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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A grande promessa: Peça, busque, bata e encontre

Mt. 7.7-11

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (v.7-8)

Este trecho das escrituras traz uma das melhores declarações existentes na Bíblia. É um verso que nos anima, nos encoraja a continuar crendo, continuar buscando. Nada pode haver neste mundo de mais encorajador, ao enfrentarmos a vida, do que estas palavras de Jesus. Trata-se de uma das maiores e mais poderosas promessas de Jesus, o filho do Deus altíssimo.

Aqueles que são cristãos vivem pelas promessas bíblicas, cremos pela fé que elas irão se cumprir em nossas vidas. Houve um homem chamado Abraão, que é considerado o pai da fé, que é um grande exemplo de seguir pela fé em busca do cumprimento da promessa. Em Hebreus 11.8 diz que:

 “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia”.

O que o motivava é que ele sabia que não estava sozinho, e quem o acompanhava jamais iria deixá-lo. Ele sabia que o Senhor nosso Deus não o abandonaria em momento algum.

Existe uma condição para que a promessa se cumpra

Ao ler os versos 7 e 8 podemos ser levados a acreditar que Deus nos dará qualquer coisa que pedirmos a Ele. Parece que é só pedir e pronto, acontecerá. Mas isto não é assim, precisamos entender as palavras de Jesus. Jesus segue seus princípios que são divinos e jamais dará algo para nós que irá nos destruir ou destruir a vida dos outros. Assim como nós não damos aos nossos filhos algo que eles pedem e que sabemos que será maléfico para eles. Diferentemente de outras entidades a quem se pede para desfazer o casamento dos outros por que há um interesse naquele cônjuge ou destruir a vida dos outros por que não se gosta deles. Não, Jesus não irá atender a nossos caprichos.

D. M. Lloyd-jones afirma que Existem certas condições que precisarão ser cumpridas para que esta promessa se cumpra. Primeiro é que precisamos tomar consciência de nossa necessidade. Existem pessoas que pregam sobre Jesus Cristo de maneira completamente vaga, falam de Jesus sem falar sobre confissão e arrependimento dos pecados. Desta forma muitas pessoas seguem a Jesus sem entenderem que precisamos de sua graça e de seu perdão. Somente uma pessoa que percebe o quanto está quebrada é que será capaz de sentir a real necessidade de Jesus e clamar por sua presença.

Persevere em pedir, buscar e bater

A necessidade espiritual que temos de Deus nos faz: pedir, buscar e bater. Somente uma pessoa que sente que precisa de algo mais se sujeita a fazer isto, quem está abastado não precisa fazer estas coisas, por que já tem de tudo. As pessoas orgulhosas também não fazem isto, por que dizem: eu não preciso de pedir nada a ninguém! Mas quem tem necessidade pede, busca e bate. É preciso que aquele que o faz, faça com perseverança e não esmoreça em meio a sua busca. Lucas 11 exemplifica bem isto:

Disse-lhes também: Qual de vós terá um amigo, e, se for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois que um amigo meu chegou a minha casa, vindo de caminho, e não tenho que apresentar-lhe; Se ele, respondendo de dentro, disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para tos dar; Digo-vos que, ainda que não se levante a dar-lhos, por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua importunação, e lhe dará tudo o que houver mister”. (Lucas 11:5-8).

Jesus contou esta parábola e termina no verso 9 afirmando: “Por isto, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-, buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”. Jesus reafirma isto quando conta a parábola do Juiz iníquo em Lucas  18.1-8. Quando uma viúva importuna tanto a um juiz que ele a atende somente para que ela possa deixa-lo me paz. Jesus conclui afirmando:

E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?” (Lucas 11.7).

Se um homem iníquo ou mesmo um pai terreno sabe dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais não nos fará o nosso Deus?

Conclusão

João 1.11-12 mostra que Deus torna-se o nosso Pai, através de Jesus. Através de nossa entrega ao filho de Deus nos tornamos, por adoção (Ef. 1.5), seus filhos. Logo, como filhos, somos também herdeiros com Jesus, e fazemos parte pela fé de sua promessa, e quem fez a promessa é fiel para cumpri-la. Na qualidade de Pai, Ele cuida e se preocupa com seus filhos.  O seu desejo portanto é de sempre nos abençoar. Por esta razão, nem sempre ele nos dará tudo o que pedimos, não nos dará nada que irá nos prejudicar. Esta é a razão de nem sempre recebermos o que pedimos.

