Quem sou eu

Minha foto
Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A solução encontrada para o caos é matar, matar e matar


Vou contar uma estorinha bastante real a respeito de nosso Brasil e brasileiros:
A origem de nosso País é de fato curiosa. Fomos 'achados', digo, não o povo, mas a nossa terra, pelos europeus, com a finalidade de extrair toda a riqueza aqui encontrada. Porém, acharam uma riqueza ainda maior do que o próprio ouro: uma terra boa para plantar, um clima maravilhoso e índios. Logo, todos se apaixonaram por esta terra que mana leite e mel.
Era preciso mão de obra para plantar e colher, desta forma, foram escravizados os índios. Há um pensamento popular que diz que índio não foi escravo porque não gostava de trabalhar.. kkkkkkkk.. pobre ingenuidade. Milhares e milhares de índios foram moídos na 'fabricação' do Brasil. Como os índios não foram suficientes, então, os empresários vendedores de negros surgiram com a opção de trazer os negros da África. Sequestra-los de seu continente para trazê-los para cá. Tribos inteiras foram destruídas para sustentar a mão de obra da cana de açúcar e os cafezais. Colonos enriqueceram muito com esta atividade produtiva. Alguém disse que isto seria bom para o Brasil. Afinal, ele seria o número um de exportação.
Depois de um tempo, um louco disse que isto era cruel, e lutou contra a escravidão. Um grupo de brancos ricos havia aprendido em suas igrejas que negros não tinham alma, eram semelhantes a animais, e por isto, deveriam ser tratados como animais, eles apenas pareciam com gente. Por esta razão lutou contra a libertação dos negros. Outros disseram que se libertarmos os negros o Brasil quebra, porque precisamos de mão de obra barata para concorrer no mercado mundial. Fato é que, depois de guerras sangrentas, chegou a tão sonhada libertação. No Brasil a famosa e tardia Lei Aurea foi muito comemorada entre os negros. Mas, o que aconteceu? No dia seguinte os patrões colocaram pra fora de suas fazendas os negros velhos, mulheres, desobedientes, dentre outros. Contrataram os negros melhores por uma ninharia, porque não havia leis trabalhistas. Era a famosa LIVRE NEGOCIAÇÃO entre patrões e empregados. Tudo o que o negro consumia tinha que pagar. Para onde iriam os negros? Onde eles iriam morar? o que eles iriam comer e vestir? Se você tem algum coração, certamente, dá vontade de chorar só de pensar.
Deixa-me voltar só um pouquinho atrás, nos indígenas. Os brancos viram as lindas índias negras e copularam com elas. O que nasceu foram os chamados filhos da ninguendade, não eram brancos europeus e nem pertenciam a tribos indígenas, e nem tão pouco eram negros. Esta mistureba começou dar inicio a nossa raça, se é que temos alguma. Somos mestiços, misturas de escravos com o pior tipo de gente que veio da Europa. Foi dado liberdade a presos condenados que quisessem vir para o Brasil e prostitutas. Com a libertação dos negros, agora expulsos das fazendas, para onde iriam?
Começa assim a surgir as favelas, aquele amontoado de gente desprezada pelos mais ricos. Filhos de gente que só sabia fazer uma coisa, trabalhar de sol a sol. Os antepassados sabiam pescar, caçar, viviam em tribos, tinham uma identidade. Esta geração, não sabia sequer pensar. Eles não eram nada, não eram ninguém. Não tinham mais cultura, nem história. Eles foram amontoados como uma coisa desprezível qualquer, esquecidos pela sociedade, tiveram que dar o seu jeito. Alguns, como os meus avós, de alguma forma conseguiram uma terrinha, e conseguiram sobreviver. Outros foram aliciados pelo crime e não tiveram a mesma sorte de sair do caos.
Ano de eleição acontece. Um cidadão é eleito para governar o Estado. Este cidadão, junto com outros sem noção, querem cobrar ética e bons costumes destas pessoas. Só pode estar brincando. Quer que eles hajam como se tivessem recebido a melhor das educações. Escarnecem os chamando em tom de deboche de 'vitimas da sociedade'. O protótipo de burguesinho imbecil sequer tem noção do que está falando. Apenas repete como papagaio o que ouviu. conseguiu o seu lugar ao sol, e o resto é que se dane. Que matem todos estes que sempre viveram à margem da sociedade.
O problema está formado. O que fazer? Como resolver? Culpa-se a polícia pela crescente violência. O papel da polícia, segundo o delegado Helio Luz, era manter a favela longe do asfalto. Ou seja, desde que eles se matassem por lá, estava tudo certo. O que eles não podiam era descer a favela para perturbar a paz do asfalto. Esta gente começou a criar a sua própria lógica de vida. A quem eles iram respeitar mais, à polícia que chegava atirando, metendo o pé nas portas dos barracos, esculachando os moradores, ou ao traficante que os tratava 'bem' pagava um bom dinheiro só pra ficar observando a polícia chegar, e fazer umas entregas aqui e acolá. Os melhores e mais corajosos, recebiam armas e mais dinheiro. Afinal, ele ali ganharia mais dinheiro do que qualquer trabalho poderia pagar. Com uma arma na mão, começou a sentir também que poderia combater a própria policia e grupos rivais que os oprimia. Com mais dinheiro e mais poder, se organizaram, e adquiriram armas pesadas, fuzis e até metralhadoras antiaérea, granadas e bazucas. Fizeram também alianças do seu submundo, com o poder.
Eles inventaram o seu próprio sistema. Muitos políticos vendo o poder de votos e de dinheiro se aliançaram a eles e os usam sem pudor algum. O 'novo' governo chega ao poder com promessas de concertar tudo. Ele olha para o caos formado, e tira uma fotografia. Interpreta a fotografia a partir de uma lente desfocada. A lente da 'justiça'. Que nada tem a ver com a Justiça. A receita para combater a crescente criminalidade é matar a todos. Agora de um lado ficam os policiais, que também, em sua maioria, são filhos de pobres. Pobres um pouco mais melhorados, como eu. E do outro lado ficam os filhos da ninguendade. Os que foram empurrados para o crime e viram nele a oportunidade de suas vidas. E de um outro lado obscuro, tem aqueles que realmente ganham dinheiro com tudo isto. Mas, estes moram no asfalto, em geral, usam terno e gravata. E se apresentam como homens de bem.
Diante da crise, quando a polícia mata um destes comemora-se como se tivesse feito algo para melhorar o País. Da mesma forma, quando se mata um policial, comemora-se como se tivessem ganho uma parte do que eles acreditam ser uma guerra. Mas, são apenas pobres matando pobres. Trata-se de um círculo vicioso, sem orientação alguma de vida, as mulheres pobres descobriram no sexo um dos poucos prazeres da vida. E assim elas dão a luz igual a um coelho. E quanto mais se mata bandidos, mais nasce novas crianças que ocuparão aquele lugar deixado por um jovem filho da ninguendade. E, quanto mais se mata policiais, mais há jovens querendo ingressar nesta carreira. O perigo é grande, mas com tanto desemprego, não dá pra escolher muito.
Continuem apenas matando, continuem apenas partilhando a riqueza desta linda terra entre os mais 'nobres' brancos. Continuem usando os filhos da ninguendade como objetos ou peças de máquinas. Continuem criando leis injustas. Continuem acabando com as poucas leis trabalhistas de proteção ao pobre. Continue abandonando esta gente à sua própria sorte. Tragam de volta a livre negociação entre patrões e empregados. Continuem fingindo que não existe um difícil problema a ser resolvido. Continuem os culpando de não quererem nada, serem preguiçosos ou burros. Afinal, você conhece um exemplo de um negro favelado bem sucedido, portanto, quem não é bem sucedido é porque não quer. Continuem com fórmulas simples: Matar, matar e matar.
E depois de matar rezem pela alma deles, pedindo a Deus para que os receba em sua presença. Como se por um passe de mágica, eles passassem a ser bonzinhos. Assim, talvez você enganar a si mesmo para dormir em paz. Eles não são bonzinhos. Muitos foram transformados em monstros. Se deixaram levar pelo ódio e ganância. Para estes, talvez não exista outra solução, irão mesmo morrer, seja nas mãos do tráfico ou da polícia. Mas, para os que ainda estão se formando, talvez possa ser dado a eles uma outra alternativa, se não a sentença de morte ou a continuidade do desprezo. (Sergio Rosa)

