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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

A verdadeira restituição


Joel 2.23-27

Joel profetizou durante um período de forte crise na nação de Judá. Um desastre natural, ordenado por Deus, havia devastado toda a plantação. Um exército de gafanhotos tinha comido tudo. O que sobrou, foi devorado pela seca e por um grande incêndio. Os rios secaram completamente e os animais gemiam com fome e sede. Considerando que toda a riqueza era proveniente da agropecuária, eles poderiam ser considerados, falidos.

Joel estava profetizando sobre Judá. A nação havia experimentado um tempo bastante difícil de calamidade pública. Os versos 1.3,10,12,19,20 relatam bem o que estava acontecendo. Eles estavam sendo assolados por todos os lados. Havia, portanto, miséria, fome, desemprego, medo, incertezas e muita tristeza.

Se olharmos para o Brasil de hoje, veremos também um País sofrido. Há muita miséria, fome, desemprego e incertezas. Embora o governo se esforce em mostrar um País maravilhoso, onde tudo está melhorando, o que se vê na realidade é muito pouca ação. Todas as ações tomadas durante o ano de 2019 sufocaram ainda mais aquele que estava em condições precárias. Estamos vendo a cada dia o rico ficar mais rico e o pobre ficar mais pobre. Olhando para as decisões políticas, podemos pensar que não há esperança.

Foi neste cenário de dificuldades que Joel se levantou para profetizar um tempo de abundância, prosperidade e alegria. Por isto, podemos olhar para Joel como o profeta da esperança.
Baseado no livro de Joel, eu gostaria de destacar cinco palavras de restituição levantadas pelo profeta. A minha oração, é que estas palavras se tornem realidade também em sua vida:

1. Restituição da chuva (v. 23)

Deus iria fazer chover sobre Judá. Os judeus viviam da agropecuária, se não tivesse chuva, não tinha nada. O verso 1.20 diz que houve uma grande seca, de tal forma que até os rios se secaram. Havia uma grande tristeza devido a perda de todos os animais e cereais. Eles haviam perdido tudo. Agora, Deus iria restituir todas as condições climáticas para que eles pudessem voltar a produzir.

A chuva era o elemento principal para que a colheita daquele povo fosse abundante. A chuva representava a criação de toda a riqueza e prosperidade. Por isto, a minha oração e palavra profética é a mesma de Joel: que haja abundante chuva sobre a sua vida, meu querido leitor.

2. Restituição de uma colheita abundante (v. 24)

Com o retorno das chuvas, os mananciais que haviam se secado, voltariam a encher-se novamente. As lavouras novamente voltariam a produzir com força e os animais ficariam viçosos e se multiplicariam.

Certa vez, o profeta Elias profetizou chuva sobre Israel, e quando ele olha para o céu, ele não vê nada, depois, vê apenas uma pequena nuvem, e ele disse que iria chover muito. Eu vejo uma pequena nuvem de Deus sobre a sua vida. Com a chuva que Deus irá mandar, sua colheita será muito abundante.

3. Restituição do que havia sido roubado (v. 25)

O primeiro capítulo de Joel mostra que houve uma grande praga de gafanhotos nas lavouras dos judeus, que dizimou toda a plantação (1.4). Agora o profeta afirma que tudo o que havia sido consumido pelos gafanhotos seria restituído.

O que você perdeu neste ano, ou nos anos anteriores? Talvez um bom emprego, uma boa casa, um bom casamento, bons negócios, um promissor ministério.. Você crê que Deus pode trazer a restituição? Eu creio!

4. Restituição de voltar a comer do melhor desta terra (v. 26)

Não há nada melhor do que comer bem. Final de ano que o diga. Neste período inventamos coisas pra comer. Ficamos até mais gordinhos. Mas as vezes acontece ocasiões de só ter o mínimo para comer. Eu lembro de um período em minha vida que eu só tinha o mínimo do dia para comer, mas Deus mudou a minha sorte e mudará de todos os que os teme.

Há situações que passamos apertos sim, é impossível viver nesta terra sem passar por provação, porém, o Deus que nós servimos é o Deus que nos veste e nos alimenta. O profeta Isaias 1.19 diz que “Comeremos o melhor desta terra”.

5. Restituição da  adoração (v. 26)

O profeta declara para eles que eles seriam tomados por uma alegria tão grande, que eles iriam louvar ao Senhor em agradecimento por tudo o que Deus fez. Não seria uma adoração mecânica, apenas de cumprimento de ritos, mas seria uma explosão de louvor ao Senhor em reconhecimento à sua grandeza e poder.

Se você também estava assim, meio frio, meio barro, meio tijolo, eu profetizo um novo tempo em sua vida, um tempo de uma adoração pura, sincera, verdadeira, cheia de alegria. Você se alegrará tanto no que o Senhor irá fazer, que isto transbordará em louvor ao Senhor.

Conclusão

O que o profeta Joel profetizou sobre Judá, é o que ele deseja para todos nós. Há uma condição para receber tudo isto. Está nos versos 2.12,13. É preciso converter-se de todo o coração para que a promessa se cumpra.

Quero profetizar o renovo de sua alegria devido a chuva de benção que Deus irá derramar sobre sua vida, sobre seus negócios, sobre sua família.

Quero profetizar prosperidade e abundância. Que haja unção de multiplicação sobre tudo o que você tocar. Que haja saúde, paz, harmonia e multiplicação financeira.

Quero profetizar a restituição do que foi tirado de você. Que o Senhor te restitua em dobro.
Quero profetizar que você vai comer do melhor desta terra. Por que o Senhor é quem nos alimenta e nos veste.

E eu quero profetizar o renovo de Deus em sua vida. A sua adoração será renovada. O seu louvor será expressivo, abundante e cheio de unção. O seu louvor atrairá a presença de Deus e você experimentará a presença do Senhor de maneira poderosa.

Que o Senhor faça a obra completa de restituição sobre a sua vida. Amém!

Pr. Sergio Rosa

(Deixe o seu cometário ou crítica e o País de onde está falando)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Maravilhoso Jesus

Isaias 9.6

Gosto da versão católica que traduz este verso como “Conselheiro Admirável”. O profeta Isaias a cerca de setecentos anos profetizou a respeito da vinda do Messias a este mundo. Ele tinha uma visão ainda ofuscada a respeito da vinda do Salvador deste mundo. Via somente fragmentos da glória de nosso Senhor. Mas viu o suficiente para saber que ele seria admirável. Jesus de fato é maravilhoso, e muito embora o profeta não tivesse conseguido vê-lo face a face para contemplá-lo em sua plenitude, ele o via em seus sonhos, em suas visões, e tentava transmitir ao povo toda a glória que estava vendo.

A mensagem do Messias para a época do profeta Isaias era uma mensagem de esperança para a sua geração e para a geração vindoura. Quando eles ouviram a mensagem eles não sabiam quando, mas sabiam onde nasceria o Messias, seria em Belém, assim foi anunciado pelo profeta Miqueias 5.2. E sabiam que o Messias seria Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.

Por que Jesus é maravilhoso?

1. Porque ele é o filho de Deus

Nos dias de Jesus a o império romano dominava todo o mundo, porém a filosofia e a língua que dominava era a dos gregos. A filosofia grega fala sobre os deuses que vinham a terra e tinham filhos com mulheres comuns. Os filhos desta união eram considerados semideuses como por exemplo Hércules e  Perseu filhos de Zeus.