A promessa portanto de recebermos aquilo que buscamos e pedimos é feita aos filhos, àqueles que sentiram a necessidade de entregar suas vidas a Ele, aqueles que escolhem submeter-se à sua vontade e não tem vergonha de pedir, buscar e bater em sua porta insistentemente.

Para tornar-se filho de Deus, basta entregar sua vida a Jesus. Dizer sim para Jesus. Convidá-lo para entrar em sua vida e em seu coração. Você gostaria de receber Deus em sua vida? Se você quer dizer sim para Jesus, então ore comigo dizendo: “Senhor Jesus, entra em minha vida, perdoa os meus pecados, e me aceite em sua presença. Tenho muitos erros, mas sei que a partir de hoje, o Senhor irá me ajudar a concertá-los. Tenho muitas necessidades, mas sei que o Senhor irá suprir a cada uma delas”. Amém!

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Pérolas, cães e porcos

Mt. 7.6

Este é um verso bíblico que as pessoas muitas vezes utilizam como provérbio popular, quando querem dizer que uma pessoa não é digna de receber algo bom que lhe foi dado. É basicamente isto que Jesus está ensinando, porém ele é bem específico: ele fala sobre as coisas santas.

Nos versos anteriores, e 1 a 5 deste capítulo, Jesus ensinou sobre a questão de julgar o irmão. Ele disse: “hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho, e então, verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão”.  Em sequência ele diz que não devemos dar aos cães o que é santo e nem lançar pérolas aos porcos. Mas o que são as coisas santas e o que são estas pérolas? E quem são estes cães e porcos que Jesus menciona?


As coisas santas

A palavra santo quer dizer separado, consagrado para Deus. Não trata aqui de um objeto consagrado para o serviço religioso, mas sim de sua própria palavra que é santa e preciosa.

Já viu quando você vai evangelizar uma pessoa e ela desdenha da Palavra de Deus, outras agem até mesmo de maneira violenta? D.M. Lloyd Jones assevera que na palestina, o cão não era considerado conforme estamos acostumados a fazer na cultura ocidental. O cão era o carniceiro das ruas, um animal meio-selvagem, feroz, perigoso e não um animal doméstico. E o porco, na cultura judaica, representava tudo quanto havia de mais imundo e que se devia repudiar. Muitas pessoas se comportam como os cães da antiguidade, xingando e até ofendendo os mensageiros. Se parecem muito com porcos que não conseguem distinguir entre uma pedra qualquer e uma pérola de grande valor. Portanto, não respeitam a mensagem de Jesus.

As pérolas

Pérolas sempre foram objetos valiosos de valor altíssimo devido a dificuldade de se obter. Uma pérola leva anos para se formar dentro da ostra. Ela é gerada a partir do mecanismo de defesa da ostra, que ao defender-se contra um objeto estranho, lança sobre ele uma substância própria para isolá-lo dentro de si. Ela se torna valorosa devido a sua dificuldade de formação. É preciso tempo e sorte para gerar uma pérola de grande valor.


O crente e o incrédulo

Esta passagem tem sido interpretada por alguns como sendo uma exortação para não se pregar o evangelho para pessoas consideradas grandes pecadoras. Estas estariam classificadas como cães e porcos. Mas, não creio que poderia ser isto, por que em todo o seu ministério Jesus sempre deu grande atenção aos pecadores.  Na verdade quem mais tinha dificuldades de entender os ensinos de Jesus eram os religiosos de sua época.

Conheço muitas histórias de pessoas que se identificam como crentes, vão costumeiramente a igrejas, são batizados, e até ocupam cargos de confiança em sua comunidade de fé, mas que comportam-se como porcos em determinados assuntos. Pessoas envolvidas com escanda-los, corrupção, adultério, pornografia e tantas outras coisas perversas. Pessoas que estão na igreja, mas escarnecem do evangelho. São muitas vezes pedras de tropeço para conversão de outras pessoas. Estas pessoas serão julgadas por seus próprios atos.  O Apóstolo Paulo nos adverte: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Embora sejam tidos como crentes, na verdade são porcos espirituais que estão pisando nas pérolas que receberam. 