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

EU ESCOLHO DEUS!


I Reis 18.21 

Uma emissora de TV passou recentemente uma novela baseada na história da rainha Jezabel. A princesa persa que se casou com um rei hebreu. Deus havia ordenado que o povo hebreu não se casasse com pessoas de outros povos. Deus sabia o problema que isto daria, e por isto proibiu. Mas, o rei Acabe desobedeceu a ordem divina e casou-se com a princesa.

Aquele casamento era uma estratégia para fortalecer reino de Acabe, fazendo aliança com a Fenícia. Porém, quando você faz uma aliança com uma ou mais pessoas, ocorre uma troca de valores entre os envolvidos. Jezabel era idólatra, ela servia ao deus baal. Logo, Acabe acabou corrompendo-se e adorando àquela divindade.

O casamento de Acabe com Jezabel levou Israel a enfrentar uma forte crise espiritual. As pessoas estavam adorando a Baal e a Deus. Nesta ordem. Baal havia se tornado o centro das atenções dos israelitas. Baal era considerado o deus da fertilidade. A rainha Jezabel, esposa do rei Acabe, era devota de Baal, e levou a nação inteira, inclusive ao rei, a adorar a Baal. Ela colocou esta entidade como o principal deus de Israel. Os seus cultos eram promovidos através das chamadas prostitutas cultuais. O que levou a nação a uma licenciosidade jamais vista.

