após a sua conversão, ele deixou de perseguir Abel e passou a abraçá-lo.

Onde está o seu irmão Abel? Preste muita atenção no que você está fazendo contra o seu irmão em nome de Deus ou de alguma doutrina que você considera importante. Coloque diante de Deus se realmente é justa e correta a sua ofensa contra aquele que pensa diferente. Veja se você não está sendo levado pelo espírito de Caim, ou pelo espírito que levou Caim a assassinar o seu irmão.

Para Caim, já não resta mais esperança. Mas, para você pode ainda haver. Busque a sensatez, o equilíbrio, a mansidão. Busque uma solução sensata, sem ódio, para solucionar as questões de divergência.

Pr Sergio Rosa

domingo, 17 de março de 2024

Mulheres super presentes na fase embrionária da igreja

Romanos 16.1-16 

Nenhum outro capítulo da Bíblia apresenta tantas mulheres que se destacaram por seu mérito no serviço do Reino quanto em Romanos 16. Neste capítulo o apóstolo Paulo nos apresenta, através de sua saudação, uma lista de mulheres que contribuíram imensamente com o evangelho. Elas fazem parte da estruturação da igreja ainda em sua fase embrionária. Percebemos neste texto quantas mulheres fizeram parte da estruturação do cristianismo.

A Igreja que estava nascendo surge na contra mão de uma sociedade altamente machista, que desconsiderava a figura feminina como capacitada para participar das atividades de liderança tanto religiosa quanto política. Na religião judaica, que foi o útero da religião cristã, não havia muito espaço para atividades de mulheres como lideres. O sacerdócio em geral, ou seja, qualquer atividade de liderança religiosa judaica era realizada exclusivamente por homens. Mulheres não podiam, de forma alguma, ajudar no ofício levítico sacerdotal.

Jesus faz uma releitura da Lei

Jesus, em seus ensinos, faz uma releitura da lei e dos costumes judaicos, dando a eles uma nova interpretação, mais leve e menos legalista. Esta reinterpretação não caberia na religião antiga, uma vez que teria que ser descontruído diversos costumes fundamentais para dar início a um novo ensino. Jesus afirmou:

Então lhes contou esta parábola: "Ninguém tira remendo de roupa nova e o costura em roupa velha; se o fizer, estragará a roupa nova, além do que o remendo da nova não se ajustará à velha. E ninguém põe vinho novo em vasilhas de couro velhas; se o fizer, o vinho novo rebentará as vasilhas, se derramará, e as vasilhas se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em vasilhas de couro novas” (Lucas 5:36-39).

Jesus, quando questionado a respeito do por que os seus discípulos não jejuavam, estendeu a resposta para todos os costumes judaicos. A sua resposta foi que os seus ensinos não caberiam na forma religiosa que eles desenvolveram. Ele estava oferecendo um vinho novo, que deveria ser colocado em odres novos. Um novo ensino, para um novo tempo, para novas pessoas. Provavelmente os seus ouvintes não compreenderam a resposta e muitos não compreendem a até os dias de hoje.

Os ensinos de Jesus incluía as mulheres

Jesus, diferentemente dos fariseus permitia que mulheres fossem suas seguidoras e que assentassem aos seus pés para aprenderem. Isto fica muito claro na leitura dos evangelhos: “Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo-lhe a palavra” (Lucas 10:39). Maria, irmã de Marta, uma das seguidoras de Jesus. Esta expressão ‘assentar-se aos pés’ era utilizada para quem estava na posição de aprendizado. Atos 22.3 diz que Paulo foi instruído aos pés de Gamaliel.

Quando chegamos na Epístola de Paulo a Romanos, no capítulo 16, podemos perceber a diversidade de mulheres que se tornaram líderes na nova religião, que aos poucos foi sendo conhecida como cristã. Era o nascimento da igreja, início de novos tempos, de uma nova doutrina, baseada nos ensinamentos de Jesus. O mestre galileu apresentou uma nova perspectiva de adoração, bastante diferente da liturgia judaica, descentralizada do Templo de Jerusalém: "Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores" (João 4.23). Neste novo formato religioso as mulheres estavam incluídas, podendo inclusive liderar.

As mulheres destacadas por Paulo

A primeira destas mulheres apresentada por Paulo é Febe. Ela era diaconisa na igreja de Cencreia. O termo utilizado para definir “servindo” ou “serva”, é o mesmo que define o diácono. Paulo afirma que ela havia sido protetora, em outras versões diz que ela hospedara a muitos, ajudado a muitos, tem sido de grande ajuda a muitos, tem sido de grande auxílio. Febe era uma ajudadora no sentido latu sensu. Ela servia a toda a igreja (pessoas) da melhor forma que podia.

A segunda mulher mencionada é Priscila. Não se sabe porque razão, mas, o nome dela aparece antes do seu marido, Áquila, o que não era nada comum e muito menos usual. Em uma sociedade e religiosidade completamente liderada por homens. Este casal foi companheiro leal de Paulo, chegando a arriscarem a sua vida a favor do apóstolo. O que mostra a imensa participação de Priscila na obra missionária. Uma mulher capaz de correr risco de vida pelo apóstolo.

As mulheres que se seguem são: Maria, Trifena, Trifosa, Pérside, Júlia e a irmã de Nereu, que foram apresentadas como trabalhadoras; Junias, que era uma apóstola. Nesse caso específico, há uma discussão se o nome é masculino ou feminino. Se for feminino, como grande parte dos estudiosos afirmam, então havia pelo menos uma mulher no NT que se tornou apóstola. Este fato não seria tão relevante para a época, considerando que muitas mulheres já trabalhavam na liderança da novel religião. Se tornou relevante quando a igreja começou a ser estatizada e sugiram cargos oficiais, voltando assim ao antigo formato judaico do sacerdócio levítico.

Pr. Sergio Rosa