Estes e outros personagens da mitologia grega, são conhecidos na história como semideuses, eles eram meio homens e meio deus (minúsculo). Qual a diferença deles para Jesus? Jesus é o filho do Deus altíssimo, foi concebido através do Espírito santo, foi reconhecido como filho de Deus. O Deus criador dos céus e da terra. Não um filho bastardo, mas o filho de Deus. Jesus foi reconhecido pelo concílio ecumênico de Niceia, 325 d.C. como 100% homem e 100% Deus e não meio a meio como os semideuses da mitologia grega.

2.  Porque ele mesmo sendo Deus habitou entre nós

Diferentemente da mitologia grega, Jesus não foi um semideus, ele foi reconhecido como o próprio Deus encarnado. Paulo quando escreve para a Igreja em Felipos diz que ele, Jesus, na qualidade de Deus ele se “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens..” (Filipenses 2:7). Jesus, portanto é o próprio Deus encarnado que viveu entre nós.

Nos primeiros anos após a morte de Jesus apareceu um movimento chamado docetismo, eles não acreditavam que Jesus viera em carne, eles pregavam que Jesus era somente espírito, um tipo de aparição. Na Epístola de João temos um testemunho lindo a respeito de Jesus, escrito para combater aquela heresia e para não ter dúvidas de que de fato Jesus habitou entre nós. “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida” (I João 1.1). Jesus não era uma aparição, um espírito, um fantasma, um ghost, ele se tornou homem.

3. Porque ele entregou a sua vida para nos dar vida

Jesus é maravilhoso por que ele na qualidade de homem morreu na cruz por amor a humanidade. Ele morreu para que através de sua morte tivéssemos vida. É difícil entender isto, mas se você conhecer só um pouquinho do AT vai conseguir compreender por que Jesus teve que morrer. No AT era preciso sacrificar um animal para que os pecados das pessoas fossem perdoados por Deus. Então Deus se faz homem, e se oferece como este animal para morrer sacrificado em nosso lugar, a fim de trazer um perdão definitivo para os nossos pecados. João testifica de Jesus afirmando: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

Os demais heróis da mitologia grega morreram cada um de uma forma trágica: Hercules veste uma roupa enfeitiçada e morre; Perseu foi assassinado em uma armadilha; Aquiles foi atingido no calcanhar, o único lugar vulnerável de seu corpo, por uma flecha envenenada. Jesus morreu crucificado.

Nenhum destes heróis semideuses ressuscita após a sua morte, todos eles ficaram no túmulo e sua parte divina foi levada por Zeus para o Olimpo. Mas, Jesus ao terceiro dia, venceu a morte e ressuscitou. E ele vive e subiu ao céu e está à destra do Pai.

4. Porque ele abriu o seu Reino para que pudéssemos entrar

Jesus é maravilhoso por que ele veio trazer o seu Reino para nós. Ele não fez um reino e tornou-se um soberano distante. Fez um reino para que seus súditos, nós, tivéssemos acesso. Jesus veio para trazer um reino espiritual onde todos podem entrar, todos podem morar, todos tem acesso, todos podem inclusive reinar com ele.

Jesus é maravilhoso por que mesmo ele sendo Deus, não se esqueceu da humanidade, ele mesmo se fez homem, habitou entre nós, foi rejeitado, mas não retribuiu com rejeição, antes ele nos amou e abriu as portas do seu reino para que quem quiser possa entrar. 


Conclusão

Hoje é Natal, data onde a humanidade comemora o nascimento de Jesus, sua história é tão maravilhosa que ficou conhecida pelos milênios em toda terra. Seria impossível um bebê nascido em uma pequena cidade da Judeia, ficasse conhecido em todo o planeta como o salvador do mundo se não houvesse uma influência divina na história. 

Apesar de todo o planeta festejar o Natal, ainda há muita gente que não conhece a Jesus. É como se fossemos a uma festa e não conhecêssemos o homenageado. Neste Natal, abra o seu coração para aquele que é divino, maravilhoso, poderoso para nos dar a sua tão grande salvação. Conheça a Jesus, participe do seu reino, permita Jesus nascer em sua vida.

Quando Jesus nasceu, não havia lugar para ele nas hospedaria, por isto ele nasce em uma manjedoura. Permita que neste natal, Jesus ache lugar em sua casa, em sua vida.