Elias desafiou ao povo a escolher a quem efetivamente eles queriam servir, se a Baal ou a Deus, o que eles não poderiam fazer era ficar coxeando entre os dois. Porém, o povo somente ouviu sua mensagem, mas não disse nada. Eles estavam inclinados a continuarem da mesma maneira. Eles queriam ir aos cultos, ouvir o pastor pregando, participar das programações, praticando todo o pecado, sem tomar nenhuma decisão. Elias mostrou para eles que isto não seria possível, era preciso tomar uma decisão, fazer uma escolha entre Baal e Deus.

Elias queria abrir os olhos daquelas pessoas, para que elas escolhessem a Deus. Mas, o que significa escolher a Deus?

1. Escolher a Deus é abrir mão de outras possibilidades

Imagina se uma pessoa assume um compromisso com você, mas está aberto a outras possibilidades. O que você faria? Você confiaria em alguém que está contigo, mas tem interesse em conhecer outras pessoas? Certamente você daria um fora nesta pessoa.

Elias estava dizendo exatamente isto para aquelas pessoas, eles não poderiam jamais adora a Deus e a baal. Baal simboliza o mundo e tudo o que nele há. Portanto, um relacionamento sincero com Deus existe abrir mão de outras possibilidades.

Outro dia eu li uma estória que na África caçadores põem um punhado de arroz dentro de um buraco apertado de uma árvore. O macaco enfia a mão pra pegar e quando tenta tirar a mão, não consegue. Bastaria ele abrir a mão para se livrar, mas, ele não o faz. Ele prefere perder a vida do que abrir a mão.

Escolher a Deus é escolher a vida. É abrir mão do que está te levando para a morte, para ser conduzido para a vida eterna.

Quando realizamos uma escolha, precisamos abrir mão de outras coisas. Era o que Elias estava desfiando o povo a fazer. Jesus disse: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro...” (Mt 6.24).

Jesus é a melhor possibilidade que você pode escolher. Escolha andar com Jesus.

2. Escolher a Deus é optar pela fidelidade

Fidelidade é a base de todo relacionamento saudável. Quer seja amizade, trabalho, namoro, casamento, até mesmo pastoral. Fidelidade é o que se espera de quem está próximo a você. Fidelidade é o que Deus espera de cada um de nós que escolhemos a Deus.

Acredito que deva ter outras propostas com aparência mais atrativas do que Deus. Porém, nada se compara a Deus. Há coisas mais atrativas do que vir para a Igreja. Há teatros e shows com musica melhor que a nossa. Há palestras motivacionais, melhores do que os sermões de domingo. Assim como há mulheres ou homens mais interessantes que o seu cônjuge. Mas, você fez uma escolha, e uma escolha elimina as outras possibilidades.

Uma escolha envolve fidelidade. Apocalipse 2.10 diz: “.. Sê fiel até a morte e dar-te-ei a cora da vida”. O que o Senhor Jesus te recompensará pela sua fidelidade.

3. Escolher Deus é a coisa mais maravilhosa que pode acontecer em sua vida

Elias levou o povo a uma escolha. Fazer uma escolha nunca foi algo fácil, porque você tem que abrir mão de uma coisa para pegar outra. Porém, quando fazemos a escolha certa, recebemos a recompensa. 

Elias fez uma proposta ao povo: o deus que respondesse com fogo seria o Deus verdadeiro. Era um momento de crise espiritual nacional, e por isto foi preciso algo excepcional. Deus respondeu com fogo e todo o povo creu. Deus continua derramando fogo, mas agora fogo espiritual através do seu Santo Espírito.

Conclusão

Em Atos 2, na descida do Espírito Santo, as pessoas viram pousar sobre suas cabeças, línguas como que de fogo. Deus continua derramando deste fogo maravilhoso para nos libertar e salvar. A única coisa que você precisa fazer é escolher a Deus, por que ele já te escolheu. Talvez você não soubesse disto, mas agora você já sabe. Deus te escolheu e te chamou pelo nome. Deus usou Elias para levar aquele povo a salvação. Hoje, Deus usa um amigo para orar por você, a fim de que você receba Deus em sua vida.

Josué disse ao povo: “escolham a quem vocês querem servir, mas eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Josué escolheu a Deus e este foi o segredo de todo o seu sucesso para a conquista da terra prometida.

Eu escolhi a Deus, e ando com Deus desde a minha mais tenra idade. Eu e a minha casa servimos ao Senhor e isto é maravilhoso. Enfrentamos crises e provas como qualquer pessoa, mas, no meio das tormentas, sabemos que Deus está conosco. Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza em todo o tempo.
Aqueles homens escolheram a Deus por que reconheceram que aquele era o Deus verdadeiro. Eles viram o fogo cair do céu, e creram. Jesus nos prometeu o Espírito Santo. Não precisamos mais de fogo caindo do céu, por que temos o Espírito Santo. Apenas sinta ele tocando em você.

Pr. Sergio Rosa