Em Atos 18.6 Paulo estava pregando em Corinto, e se viu diante da inveja e da forte oposição deflagrada pelos judeus: “Opondo-se eles blasfemando, sacudiu Paulo as vestes e disse-lhes: Sobre a vossa cabeça o vosso sangue! Eu dele estou limpo e desde agora vou para os gentios”.  Na qualidade de cães e porcos espirituais, eles se voltaram e lhe fizeram oposição, blasfemando e pisando na verdade que lhes havia sido anunciada.

Conclusão

No ensino de Jesus, cães e porcos podem ser tanto crentes como não crentes, são todos aqueles que reagem negativamente se levantando ferozmente e com desdém para com a mensagem do Reino de Deus. O fato de uma pessoa estar dentro de uma igreja, ou de praticar qualquer uma religião, não faz dela alguém apta a entrar no reino dos céus; é a sua postura diante de Deus que fará com que isto aconteça; é o seu coração quebrantado, arrependido, que o levará a ter atitudes dignas de alguém que foi realmente transformado. Somente o Espírito Santo pode proporcionar tal mudança de postura. Somente o evangelho pode levar a pessoa ao reconhecimento de sua necessidade de Deus. Cães e porcos serão sempre incapazes de tal façanha.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Olhe primeiro para sua própria vida antes de julgar

Mt 7.1-6

Cuidado ao julgar os outros, por que você será medido com a mesma régua. E por que você repara nas pequenas coisas que seu irmão faz, sendo que você faz muito pior? Como você pode ajudar alguém a melhorar em suas dificuldades, se você é pior do que essa pessoa? Hipócrita, resolve sua vida primeiro, depois tente ajudar outros”. (Bíblia freestyle)

O que quer dizer não julgue?

O que exatamente Jesus quis dizer ao afirmar: “Não julgueis”? Seria não faça qualquer juízo? Ou não expresse opinião alguma sobre outra pessoa? Quem pensa desta forma são aquelas pessoas que fazem tudo pela paz e da concórdia, e, especialmente pela unidade. Elas fazem de tudo para evitar conflitos. Isto parece ser bom à primeira vista, mas não é. Evitar conflitos não resolve problemas. Os conflitos precisam ser enfrentados e solucionados.

Se fossemos considerar que Jesus estava afirmando que não devemos fazer qualquer juízo ou ter uma opinião sobre alguém, ficaria difícil de lidar com aquelas pessoas que realmente são perversas. O verso 6 diz “não deis aos cães o que é santo”. Como poderíamos definir quem são os cães se não estabelecermos juízo de valor sobre os atos das pessoas?

Não julgar não pode ser caracterizado como uma atitude frouxa e indulgente. A própria Bíblia nos ensina que juízes e magistrados são nomeados por Deus, e que um magistrado tem por incumbência proferir sentenças julgadoras, pois esse é seu dever. Portanto, a declaração de Jesus não pode ser interpretada literalmente como se significasse que não devemos julgar a ninguém em hipótese alguma.

Não julgar seria não condenar

João nos dá uma pista de como solucionar isto quando declara: “Não julgueis segundo a aparência e sim segundo a justiça” (Jo 7.14). Creio, portanto, que Jesus estava preocupado com o juízo condenatório que todos nós temos tendência a fazer. Esta mesma tendência pode ser encontrada nos fariseus. Jesus alertou os seus discípulos para que tivesse o cuidado para não se tornar semelhante a eles.

No texto de Lucas 18.9-14 encontramos a parábola do fariseu e o publicano: “Ó Deus, graças te dou, por que não sou como os demais homens... nem ainda como este publicano”. A leitura que o fariseu faz de si mesmo e do publicano é uma ilustração ótima do que Jesus estava ensinando sobre não julgar.

Antes de julgar, examine-se

Em João 8.7 Jesus surpreende a todos quando diz para aqueles homens que queriam apedrejar aaquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire a pedra”. Aquelas pessoas queriam apenas condenar aos outros, mas quando se tratava de si mesmos eles queriam esconder, por isto, um a um se retira e ninguém apedreja a mulher. Jesus mostrou que eles estavam tão ou mais impuros que ela.