sábado, 23 de novembro de 2019

Como superar o dia mal


Salmo 23.4
Um pastor grande amigo nosso, Pr. Luiz Assis, saiu de carro com um casal. Eles foram ver um lugar para iniciar um projeto para tratar de viciados. Ele tinha uma bela causa. Saiu de casa para cumprir o chamado de Deus, porém, uma fatalidade ocorreu em sua vida. Ele colidiu de frente na BR 101 na altura de Itabuna/BA. Isto foi em 2008, mais ou menos. Deixou esposa e três filhos. A esposa dele precisou superar aquela fatalidade. Sofreu muito, mas, conseguir superar. Casou-se novamente e vive feliz com seu novo marido.
Uma amiga, cristã, evangélica, classe média, ótimo plano de saúde, perdeu o filho de 8 anos. Houve uma epidemia de dengue na cidade de Itabuna, e o filho dela adoeceu. Ela imaginou que seria uma coisa qualquer. Levou ao médico, e ele ficou internado. Depois de oito dias ele foi a óbito. Ela levou quase dez anos para superar. Depois de muita relutância, ela teve outros dois filhos e segue a vida.
As fatalidades da vida nos alcançam onde quer que estejamos. Independe da condição social, cor, ou credo. O Gugu Liberato, homem riquíssimo, foi concertar a antena de sua casa, caiu do telhado, foi internado, mas morreu. Não há como evitar que o dia mal venha, querendo ou não ele vai acontecer. A pergunta é como podemos nos precaver ou superá-lo?
1. Para superar o dia mal é preciso vencer a ansiedade (Filipenses 4.6)
O apóstolo Paulo escrevendo para os filipenses exorta aos irmãos daquela igreja a não deixarem levar pela ansiedade. Ansiedade é trazer um provável sofrimento do amanhã, para o dia de hoje. Algo mal que talvez possa acontecer amanhã, mas, você já está sofrendo hoje, por antecipação.
A ansiedade prejudica ao nosso corpo, alma e até a nossa fé. Falamos sobre isto na última quinta feira. Ao corpo, porque pode desenvolver doenças chamadas psicossomáticas, tais como dores de cabeça, pressão alta, diabetes, gastrites, alergias, e tantas outras mais.
O segredo para vencer a ansiedade é fazer o que Jesus ensinou em Mateus 6.34: “Basta cada dia o seu próprio mal”. Não traga sofrimento do futuro, de algo que possa acontecer, para o dia de hoje. Não estou para você não planejar nada, é preciso planejar, é preciso precaver-se. Estou dizendo para você não sofrer por antecipação.
2. Para superar o dia mal é preciso não temer o que pode acontecer (Salmos 23.4)
Davi declara neste salmo que ainda que ele passasse pelo pior dia da sua vida, ele iria temer mal algum, pela certeza de que Deus estaria com ele. Davi era experimentado em ter dias maus. Ele passou anos sendo perseguido pelo rei Saul, que queria matá-lo. Ele sabia bem o que é ter que se esconder para que não ser morto. Então, ele pode declarar com propriedade a sua confiança do Senhor, e esta era a sua chave para não temer o mal.
Tive uma conhecida que foi assaltada, e depois disto passou a ficar com muito medo de sair de casa. Esta situação foi piorando até transformar-se em uma patologia. Ela desenvolveu a síndrome de pânico e já não conseguia mais sair de casa. Precisou fazer tratamento médico, com uso de medicamentos, para vencer o efeito do dia mal em sua vida.
Nós não sabemos como iremos reagir diante de situações inusitadas, tragédias, fatalidades, ou diante de algo inesperado que foge ao nosso controle. Para se precaver contra isto, a melhor coisa é andar com o Senhor, crer que ele estará contigo em todos os momentos, até mesmo se você tiver que passar pelo vale da sombra da morte.
3. Para superar o dia mal é preciso amar a Deus (Romanos 8.28)
O apóstolo Paulo escrevendo a carta aos Romanos declara que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles amam a Deus”. Amar ao Senhor é fazer exatamente aquilo que Deus espera de nós. O amor a Deus atrai a sua presença. Deus se alegra em caminhar com aqueles que o amam. Se queremos vencer o dia mal, é preciso caminhar com Deus todos os dias, 24h por dia. Deus precisa fazer parte de nossa vivência diária, precisa fazer parte de nossa mente, alma e espírito.
Este verso é bastante interessante, porque dá uma impressão que coisas más podem ser boas. Se diante de uma fatalidade você diz: Isto aconteceu, mas foi pra não acontecer algo pior; ou isto aconteceu para que Deus realize o propósito dele em sua vida; ou isto aconteceu por que foi vontade de Deus. Eu não consigo imaginar Deus querendo que algo mal aconteça em nossas vidas. Não consigo ver Deus arquitetando um plano para matar o meu amigo que era pastor, ou matar o filho da minha amiga, ou mesmo fazer o gugu cair do telhado. Acredito que o que o Paulo quer dizer que no final, o somatório de tudo é que Deus esteve o tempo todo caminhando contigo, te ajudando a superar o dia mal. Ele estava com você no meio de sua dor e sofrimento. Ele não abandonou você no dia da calamidade. Ele estava lá sofrendo junto, caminhando junto e te fortalecendo, para você não pirar.
Conclusão
O segredo, portanto, para superar o dia mal é caminhar com o Senhor, e amá-lo de todo o seu coração, seja qual for as circunstâncias.
Jesus, o filho de Deus, também teve que enfrentar o dia mal. Ele foi humilhado, espancado, e crucificado. Ele morreu na cruz para nos trazer vida. Ele, sendo Deus, poderia ter evitado o sofrimento, mas, não o fez. Ele enfrentou todas as dores e o desprezo do ser humano, mesmo sendo Deus.
A mensagem da cruz é a mensagem de superação, é a mensagem onde Deus diz que há momentos me nossas vidas que teremos que enfrentar o dia mal, mas, eis que estarei com vocês todos os dias. Se você amar ao Senhor de todo o seu coração, Deus estará contigo, ao seu lado, sofrendo com você suas dores, te confortando, te consolando e te fortalecendo, para que você possa superar o dia mal.
Se por acaso o dia mal já bateu em sua porta, não se desespere, continue crendo em Deus, continue firme, segurando em suas mãos. Você irá vencer o dia mal e sair fortalecido dele.
Jesus, depois da sua morte, ele foi sepultado, mas ao terceiro dia, ressuscitou. Ele venceu a morte e está assentado nos céus. Jesus venceu o dia mal, e você também vencerá. Creia nisto.

sábado, 2 de novembro de 2019

A justificação pela fé e a Reforma Protestante


Romanos 1.17 e 3.28
Estamos no ano de 2019, e no dia 31 de outubro foi comemorado 502 anos da Reforma Protestante. Esta é uma data bastante importante para a igreja evangélica, pois foi nesta data, no ano de 1517, que o monge agostiniano Martinho Lutero fixou as famosas 95 teses na Igreja de Wittenberg, na Alemanha, dando inicio assim à chamada Reforma.
Havia muita idolatria dentro da igreja, mas, o estopim da reforma não foi este. Lutero se indignou contra a forma indevida utilizada na arrecadação de dinheiro para a basílica de São Pedro em Roma. Foi criado um imenso comércio de venda de indulgências. O perdão dos pecados era vendido por qualquer quantia. Havia até um lema do frade Titzel, encarregado da campanha de arrecadação: “quando uma moeda tilinta no fundo do cofre, uma alma sai do purgatório”. Assim, as pessoas confiavam que pagando teria a absolvição de seus pecados. Havia também o comércio de relíquias sagradas. Uma das mais famosas histórias foi a da cabeça de João Batista. Teve um momento em que ele tinha duas cabeças, e todas com certificados de autenticidade reconhecido pela igreja.
Martinho Lutero era professor doutor em Teologia, e estudando a Carta de Paulo aos Romanos ele encontrou a justificação do homem pela fé e isto o impactou tremendamente. Porém, esta descoberta iria bater de frente com que a Igreja estava dizendo. Lutero dizia que a salvação é recebida somente pela graça de Deus, não podemos pagar por ela. A partir daí, ele aprofundou ainda mais os seus estudos, defendeu as suas teses com veemência, o que acabou culminado em sua excomunhão da Igreja.
Zwinglio na Suiça, John Wycliffe, pároco e professor inglês da Universidade de Oxford,     também estavam estudando as doutrinas bíblicas e também nutriam forte insatisfação com toda a corrupção dentro da igreja. Esta pressão foi se aumentando e se espalhou pelo mundo todo. Este movimento criou um cisma na igreja, onde diversas pessoas abandonaram o catolicismo, dando origem assim ao que ficou conhecido como protestantismo.
Muito embora todos os evangélicos comemorem a Reforma Protestante, vale ressaltar que a Igreja Batista não surgiu da Reforma. Os Batistas vieram da Inglaterra. A Inglaterra, impulsionada pelo luteranismo na Alemanha, aproveitou-se para também separar-se do catolicismo.
Os três principais pilares da Reforma Protestante, apresentados por Lutero, foram:
1. Sola Escriptura – Só a escritura - A Escritura é a única regra de fé e prática da igreja e o protestantismo aceita doutrinas de sua inspiração e autoridade. Somente as Escrituras são o fundamento da teologia. É através da Bíblia que conhecemos a Deus e descobrimos a sua vontade. Este livro maravilhoso nos revela o caminho para chegar aos céus. Ele nos mostra com clareza que Jesus é este caminho.
2. Sola Gratia – Só a graça - É o Espírito Santo quem aplica a graça ao coração do pecador, e por meio dela que o homem é salvo. A salvação que é dada pela graça somente, não há como se pagar por ela. Graça especial somente, por meio da qual o homem é regenerado, justificado, santificado, glorificado, recebe dons espirituais, talentos para o serviço cristão e as bênçãos de Deus.
3. Sola Fide – Só a Fé – este princípio afirma que o homem é justificado única e exclusivamente pela fé, sem o acréscimo das obras do mérito humano. O apóstolo Paulo escreve em Efésios 2.8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus”. Embora muitas pessoas querem fazer atos bondosos para impressionarem a Deus, a verdade é que isto não é possível. Para receber a salvação é preciso ter fé no filho de Deus, Jesus. Atos bondosos devem ser praticados por todos que são tementes a Deus, porque Deus é amor. Mas, estes atos não pagam pela salvação, é apenas reflexo do amor de Deus em nós.
Conclusão
Hoje comemora-se 502 anos da Reforma Protestante. Foi preciso que alguém pagasse o preço da perseguição e da dor para que tivéssemos acesso livremente a Bíblia, que até então era restrita somente ao alto clero. É preciso valorizar isto, e este valor se dá quando lemos e meditamos nela.
A Reforma foi uma tentativa de acertar os erros da igreja, mas, a igreja reformada foi contaminada por fogo estranho e precisa ser sempre reformada. A reforma acontece diariamente quando cada crente valoriza a Bíblia como Palavra de Deus, aceita a salvação pela fé, e compreende a graça salvadora de Jesus como preço único por sua salvação.
Temos vivido tempos difíceis, existe um evangelho contaminado de heresia e idolatria que vem sido exposto através da mídia em geral. Um evangelho que não apresenta a Jesus como salvador, não fala sobre arrependimento de pecados, não valoriza o estudo teológico profundo da Bíblia. Trata-se de um falso evangelho, bastante diferente daquele defendido na Reforma. Em alguns casos, um verdadeiro retorno à venda das indulgências. Lugares onde a oferta dada é mais importante do que a Palavra recebida. Parece um retorno ao que foi vencido no passado a partir de Lutero e todos os demais reformadores.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Pensando em felicidade. O que te deixa feliz?


