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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Os falsos profetas

Mateus 7.15-20

No estudo anterior falamos sobre a porta estreita e a impossibilidade de levarmos bagagens antigas neste apertado caminho que conduz ao Reino de Deus. Neste trecho em que chegamos, Jesus mostra alguns dos perigos, empecilhos e obstáculos com os quais se encontram todos aqueles que tentam iniciar esta caminhada no estreito caminho rumo ao reino dos céus.


Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores” (v. 15).


Quem são estes falsos profetas?  Como poderão ser reconhecidos?

O que Jesus afirma é que pelos seus frutos nós os conheceremos. Mas, não se enganem, eles não se parecerão com lobos, serão sutis, irão estar revestidos em pele de ovelhas. Isto quer dizer que não será fácil a sua identificação. A aparência poderá ser a mesma, mas os seus frutos os denunciarão. Ele poderá pregar algo que parece o evangelho, mas sempre será denunciado por seus frutos.

Se um homem pregar algo escancaradamente duvidoso, como exemplo o Henri Cristo e tantos outros que afirmam ser Jesus Cristo, saberemos de cara que são farsantes. O problema não são estas pessoas que claramente são impostores, a nossa dificuldade está naqueles que tem toda aparência de piedade, são sutis, parecem com os santos de Deus, falam como santos, mas trata-se de um disfarce, são na realidade falsos profetas. Se eles se apresentassem como realmente são, qualquer pessoa poderia reconhece-los facilmente.

O apóstolo Pedro afirma que estas pessoas “introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras” (II Pedro 2.1). Eles estarão junto como o povo de Deus, estarão no meio dos salvos, com a intenção de desencaminhar aqueles que estão na estrada apertada tentando entrar na porta estreita.

O que há de errado no ensino deles?

No ensino ministrado por eles não há o elemento da “porta estreita”, nem há o “caminho apertado”. O ensino deles parece bom, mas não inclui nenhum desses dois aspectos. Eles procuram agradar a todos e escondem o que vai contra aos maus hábitos do homem natural. Aparecem sempre “disfarçados de ovelhas”, e mostram-se tão atrativos, tão amáveis, tão agradáveis de serem admirados. Sua mensagem é tão suave, consoladora e confortadora! Ele agrada a todos, e todos falam bem dele. Jamais é perseguido por causa de sua pregação, e nunca é criticado por causa da mesma, por que de forma alguma fala sobre o pecado.

O falso profeta sempre prega a favor da paz ou como defensor de uma causa, mas é apenas uma fachada para atrair militantes e boas pessoas. Usam destes pretextos para falar contra os verdadeiros profetas. Isto aconteceu na época dos profetas veterotestamentários, como exemplo Jeremias: “Eles tratam da ferida do meu povo como se ela não fosse grave. "Paz, paz", dizem, quando não há paz alguma”(Jr. 8.11). Desta forma, o ouvinte destas pessoas continuam agindo normalmente, sem preocupar-se, por que para ele está tudo bem.

O verdadeiro profeta prega sobre a porta estreita e o caminho apertado e a dificuldade que temos em seguir por ele, e todo o sacrifício e esforço que precisamos empreender para continuarmos e avançarmos. Não trata-se aqui de ensinar sobre conceitos de moralidade ou castidade ou qualquer outro princípio para tornar-se uma pessoa melhor. Isto pode ser encontrado em boas escolas e outras instituições de ensino. Trata-se de uma mudança radical de todo o seu interior. Os fariseus erravam justamente aqui, eles tinham uma aparência de piedade, mas em seu interior era como sepulcro caiado.

Os falsos profetas e a questão do pecado e da santidade

Os falsos profetas não enfatizam a questão do pecado e arrependimento que nos levam a uma real mudança interior, eles pregam somente sobre um viver tranquilo, próspero, como usufruir o melhor desta vida, independente de uma transformação interior. Eles não gostam muito de falar sobre pecado por que isto afasta as multidões. Assim as pessoas seguem tranquilas para o inferno.

Eles também não enfatizam a santidade, em geral falam para as pessoas praticarem algumas coisas exteriores e pronto. Não se pensa na santidade em termos de “não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo, e a soberba da vida” (I Jo 2.15-19). Estes têm sido os maiores problemas da igreja pós-moderna, os crentes tem amado demasiadamente as coisas do mundo e se apegado a elas. A mensagem dos falsos profetas tem sido oferecer a graça barata e um evangelho que não transforma o interior. Oferecem uma salvação facilitada, e um tipo de vida fácil de ser vivido.

Conclusão

Temos hoje muitos falsos profetas, são verdadeiros lobos vestidos em pele de ovelhas; eles possuem aparência de piedade, mas querem somente juntar multidões para delas se beneficiarem. Eles não estão interessados na salvação, cuidado, pastoreio; muito menos na santidade. As suas motivações são totalmente egocêntricas, só pensam em si mesmos e como engordar suas contas. Por esta razão não tem dificuldades em oferecer o caminho mais fácil, não tem escrúpulos para apontar para o caminho largo. Jesus disse: “Tenham cuidado com os falsos profetas”. Eles são falsos orientadores, o seu caminho é aquele que conduz para a perdição.

A melhor forma de se precaver contra os falsos profetas é querer ter de fato um relacionamento profundo com Deus. Isto se inicia com o arrependimento dos pecados, um desejo de mudança completa e radical, um coração humilde e quebrantado diante do Pai. Portanto, se você ainda não entregou verdadeiramente sua vida a Jesus, faça neste momento, ore a Deus pedindo para que ele te receba como filho e te livre dos falsos profetas. 

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