Crítica e hipercrítica

Todos nós temos uma tendência para a hipercrítica. Há uma diferença entre critica e hipercrítica. A crítica autêntica jamais se mostra meramente destrutiva. Já a hipercrítica jamais se sente feliz enquanto não encontra algum erro. Ela está sempre pronta para julgar e condenar e nunca se dá ao trabalho de tentar compreender as circunstâncias. Jamais se dispõe a exercer a misericórdia.

Certa vez quando Jesus enviou mensageiros às vilas dos samaritanos, para providenciarem para a sua chegada ali, os samaritanos não quiseram acolhê-los. Então Tiago e João, perguntaram ao Senhor “queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?” (Lc 9.54). Jesus repreendeu imediatamente os discípulos por aquela atitude. Eles estavam se achando superiores e condenaram os samaritanos a morte.

Olhe primeiro a sua própria vida

Como podemos querer tirar um cisco do olho de um irmão quando o nosso tem um pedaço de madeira enorme? Jesus conhecendo a tendência da natureza humana assevera que a nossa intenção não é retidão e nem o reto juízo, se fosse isto realmente o que queríamos, deveríamos julgar primeiro a nós mesmos. Se não fazemos isto, então não estamos interessados na verdade e sim em condenar o outro. Não existe pior pecado do que esse espírito de julgamento sem amor. A outra pessoa talvez tenha caído em um pecado terrível, no entanto, isso pode ser muito pequeno, apenas um cisco, diante da nossa má atitude.

Conclusão

Devemos ter nossa opinião a respeito do outro e sobretudo sobre uma condição de pecado, entretanto, devemos primeiramente olhar para nós mesmos. Temos alguma condição de ajudar o irmão? Estamos em condições melhores para ajudá-lo?

Jesus não está dizendo que não devemos ajudar ao irmão a retirar o cisco, mas que para fazer isto devemos estar enxergando bem, então precisamos primeiro retirar a trave que está no nosso olho. Se você tentar agir diferente disto certamente irá machucar o olho do irmão, por que você não está enxergando direito. Há muitas pessoas que foram feridas por outro que só queriam ajudar, mas nesta tentativa apenas prejudicou ainda mais. Sei de pessoas que foram aconselhar a outras que estavam em adultério, mas em casa estava com sérios problemas com o seu cônjuge e ao invés de aconselhar, condenou diretamente, por que era incapaz de compreender a situação do outro.


Não devemos compactuar com o pecado e nem com o erro, devemos tratar do pecado com rigidez, mas do pecador com amor e de maneira justa e piedosa. Examine primeiro a sua vida e veja se está em condições espirituais de dizer: “O que você fez está errado e é reprovável diante de Deus, mas se você quiser eu estou com você para te ajudar a sair desta. Porém, vá, e não peques mais”. 

Ansiedade nunca mais!

Mt. 6.25-34

Especialistas dizem que a ansiedade é o mal do século. Este sentimento provoca diversos tipos de doenças psicossomáticas. É como se a mente absorvesse uma sobrecarga muito grande de ‘energia negativa’ e tivesse que extravasar em algum lugar. O primeiro lugar que encontra despeja de forma implacável. Enxaqueca, depressão, síndromes, dores pelo corpo, alergias, gastrites, baixa da imunidade são apenas alguns destes males provocados pela ansiedade.

O que é a ansiedade?

É uma preocupação exagerada com algo que talvez possa acontecer. Nem é certo que aconteça, mas a pessoa já está sofrendo por antecipação. Jesus por nos conhecer bem nos alerta para que nós não venhamos a andar ansiosos com coisa alguma.

D. Martyn Lloyd-jones em seu livro O Sermão do Monte, afirma que o ensino de Jesus contido neste sermão é altamente prático. Está longe de ser algo somente teórico. Aborda as questões práticas da vida pessoal. Jesus fala sobre questões que envolve toda a nossa vida: a forma como eu me relaciono com as pessoas, meu relacionamento com Deus, questões sobre casamento, espiritualidade, ofertas, até mesmo questões sobre como lidar com o dinheiro. Chegamos agora em um ponto onde Jesus aborda algo que mexe com o nosso emocional, a ansiedade.

Não vos entregueis a inquietações

Vamos considerar os termos que o Senhor Jesus empregou, particularmente quanto a essas expressões: “Não andeis ansiosos”, “não vos inquieteis”. Estas palavras equivalem a: “não vos preocupeis”. Lucas 12.29 que é uma passagem paralela a esta diz: “não vos entregueis a inquietações”. Andar ansioso portanto é o mesmo que andar inquieto, preocupado com algo.