I Tessalonecenses 5.16
Eu assisti a um vídeo muito interessante[1]um tipo de debate light entre três filósofos: Leandro Karnal, Luiz Felipe Pondé e Mario Sergio Cortella. Cada um deu o seu parecer sobre a felicidade. Cada um deu o seu parecer sobre a felicidade que vale a pena pensar. Pensar não no sentido de tomar tudo como verdade, mas pensar no sentido de uma análise crítica entre o que eles pensam e a realidade de nossas vidas.

Segundo suas próprias definições de si mesmos:
O Pondé é um filósofo ateu fascinado pelo Deus da Bíblia.
O Karnal é um ex-católico jesuíta que abandonou o catolicismo e hoje declara-se ateu.
O Cortella um teólogo/filósofo católico não praticante.
Homens de mentes brilhantes, professores reconhecidos no Brasil e no exterior, de conhecimento filosófico profundo, e grande sabedoria. Cada um com a sua concepção que eu respeito.
Ouvindo o bate papo deles me lembrei deste texto de Paulo escrevendo aos Tessalonecenses, e baseado nesta palavra do apóstolo Paulo e nas palavras deste homens citados, gostaria de discorrer neste tema: Felicidade. O que te faz realmente feliz? Anotei quatro coisas que muitas pessoas buscam para se sentirem felizes.
1. Sexualidade livre - O Leandro Karnal testemunhou que durante um tempo ele buscou nesta prática a felicidade. Mas, no final ele diz que só encontrou vazio e por isto verificou que não existe felicidade nisto.
Paulo denunciou várias vezes a sexualidade livre, ele chama de depravação moral ou licenciosidade. Paulo não condenava o sexo, mas o seu mau uso. Sexo não foi e nunca será pecado, mas há um bom motivo pelo qual Deus estabeleceu limites. As pessoas compulsivas por sexo tem nisto uma obrigação, um vício, e não mais um prazer que as deixam felizes. Esta é a razão pela qual vale a pena seguir as orientações divinas.
Lembro de um cantor famoso. Eu era fã dele. Adorava suas músicas. Ele dizia que curtia toda a forma de ‘amor’. Na época, morreu de AIDS, muito jovem, não havia ainda tratamento.
A sexualidade livre não tem como dar certo. As consequências são muitas, que vão desde a doenças venéreas, gravidez indesejada, a problemas emocionais. As mulheres, neste caso, levam maior prejuízo.
2. Dinheiro – O iluminismo trouxe consigo para a América o otimismo, a crença de que tudo tende para melhorar. O capitalismo nasce dentro deste pensamento. A partir deste tempo que começamos a ter o desejo de ganhar cada vez mais dinheiro, e obter cada vez mais coisas, e que isto irá nos trazer felicidade. Este é um pensamento implantado. Antes disto, tirando a nobreza, as pessoas comuns não tinham esta pretensão. O prazer delas era somente trabalhar. Para que o capitalismo desse certo, foi preciso criar a sensação de prazer em coisas supérflua, para que as pessoas consumisse o que não precisasse e desejasse o que não tinha real importância. Nasce assim a obsessão pelo que o dinheiro poderia conquistar.
Um caso que ficou muito conhecido no Brasil foi o da Suzane von Richthofen, que matou os pais para ficar com a herança. Algo macabro, maligno, perverso. Ela tinha 18 anos quando cometeu o crime. O resultado é que foi condenada a 39 anos de prisão.

