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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Incendiando a próxima geração com o fogo de Deus


Jz. 2.6-12
A Europa foi palco do grande avivamento. Os USA impactados por este avivamento, enviou missionários para toda a parte do mundo. A evangelização do Brasil foi resuldado deste avivamento, através da missão norte americana. O que aconteceu na igreja cristã europeia? O que houve com a geração do avivamento, hoje completamente secularizada?
O homem tem uma guerra interior que o incomoda, entre o Deus e o não-Deus. O não-Deus leva ele para um vácuo, onde ele se sente vazio, perdido, sem expectativas, sem esperança. Este estado de não-Deus faz com que o homem questione a sua base, e ele começa a se entregar à licenciosidade. A sua natureza carnal se fortalece. Neste momento ele se dá a práticas sexuais libertinas, abertura para drogas, e entrega-se a uma ética frouxa.
Era exatamente isto o que estava acontecendo com o antigo Israel na época dos Juízes, pós morte de uma geração de adoradores, que presenciaram o agir sobrenatural de Deus. Aquela foi a geração do avivamento. Como tudo isto tudo nos afeta e pode afetar às gerações vindouras? Vamos ver o efeito de nossas decisões de forma tridimensional. Vamos ver o que o efeito dos nossos atos em três gerações:
1. Primeira geração – Pais cheios de intimidade com o Senhor (v. 7)
Esta primeira geração é daqueles que tiveram um encontro real com Deus, experimentaram um grande avivamento pessoal, viram de perto as maravilhas de Deus, buscaram intimidade e se encheram do Espírito Santo. Estes crentes fizeram diferença em sua geração, fizeram grandes coisas, tem ricas histórias em seu currículo.
Este é o caso de Josué e todos aqueles de sua geração, eles viram de perto os sinais e maravilhas de Deus. Josué viu o Jordão se abrir, as muralhas de Jericó cair, e vivenciou várias vitórias nas batalhas. Eles vivenciaram o avivamento de Deus.
2. Segunda geração – Filhos religiosos, crentes medianos (v. 8)
Esta segunda geração é a dos filhos daqueles pais saudosistas, que viveram o grande momento de Deus na história. Eles ou não viram nada, ou eram muito pequenos para lembrar. Fato é que aquelas histórias já não diziam nada pra eles. Eles viviam a religiosidade na fé de seus pais somente. Desta forma, eles não tinham muita preocupação com a perpetuidade da adoração ou da lei de Deus. Eles só achavam legal seguir ao Senhor por causa de seus pais. Mas, para eles tudo aquilo era superficial e sem graça. Este geração não tem comprometimento com a igreja. Eles querem se redescobrir. Não abandona de vez a base do evangelho, mas também não o vivem. Rompem com as tradições, questionam a fé, e vivem vazios. Eles vivem debaixo da sombra dos pais, quando precisavam de oração, correm para os pais e avós. Mas, a oração para eles na prática é algo inexistente. Oram uma ou duas vezes, somente para justificar para si mesmos que tentaram buscar ao Senhor, mas não encontraram nada.
Josué morreu e foi sepultado, e a sua geração também. Ficaram os filhos deles. Eles não participaram do avivamento, por isto, não tinham intimidade com Deus. Só conheciam a Deus de ouvir as histórias de seus pais. Estas histórias eram contadas e recontadas em dias de festas. Mas, não representava nada para eles. Eles ainda possuíam algum temor de Deus, mas o suficiente somente para lembrar de Deus vagamente. Por isto, sua religiosidade era vazia, sem expressão, até mesmo hipócrita, porque não viviam nada daquilo que contavam para seus filhos.
3. Terceira geração – Netos, sem nenhum temor do Senhor (v. 10)
A terceira geração é dos filhos dos crentes medianos. Eles presenciaram a vida dupla de seus pais e pensaram: ora, tudo isto é uma hipocrisia! Eles não vivem o que pregam. E a partir daí, partem para buscar as suas próprias verdades. Começam a se interessar por outros tipos de filosofia de vida, e vão atrás de outros aspectos religiosos. Alguns fazem isto dentro de sua própria religião, cortando valores fundamentais e inventando nova forma de viver sua religião.
O texto mostra que a geração que veio dos netos em diante, não conhecia ao Senhor e nem as obras que Ele fizera em Israel. Parece que nem mesmo as histórias seus pais contaram para eles. Seus pais não liam a Bíblia e nem oravam com eles. Como eles estavam completamente esvaziados de qualquer coisa de Deus, eles procuraram se encher com o que melhor lhes agradou. Eles foram apresentados aos deuses daquela nova terra. Que a princípio pareceu bem melhor do que a ideia de um Deus invisível. Afinal, a maioria dos deuses estavam ligados diretamente a uma expressão livre de sexualidade, sem aquela opressão sexual que os seus avós viviam. Seus avós eram retrógrados, tinham vários tabus. Esta geração logo se identificou com aquele deus que promovia a sensualidade e a fertilidade. Baal e Astarote eram os principais. Os cultos aos deuses da fertilidade envolvia prostitutas cultuais. A ideia era de que os deuses ao ver a sensualidade dos homens derramariam seu semem sobre a terra e fariam as plantações serem abundantes.
Conclusão
Eu olho para este texto e me sensibilizo com a terceira geração, porque estão no vácuo, completamente perdidos. A primeira geração vivenciou uma experiência genuína com Deus, eles tentaram, ao seu modo ensinar aos seus filhos a andarem na presença de Deus. Mas, a segunda geração, viveu uma religiosidade fria, com pouca ou nenhuma expressão, o resultado foi que a terceira geração, abandonou completamente a Deus e tornou-se idolatra.
É preciso que cada geração saiba de sua responsabilidade para com a próxima geração. É preciso entender que andar com Deus não é uma fantasia qualquer ou filosofia barata. É preciso entender que para andar com Deus é preciso ter intimidade e buscar ter suas próprias experiências. É preciso entender, que andar com Deus é preocupar-se com a terceira geração.
Eu falo isto com os pais que vivem uma religiosidade vazia: Seus pais andaram com Deus. Você receberam o temor do Senhor, e tem alguma coisa de crente. Mas, a próxima geração de vocês não terão nenhum temor ao Senhor. E quando se depararem com outra filosofia de vida, que lhes atraia e seja melhor aos seus olhos, irão abraçar.
Eu quero te desafiar a tomar uma decisão de tornar-se a geração de crente do avivamento, aquele que faz a história, que presencia a ação de Deus, que tem intimidade com Deus, e que se compromete com Deus a fazer de sua geração, uma geração de crentes avivados, vivos em Deus. Nós não seguimos um Deus morto. Deus está vivo e é preciso buscar uma experiência com ele diariamente. Não de forma a tentar a Deus, como o diabo fez, duvidando de Deus: “Se tu és filhos de Deus, faz assim ou faz assado”.  Mas, aproximando-se de Deus com fé, coração quebrantado, crendo que ele falará com você de uma forma que você entenda.
Pr. Sergio Rosa