Em Lucas 10.38-42 encontramos a história de Marta e Maria. Marta andava toda preocupada com os afazeres da casa enquanto Maria se preocupava em sentar aos pés de Jesus para ouvi-lo. O Senhor repreendeu a Marta dizendo: “Marta, Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas (...) Maria escolheu a melhor parte”.

Para a humanidade, coisa alguma parece mais natural do que o indivíduo sentir-se ansioso, sentir-se sobrecarregado e preocupado. Parece que este mal ataca um pouco mais as mulheres, embora os homens não estejam livres. É um sentimento que tende a nos dominar e nos controlar, e passamos a vida inteira escravizados a ele. Era isso que o Senhor Jesus ressaltava, e tão preocupado estava ele com essa questão que chegou a repetir Sua advertência por três vezes.

Deus não abençoa aqueles que não trabalham

Algumas pessoas utilizam-se deste ensino de Jesus e o usam para justificar uma vida de indolência. Há aqueles que até mesmo deixam de trabalhar e justificam-se através deste texto, dizendo que o Senhor irá suprir todas as coisas. Sobre isto o apóstolo Paulo afirma o seguinte em II Ts 3.10: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma”. Deus não abençoa a preguiça.

Jesus conclui afirmando no verso 25 que a vida é mais do que alimento e o nosso corpo mais do que as vestes. Portanto, se Deus lhe deu o dom da vida, agora ele iria te privar do que é necessário para manutenção desta vida? Não faria sentido. O que não quer dizer que não devamos trabalhar para receber o nosso sustento. O que Jesus está ensinando é que não devemos nos sentir ansiosos sobre esta questão, por que Deus trará a provisão.

A ansiedade não gera solução


Seja qual for a situação que estejamos passando, não devemos ficar demasiadamente preocupados com o nosso sustento. Este assunto não deve nos causar ansiedade. Sabemos que as coisas em nosso país não vão muito bem, não sabemos o que o que vai acontecer no cenário político, com a segurança pública diante de uma crescente violência na baixada fluminense; com a taxa de desemprego que cresce a cada dia; com a recessão que está batendo em nossa porta e com tantas outras questões. Preocupar-se com estas e outras questões não trará nenhuma solução, apenas desenvolverá a ansiedade.

Jesus nos versos 33 e 34 nos oferece um poderoso remédio para combater a ansiedade:

Primeiro – Busque o Reino de Deus, as demais coisas irão ser supridas. Ligue-se nos céus, em juntar tesouros no céu. Busque cada vez mais ao Senhor. Encha-se do Espírito.

Segundo – Basta ao dia o seu próprio mal, não traga o mal de amanhã para hoje. Ocupe-se de trabalhar, estudar, ter uma vida piedosa, crescer, prosperar, mas não se preocupe demasiadamente hoje com o dia de amanhã. Isto não quer dizer que você não vá planejar nada. Planejamento na verdade ajuda a você a relaxar um pouco mais. O que você não deve fazer é sofrer hoje pelo dia de amanhã, por que é isto que causa a ansiedade.

Conclusão

Nos versos 26 e 30 Jesus diz algo que tranquiliza a nossa alma: Jesus não deixará de nos alimentar e nem de nos vestir. E o apóstolo Paulo declara:

pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição” (I Tm 6:7-9)

Se você é crente, então confie na provisão diária do Senhor, deposite nele a sua confiança.

Se você ainda não entregou a sua vida pra Jesus


A melhor coisa que pode acontecer na vida de uma pessoa é ter um encontro com Jesus e entregar a ele a sua vida. Ele nos ajuda até mesmo a controlar a ansiedade, por que o nosso foco sai um pouco da nossa visão somente deste mundo, e começamos a visualizar o lugar que o Senhor tem preparado para nós. Passamos também a ver que não estamos sozinhos, Jesus está conosco. Jesus sofreu as nossas dores, foi torturado e morto na cruz, portanto ele entende perfeitamente a nossa dor. Por isto é que ele nos enviou o Espírito Santo para nos consolar. Entregue-se pra Jesus, convide-o para entrar em sua vida.