Outro caso que ficou também muito conhecido foi o das malas de dinheiro que foram descobertas no apartamento que seria usado por Geddel. Cinquenta e um milhões de Reais. Será que esta fortuna vale a liberdade?
Paulo escrevendo para o jovem pastor Timóteo afirma que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (I Tm 6.10). Não é o dinheiro em si, mas fazer tudo para alcançá-lo, colocando-o como coisa primeira em sua vida. Este caminho só leva a solidão e morte.
3. Drogas – O Pondé cita um romance russo onde de uma mulher adúltera, que no final do livro se mata se jogando debaixo de um trem. Ele faz uma análise de que as pessoas vivem com amarras, e é preciso libertar-se destas amarras para que possam experimentar a felicidade. Eu pensei nos artistas que experimentaram todo o tipo de coisas e no final morreram de overdose, solitários e tristes. Então, soltar as amarras não leva ninguém a felicidade. Uma âncora de um navio nem sempre é para deixá-lo parado, mas talvez seja para protegê-lo de ir para as pedras.
Whitney Houston, uma das vozes mais lindas que eu já ouvi, em uma época que negros ainda lutavam para conseguir um espaço entre os famosos, se destacou com muita propriedade. Ganhou rios de dinheiro. Mas, era completamente infeliz. Morreu sozinha e drogada.  
Paulo escreveu: “Não vos embriagueis com o vinho, que leva a libertinagem, mas enchei-vos do Espírito”. A Bíblia não fala sobre drogas, porque isto é um problema pós moderno, mas ele fala sobre o entorpecimento pelo vinho, que dá no mesmo. Não existe felicidade nas drogas, sejam elas licitas, como o álcool, ou ilícitas como maconha, cocaína, extase, crack, etc..
4. Poder – Eu fico fascinado com o posicionamento político de Jesus. Se ele vivesse hoje ele seria de esquerda ou direita. Vamos ver, quem representava a esquerda e direita nos tempos de Jesus? Representado a direita haviam os fariseus que eram religiosos e cumpridores da lei, à extrema direita os saduceus, que lambiam as botas de Roma o tempo todo. Á esquerda havia os zelotes, que queria a libertação política da Judeia, e à extrema esquerda haviam os sicários que lutavam agressivamente contra Roma, inclusive com armas, eles escondiam punhais em suas roupas, e matavam romanos, e depois se escondiam na multidão. Do lado de quem Jesus ficou? A qual partido ele defendeu? Nenhum! Mas, a igreja hoje acha que tem que apoiar um candidato. Acha que a igreja precisa de um protetor político. Como pudemos regredir tanto?
O próprio Jesus afirmou: o meu reino não é deste mundo. Jesus poderia ter desbancado o império romano e assumido o trono, mas, ele não quis. Quem desejou todo o poder desta terra foi o diabo e o ofereceu a Jesus. “Tudo isto te darei, se prostrado me adorares”.
Conclusão
Eu achei fascinante a conversa daqueles homens, a preocupação em se debater sobre o que é felicidade. Acredito que isto é algo que deve ser bem pensado, porque o que era felicidade para Paulo, quando ele disse “Regozijai-vos sempre”? Ele estava preso em Roma, fracassado profissionalmente, porque ele trabalhava para o sinédrio, caçando cristão. Agora ele se converteu ao cristianismo, perdeu o emprego. De perseguidor passou a ser perseguido. Foi surrado várias vezes, foi preso, expulso de vários lugares por líderes religiosos. O seu prazer era pregar o evangelho. A sua alegria era ver as conversões de pessoas a Cristo.
Não estou dizendo que você tenha que ser como o Paulo, aquela foi a experiência dele, mas você precisa reavaliar quais são as coisas que de fato te trazem felicidade. Eu não consigo pensar em um conceito de felicidade momentânea, algo que possa te deixar muito feliz agora, mas, que daqui há algum tempo vai te arrebentar ou arrebentar a alguém. Se não eu defenderia o sexo livre, homossexualidade, drogas, adultério, bebidas, e corrupção.
Eu penso na felicidade como sendo um caminho pelo qual se vai, e não um lugar onde se chega. Quando você está no caminho certo, aquilo te causa alegria e prazer. Embora durante o percurso, haja clímax de felicidade nas pequenas coisas belas da vida. Coisas como uma boa notícia, um bom resultado, um abraço de uma criança, uma flor que desabrochou, uma doença que foi curada, um negócio fechado.. essas e outras coisas são apenas clímax esporádicos, e não a felicidade, que não é um lugar, mas um caminho.
Penso que este caminho é Deus. Não consigo absorver um outro caminho que possa me trazer o equilíbrio necessário, a força, a concentração, o bom estado de espírito, que não seja Deus. E acredito que é isto que Paulo está dizendo. Quando estamos em Deus, estamos no caminho da felicidade, e isto não quer dizer ausência de sofrimento ou que tudo vai dar certo, e que você vai vencer tudo. Haverá lágrimas, dor, choro.. mas, este caminho em Deus nos leva a superar todas estas coisas. E é por isto que Paulo vai dizer: Posso todas as coisas, naquele que me fortalece.
[1] https://www.youtube.com/watch?v=moEOzYZjS8M

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Por Ele e para Ele


Colossenses 1.16
 Você foi criado com um objetivo, pode ser até que você não saiba disto ou mesmo não aceite, porém, o fato é que você foi criado para a glória de Deus. Por esta razão é que você muitas vezes se sente deslocado, faz várias coisas e não vê sentido na vida. Isto ocorre por que você está fora daquilo para o qual foi criado.
Você já deve ter ouvido a expressão “se sentindo como um peixe fora d`água”. Pois é, um peixe poderia se rebelar e dizer, eu já estou cansado de viver nesta água. Tantos animais vivem na terra. Vou sair desta água e andar como os demais. Se ele pudesse fazer isto, ele morreria rapidamente, porque água é o seu habitat natural.
Longe de Deus morremos aos poucos. Isto ocorre porque o nosso habitat natural é o reino de Deus. Ele nos criou por ele e para ele. Não somos obrigados a viver em sua presença, porém, fora dela, nós simplesmente morremos.
Diante desta afirmativa que queria pensar um pouco com você sobre toda a criação de Deus, até chegarmos ao seu propósito.
1. Deus criou os céus e a terra (Gn 1.1)
A bíblia começa com o relato da criação de todas as coisas. O primeiro versículo da bíblia conta que Deus criou os céus e a terra.
Eu lembro de uma vez eu tentei construir um aeromodelo. Um amigo havia me ensinado como fazer um com varetas e papel fino. Ele tinha um sistema de propulsão a base de elástico, tipo estes brinquedos a corda. Nós girávamos e depois soltávamos a hélice, que girava em sentido oposto. Levei um tempão, construindo aquela coisa. Mas, no fim, não funcionou muito bem. Eu tinha cerca de 14 anos. E naquele tempo eu descobri como é difícil você criar alguma coisa.
Não foi fácil construir todas as coisas. Cada detalhe, cada cor, cada espaço. Criar todo o universo e estabelecer leis, como a lei da gravidade em toda a sua perfeição, deu muito trabalho, e Deus levou cerca de seis dias nesta construção. Não sabemos o que quer dizer exatamente estes seis dias. Porém, o fato é que tudo o que existe foi criado por Deus.
2. Deus criou a você (Gn 1.27)
Depois de haver criado todas as coisas, faltava a obra de sua criação, o homem e a mulher. Deus criou a ambos e ordenou que eles procriassem e enchessem a terra. Homem e mulher os criou.
Assistimos a um filme, eu e minha amada esposa, sobre uma robô, que era muito semelhante ao homem. Ela era perfeita, e fazia coisas com uma precisão impressionante. Fez uma cirurgia no cérebro de uma paciente com êxito maior que os melhores médicos. Porém, ela queria entender o que é se apaixonar. Ela achou tudo completamente ilógico e não conseguir compreender algo que é natural no ser humano.
Por mais que o ser humano tente recriar algo parecido com o ser humano, sempre ficará completamente distante da obra da criação de Deus. Deus fez o ser humano com todas as suas complexidades que não compreendemos. O ser humano é a coroa da criação de Deus.
3. Deus nos criou para um propósito (Ef 1.12)
Deus fez a terra para que fosse nossa morada. Criou a natureza, para que retirássemos dela todo o nosso sustento, e nos fez com um proposito bem definido. Nós fomos criados por ele e para ele. Fomos criados pelo seu amor para o louvor de sua glória.
Teve uma vez que eu vi Rosana tentando bater um prego com um soquete. Não deu muito certo, o prego ficou meio frouxo. Eu peguei o martelo, e preguei devidamente. O que aconteceu ali? O soquete, embora tenha servido para pregar, não é a ferramenta adequada. O martelo sim foi feito com um fim específico, pregar. Você pode utilizá-lo para outras coisas, porém, é para pregar que ele serve.
Conclusão
Todas as coisas que existem nos mostram que um ser muito poderoso esteve por trás desta maravilhosa obra. É impossível que tudo isto fora criado por um acidente cósmico. É inadmissível achar que somos frutos de uma coincidência. E um absurdo acreditar na existência do infinito, sem crer que exista uma ligação entre o infinito e o finito.
Deus é a resposta para todas as perguntas existenciais do ser humano. É para ele que nós fomos criados. Foi por ele, que fomos formados. E o nosso proposito é o louvor de sua glória. Longe de Deus, nos sentimos perdidos e sem esperança. Fica como se algo estivesse fora do lugar. Em Deus, ainda que tenhamos muitas questões, nos sentimos seguros.
Estar em Deus não quer dizer que todas as suas dúvidas serão sanadas. Certamente você ainda terá muitas perguntas. Porém, aquele sentimento terrível de vazio e desesperança irá diminuir, e na medida que você exercitar a fé, e aproximar-se mais do criador, esta desesperança irá sumir completamente.
Deus já fez tudo o que ele tinha que fazer, agora, só falta você fazer a sua parte. Aproximar-se dele, viver por ele e para ele. Ter a Deus como a coisa principal da sua vida. Ter a Deus como lugar de honra. Não como algo a ser usado por você. Mas, como alguém com quem você deseja relacionar-se por toda a eternidade. Se você entende isto e deseja fazer uma decisão de andar com Deus, no seu coração diga: Senhor eu te quero. Me aceita em sua presença. Eu quero viver por ti e para ti.

sábado, 7 de setembro de 2019

O fariseu e o publicano observado através da lente da lei e da graça


Lucas 18.9-14
Quando cheguei aos 44 anos comecei a ter dificuldades de enxergar de perto. A cada ano o grau aumenta e é preciso trocar as lentes dos óculos para enxergar melhor. Já usei óculos para miopia, mas ela retrocedeu e hoje só tenho problemas com hipermetropia, dificuldades para enxergar de perto. O remédio para isto é a utilização de óculos.
Através da lente correta, aquilo que era desfocado, passa a ter uma imagem nítida. Lente é um objeto que nos possibilita enxergar melhor. Sem ele, eu não poderia ler nenhum livro, nem mesmo a minha bíblia de letra extra gigante eu não consigo enxergar.
No primeiro sábado de maio é comemorado o dia Batista de Ação Social. Neste dia, trazemos aqui vários atendimentos sociais, dentre eles, trazemos um optometrista, que é o profissional que faz o exame para medir nosso grau. Todo ano eu faço. E ele me coloca para ler aquelas letrinhas e vai trocando as lentes até achar uma que me faz enxergar melhor. Ele vai perguntando: essa é melhor? Então, ele continua testando outras lentes até achar a correta. Aquela que me faz enxergar nitidamente.
Gostaria de te convidar a examinar a parábola do fariseu e o publicano através de duas lentes: a lente da lei e a lente da graça. Vamos verificar através de qual das duas conseguimos enxergar melhor a vontade de Deus para as nossas vidas.
1. Primeiro vamos verificar a lente da lei (v. 11-12)
Jesus estava contando uma parábola. Antes de qualquer coisa, precisamos saber para quem Jesus estava contando esta parábola. As parábolas de Jesus tinham a intenção de confrontar o ouvinte consigo mesmo. Neste confronto alguns se convertiam, outros ficavam irados, e outros fingiam que não entendiam o que Jesus estava dizendo. Quem estava sendo confrontado? Lucas 17.20 responde a esta pergunta: “Interrogado pelos fariseus..”. Os fariseus eram os caras mais certinhos do Novo Testamento. Eles eram homens altamente religiosos. Eram os guardiões e interpretes da lei de Deus. Aqueles responsáveis em manter as tradições religiosas e o ensino. Eles conheciam profundamente a Torah, o Antigo Testamento, jejuavam e frequentavam a sinagoga regularmente.
Lembro de uma amiga nossa, ela nos contou que, quando criança, ela morava em uma fazendo com a família. Certa vez, ela pegou um pintinho para tomar conta, e torceu o pescoço do bicho até ele morrer. Daí, ele ficou quietinho, então ela disse que havia colocado ele pra dormir. Em sua visão distorcida de criança, ela pensou que estava fazendo uma coisa boa.
Os fariseus realmente achavam que estavam fazendo algo bom. Eles se sentiam fazendo a vontade de Deus. Achavam que o que faziam os aproximava de Deus. Eles tinham uma visão distorcida da vontade de Deus, porque estavam utilizando a lente errada. Eles estavam tentando enxergar a vontade de Deus a partir da lente da lei. Acreditavam que uma obediência superficial e exterior da lei de Deus era suficiente.
Jesus, então, conta esta parábola sobre os dois homens que subiram ao templo para orar. O primeiro é identificado como fariseu e o segundo como publicano.

O Fariseu representa a lente da lei – a obediência aparente à lei os fazia pensar que estavam fazendo a vontade de Deus. Os fariseus pensavam que se fizessem tudo aparentemente certinho, estava quite com Deus. Por isto, na parábola, ele ora dizendo: “eu não sou como os demais homens, corruptos, injustos e adúlteros e muito menos como este publicano..” Não havia problema no que ele estava fazendo. Tudo aquilo era bom. E até melhor do que a lei, que ordenava jejuar uma só vez na semana.
Jesus não está condenando o que ele fazia, mas mostrando que não adiantava ele fazer aquilo só de exterior.
2. Segundo vamos verificar a lente da graça (13)
O Segundo personagem desta parábola é o publicano.

O Publicano representa a lente da graça – a desobediência à lei o fazia pensar que não estava fazendo a vontade de Deus. E de fato não estava. Ele era um tipo de ‘traira’ de sua nação. Os publicanos trabalhavam para Roma na função de coletores de impostos dos judeus. Eles oprimiam o povo com altas taxas, e por isto eram odiados. Quando ele chega ao templo orar, ele tem noção clara de quem ele era. E ele abre o coração para Deus: “tem misericórdia de mim Senhor, porque sou pecador”. Jesus diz que ele saiu dali justificado.
A graça nos mostra quem realmente somos. Ela descortina todo o nosso ser. Esta parábola mostra que não adianta você querer aparentar para Deus quem você na verdade não é. Ele não se deixa enganar. Não esconda quem você é atrás de uma religião. A graça é uma chamada ao arrependimento, um convite à transformação.
Conclusão
Diante da graça importa o que verdadeiramente o que você é, e não quem você aparenta ser. De nada adianta um teatro religioso diante de Deus. As suas ações diante de Deus são medidas por quem você verdadeiramente é. Por isto Jesus condenou os fariseus por querer entregar uma esmola e se aparecer (Mt 6.2). Os fariseus só se preocupavam com a aparência. Eles queriam aparentar algo que na verdade não eram, isto se chama hipocrisia.
Às vezes precisamos parar, meditar, orar, e nos perguntar se não existe nada de errado com a nossa religiosidade. É preciso uma reflexão pura e sincera a partir da lente da graça. Aquela que nos despe completamente, aquela que nos faz enxergar quem realmente nós somos.
O apóstolo Paulo diz: “Examine-se pois o homem a si mesmo”. Este autoexame só é possível através da lente da graça. Olhamos para dentro de nós e conseguimos ver o que realmente tem dentro. Através deste diagnóstico lutamos para retirar aquilo que sabemos que está errado. Se tentarmos nos examinar pela lente da lei, corremos o risco de tentar nos absorver. Afinal, se ninguém viu, então, não há quem me condene.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A solução encontrada para o caos é matar, matar e matar


Vou contar uma estorinha bastante real a respeito de nosso Brasil e brasileiros:
A origem de nosso País é de fato curiosa. Fomos 'achados', digo, não o povo, mas a nossa terra, pelos europeus, com a finalidade de extrair toda a riqueza aqui encontrada. Porém, acharam uma riqueza ainda maior do que o próprio ouro: uma terra boa para plantar, um clima maravilhoso e índios. Logo, todos se apaixonaram por esta terra que mana leite e mel.
Era preciso mão de obra para plantar e colher, desta forma, foram escravizados os índios. Há um pensamento popular que diz que índio não foi escravo porque não gostava de trabalhar.. kkkkkkkk.. pobre ingenuidade. Milhares e milhares de índios foram moídos na 'fabricação' do Brasil. Como os índios não foram suficientes, então, os empresários vendedores de negros surgiram com a opção de trazer os negros da África. Sequestra-los de seu continente para trazê-los para cá. Tribos inteiras foram destruídas para sustentar a mão de obra da cana de açúcar e os cafezais. Colonos enriqueceram muito com esta atividade produtiva. Alguém disse que isto seria bom para o Brasil. Afinal, ele seria o número um de exportação.
Depois de um tempo, um louco disse que isto era cruel, e lutou contra a escravidão. Um grupo de brancos ricos havia aprendido em suas igrejas que negros não tinham alma, eram semelhantes a animais, e por isto, deveriam ser tratados como animais, eles apenas pareciam com gente. Por esta razão lutou contra a libertação dos negros. Outros disseram que se libertarmos os negros o Brasil quebra, porque precisamos de mão de obra barata para concorrer no mercado mundial. Fato é que, depois de guerras sangrentas, chegou a tão sonhada libertação. No Brasil a famosa e tardia Lei Aurea foi muito comemorada entre os negros. Mas, o que aconteceu? No dia seguinte os patrões colocaram pra fora de suas fazendas os negros velhos, mulheres, desobedientes, dentre outros. Contrataram os negros melhores por uma ninharia, porque não havia leis trabalhistas. Era a famosa LIVRE NEGOCIAÇÃO entre patrões e empregados. Tudo o que o negro consumia tinha que pagar. Para onde iriam os negros? Onde eles iriam morar? o que eles iriam comer e vestir? Se você tem algum coração, certamente, dá vontade de chorar só de pensar.
Deixa-me voltar só um pouquinho atrás, nos indígenas. Os brancos viram as lindas índias negras e copularam com elas. O que nasceu foram os chamados filhos da ninguendade, não eram brancos europeus e nem pertenciam a tribos indígenas, e nem tão pouco eram negros. Esta mistureba começou dar inicio a nossa raça, se é que temos alguma. Somos mestiços, misturas de escravos com o pior tipo de gente que veio da Europa. Foi dado liberdade a presos condenados que quisessem vir para o Brasil e prostitutas. Com a libertação dos negros, agora expulsos das fazendas, para onde iriam?
Começa assim a surgir as favelas, aquele amontoado de gente desprezada pelos mais ricos. Filhos de gente que só sabia fazer uma coisa, trabalhar de sol a sol. Os antepassados sabiam pescar, caçar, viviam em tribos, tinham uma identidade. Esta geração, não sabia sequer pensar. Eles não eram nada, não eram ninguém. Não tinham mais cultura, nem história. Eles foram amontoados como uma coisa desprezível qualquer, esquecidos pela sociedade, tiveram que dar o seu jeito. Alguns, como os meus avós, de alguma forma conseguiram uma terrinha, e conseguiram sobreviver. Outros foram aliciados pelo crime e não tiveram a mesma sorte de sair do caos.
Ano de eleição acontece. Um cidadão é eleito para governar o Estado. Este cidadão, junto com outros sem noção, querem cobrar ética e bons costumes destas pessoas. Só pode estar brincando. Quer que eles hajam como se tivessem recebido a melhor das educações. Escarnecem os chamando em tom de deboche de 'vitimas da sociedade'. O protótipo de burguesinho imbecil sequer tem noção do que está falando. Apenas repete como papagaio o que ouviu. conseguiu o seu lugar ao sol, e o resto é que se dane. Que matem todos estes que sempre viveram à margem da sociedade.
O problema está formado. O que fazer? Como resolver? Culpa-se a polícia pela crescente violência. O papel da polícia, segundo o delegado Helio Luz, era manter a favela longe do asfalto. Ou seja, desde que eles se matassem por lá, estava tudo certo. O que eles não podiam era descer a favela para perturbar a paz do asfalto. Esta gente começou a criar a sua própria lógica de vida. A quem eles iram respeitar mais, à polícia que chegava atirando, metendo o pé nas portas dos barracos, esculachando os moradores, ou ao traficante que os tratava 'bem' pagava um bom dinheiro só pra ficar observando a polícia chegar, e fazer umas entregas aqui e acolá. Os melhores e mais corajosos, recebiam armas e mais dinheiro. Afinal, ele ali ganharia mais dinheiro do que qualquer trabalho poderia pagar. Com uma arma na mão, começou a sentir também que poderia combater a própria policia e grupos rivais que os oprimia. Com mais dinheiro e mais poder, se organizaram, e adquiriram armas pesadas, fuzis e até metralhadoras antiaérea, granadas e bazucas. Fizeram também alianças do seu submundo, com o poder.
Eles inventaram o seu próprio sistema. Muitos políticos vendo o poder de votos e de dinheiro se aliançaram a eles e os usam sem pudor algum. O 'novo' governo chega ao poder com promessas de concertar tudo. Ele olha para o caos formado, e tira uma fotografia. Interpreta a fotografia a partir de uma lente desfocada. A lente da 'justiça'. Que nada tem a ver com a Justiça. A receita para combater a crescente criminalidade é matar a todos. Agora de um lado ficam os policiais, que também, em sua maioria, são filhos de pobres. Pobres um pouco mais melhorados, como eu. E do outro lado ficam os filhos da ninguendade. Os que foram empurrados para o crime e viram nele a oportunidade de suas vidas. E de um outro lado obscuro, tem aqueles que realmente ganham dinheiro com tudo isto. Mas, estes moram no asfalto, em geral, usam terno e gravata. E se apresentam como homens de bem.
Diante da crise, quando a polícia mata um destes comemora-se como se tivesse feito algo para melhorar o País. Da mesma forma, quando se mata um policial, comemora-se como se tivessem ganho uma parte do que eles acreditam ser uma guerra. Mas, são apenas pobres matando pobres. Trata-se de um círculo vicioso, sem orientação alguma de vida, as mulheres pobres descobriram no sexo um dos poucos prazeres da vida. E assim elas dão a luz igual a um coelho. E quanto mais se mata bandidos, mais nasce novas crianças que ocuparão aquele lugar deixado por um jovem filho da ninguendade. E, quanto mais se mata policiais, mais há jovens querendo ingressar nesta carreira. O perigo é grande, mas com tanto desemprego, não dá pra escolher muito.
Continuem apenas matando, continuem apenas partilhando a riqueza desta linda terra entre os mais 'nobres' brancos. Continuem usando os filhos da ninguendade como objetos ou peças de máquinas. Continuem criando leis injustas. Continuem acabando com as poucas leis trabalhistas de proteção ao pobre. Continue abandonando esta gente à sua própria sorte. Tragam de volta a livre negociação entre patrões e empregados. Continuem fingindo que não existe um difícil problema a ser resolvido. Continuem os culpando de não quererem nada, serem preguiçosos ou burros. Afinal, você conhece um exemplo de um negro favelado bem sucedido, portanto, quem não é bem sucedido é porque não quer. Continuem com fórmulas simples: Matar, matar e matar.
E depois de matar rezem pela alma deles, pedindo a Deus para que os receba em sua presença. Como se por um passe de mágica, eles passassem a ser bonzinhos. Assim, talvez você enganar a si mesmo para dormir em paz. Eles não são bonzinhos. Muitos foram transformados em monstros. Se deixaram levar pelo ódio e ganância. Para estes, talvez não exista outra solução, irão mesmo morrer, seja nas mãos do tráfico ou da polícia. Mas, para os que ainda estão se formando, talvez possa ser dado a eles uma outra alternativa, se não a sentença de morte ou a continuidade do desprezo. (Sergio Rosa)

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

EU ESCOLHO DEUS!


I Reis 18.21 

Uma emissora de TV passou recentemente uma novela baseada na história da rainha Jezabel. A princesa persa que se casou com um rei hebreu. Deus havia ordenado que o povo hebreu não se casasse com pessoas de outros povos. Deus sabia o problema que isto daria, e por isto proibiu. Mas, o rei Acabe desobedeceu a ordem divina e casou-se com a princesa.

Aquele casamento era uma estratégia para fortalecer reino de Acabe, fazendo aliança com a Fenícia. Porém, quando você faz uma aliança com uma ou mais pessoas, ocorre uma troca de valores entre os envolvidos. Jezabel era idólatra, ela servia ao deus baal. Logo, Acabe acabou corrompendo-se e adorando àquela divindade.

O casamento de Acabe com Jezabel levou Israel a enfrentar uma forte crise espiritual. As pessoas estavam adorando a Baal e a Deus. Nesta ordem. Baal havia se tornado o centro das atenções dos israelitas. Baal era considerado o deus da fertilidade. A rainha Jezabel, esposa do rei Acabe, era devota de Baal, e levou a nação inteira, inclusive ao rei, a adorar a Baal. Ela colocou esta entidade como o principal deus de Israel. Os seus cultos eram promovidos através das chamadas prostitutas cultuais. O que levou a nação a uma licenciosidade jamais vista.

Elias desafiou ao povo a escolher a quem efetivamente eles queriam servir, se a Baal ou a Deus, o que eles não poderiam fazer era ficar coxeando entre os dois. Porém, o povo somente ouviu sua mensagem, mas não disse nada. Eles estavam inclinados a continuarem da mesma maneira. Eles queriam ir aos cultos, ouvir o pastor pregando, participar das programações, praticando todo o pecado, sem tomar nenhuma decisão. Elias mostrou para eles que isto não seria possível, era preciso tomar uma decisão, fazer uma escolha entre Baal e Deus.

Elias queria abrir os olhos daquelas pessoas, para que elas escolhessem a Deus. Mas, o que significa escolher a Deus?

1. Escolher a Deus é abrir mão de outras possibilidades

Imagina se uma pessoa assume um compromisso com você, mas está aberto a outras possibilidades. O que você faria? Você confiaria em alguém que está contigo, mas tem interesse em conhecer outras pessoas? Certamente você daria um fora nesta pessoa.

Elias estava dizendo exatamente isto para aquelas pessoas, eles não poderiam jamais adora a Deus e a baal. Baal simboliza o mundo e tudo o que nele há. Portanto, um relacionamento sincero com Deus existe abrir mão de outras possibilidades.

Outro dia eu li uma estória que na África caçadores põem um punhado de arroz dentro de um buraco apertado de uma árvore. O macaco enfia a mão pra pegar e quando tenta tirar a mão, não consegue. Bastaria ele abrir a mão para se livrar, mas, ele não o faz. Ele prefere perder a vida do que abrir a mão.

Escolher a Deus é escolher a vida. É abrir mão do que está te levando para a morte, para ser conduzido para a vida eterna.

Quando realizamos uma escolha, precisamos abrir mão de outras coisas. Era o que Elias estava desfiando o povo a fazer. Jesus disse: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro...” (Mt 6.24).

Jesus é a melhor possibilidade que você pode escolher. Escolha andar com Jesus.

2. Escolher a Deus é optar pela fidelidade

Fidelidade é a base de todo relacionamento saudável. Quer seja amizade, trabalho, namoro, casamento, até mesmo pastoral. Fidelidade é o que se espera de quem está próximo a você. Fidelidade é o que Deus espera de cada um de nós que escolhemos a Deus.

Acredito que deva ter outras propostas com aparência mais atrativas do que Deus. Porém, nada se compara a Deus. Há coisas mais atrativas do que vir para a Igreja. Há teatros e shows com musica melhor que a nossa. Há palestras motivacionais, melhores do que os sermões de domingo. Assim como há mulheres ou homens mais interessantes que o seu cônjuge. Mas, você fez uma escolha, e uma escolha elimina as outras possibilidades.

Uma escolha envolve fidelidade. Apocalipse 2.10 diz: “.. Sê fiel até a morte e dar-te-ei a cora da vida”. O que o Senhor Jesus te recompensará pela sua fidelidade.

3. Escolher Deus é a coisa mais maravilhosa que pode acontecer em sua vida

Elias levou o povo a uma escolha. Fazer uma escolha nunca foi algo fácil, porque você tem que abrir mão de uma coisa para pegar outra. Porém, quando fazemos a escolha certa, recebemos a recompensa. 

Elias fez uma proposta ao povo: o deus que respondesse com fogo seria o Deus verdadeiro. Era um momento de crise espiritual nacional, e por isto foi preciso algo excepcional. Deus respondeu com fogo e todo o povo creu. Deus continua derramando fogo, mas agora fogo espiritual através do seu Santo Espírito.

Conclusão

Em Atos 2, na descida do Espírito Santo, as pessoas viram pousar sobre suas cabeças, línguas como que de fogo. Deus continua derramando deste fogo maravilhoso para nos libertar e salvar. A única coisa que você precisa fazer é escolher a Deus, por que ele já te escolheu. Talvez você não soubesse disto, mas agora você já sabe. Deus te escolheu e te chamou pelo nome. Deus usou Elias para levar aquele povo a salvação. Hoje, Deus usa um amigo para orar por você, a fim de que você receba Deus em sua vida.

Josué disse ao povo: “escolham a quem vocês querem servir, mas eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Josué escolheu a Deus e este foi o segredo de todo o seu sucesso para a conquista da terra prometida.

Eu escolhi a Deus, e ando com Deus desde a minha mais tenra idade. Eu e a minha casa servimos ao Senhor e isto é maravilhoso. Enfrentamos crises e provas como qualquer pessoa, mas, no meio das tormentas, sabemos que Deus está conosco. Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza em todo o tempo.
Aqueles homens escolheram a Deus por que reconheceram que aquele era o Deus verdadeiro. Eles viram o fogo cair do céu, e creram. Jesus nos prometeu o Espírito Santo. Não precisamos mais de fogo caindo do céu, por que temos o Espírito Santo. Apenas sinta ele tocando em você.

Pr. Sergio Rosa