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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Arrebatamento, a vitória final da igreja


Lucas 17.20-37

Há pouco tempo foi apresentado em um canal de TV uma novela que mostrou o arrebatamento. Muita gente ficou chocada com as cenas, outras ficaram temerosas e outras se alegraram e deram glórias a Deus. As cenas foram fortes, gente desaparecendo em toda a parte, carros e aviões desgovernados, mães desesperadas porque seus filhos sumiram, doentes nos hospitais desaparecendo, cônjuges ficando sozinhos em suas camas e automóveis, colegas de trabalho desaparecendo... Em fim, a novela retratou o arrebatamento da igreja, quando os salvos em Cristo Jesus serão levados para a presença do Senhor. A cena termina com o diabo dizendo que agora chegou a vez dele. Marcando assim o inicio da grande tribulação mencionada no apocalipse.

A matéria teológica que se preocupa em estudar o fim de todas as coisas se chama escatologia. Ela levanta as mais diversas teorias sobre a segunda volta de Jesus. A Bíblia não é muito clara a respeito de como se dará o fim de todas as coisas, dando margem a teorias diferentes sobre a mesma coisa.

Afinal como será o arrebatamento da Igreja? Gostaria de ter uma resposta fácil e dizer claramente: Será assim! Mas, o fato é que existem pelo menos três teorias bíblicas a respeito da segunda vinda de Jesus:

1. Pós milenismo

O pós milenismo se baseia na crença de que a pregação do evangelho será tão bem-sucedida que o mundo se converterá. O reinado de Cristo, que se localiza no coração dos homens, será completo e universal. A paz prevalecerá e o mal será virtualmente banido. Isto representará o final do milênio. Então, Cristo retornará.

Esta teoria foi mais popular nos períodos em que a igreja parecia estar obtendo sucesso em sua tarefa de ganhar o mundo. Ganhou popularidade no século XIX, época da efervescência em missões mundiais. Era razoável pressupor que o mundo logo seria alcançado para Cristo.

No pensamento pós milenista, o reino de Deus é entendido como uma realidade presente, aqui e agora, não como um domínio celestial futuro. Para esta teoria, há uma esperança de que tudo melhore, devido o avanço do evangelho, até chegar o ponto da igreja ser arrebatada.

2. Pré milenismo

O pré milenismo se baseia no conceito de um reinado terreno de Jesus, com duração de mil anos. Ao contrário do pós milenismo, o pré milenismo entende que Cristo estará fisicamente presente durante o milênio.

É provável que o pré milênio tenha sido a concepção dominante nos três primeiros séculos da igreja. O milênio seria um tempo de grande abundância e fertilidade, de renovação da terra e de construção de uma Jerusalém glorificada. Na Idade Média o pré milenismo tornou-se bem raro.

A passagem básica do pré-milenismo é Apocalipse 20.4-6:

E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.  Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.
Enquanto os pós milenistas pensam que o milênio esteja sendo instalado gradualmente, talvez de forma quase imperceptível, os pré milenistas imaginam um evento repentino, cataclismo. Na concepção pré milenista, o governo de Jesus será completo desde o início do milênio. O mal estará virtualmente sob controle.

Os pré milenistas acreditam que a igreja será retirada da terra e virá a grande tribulação. No próximo domingo falaremos especificamente do que será a grande tribulação. O período onde satanás estará solto reinando. Segundo esta teoria, será um tempo de grandes dificuldades e convulsões sem precedentes, incluindo distúrbios cósmicos, perseguição e grande sofrimento.

Os pré milenistas são dispensacionalistas, acreditam na interpretação literal das profecias. Para eles o milênio é literalmente mil anos. Israel é a nação e não um simbolismo da Igreja.

3. Amilenismo

Para o amilenistas, não haverá um milênio, um reinado terreno de Cristo. O grande julgamento final seguir-se-á imediatamente à segunda vinda de Jesus. É uma teoria mais simples, porém, deixa muitas lacunas sem resposta.

O amilenismo ganhou mais ênfase após a Primeira Guerra, e se fortaleceu ainda mais após a Segunda Guerra, devido a descrença no homem diante da capacidade de produzir o mal. Se havia uma aposta na transformação do homem, apregoada pelo pós milenismo, tudo isto esvaziou-se diante das atrocidades cometidas pela guerra e o declínio do humanismo.

Os amilenistas defendem que o Apocalipse é simbólico e portanto, não se pode interpretá-lo literalmente, assim mil anos é simbólico. Os mil anos seria considerado como uma forma de plenitude, ou seja, o tempo em que tudo estará preparado para a volta de Jesus.

Desta forma, os amilenistas não ficam a procura dos sinais da segunda vinda de Jesus, pois será uma surpresa, será em uma hora em que ninguém sabe: "Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite”. (1 Tessalonicenses 5:2)

Conclusão

Em meu modo de ver, qualquer uma das teorias pode estar certa. Todas têm base bíblica. Todas têm dúvidas razoáveis. Todas estão certo em algum ponto. Para mim não fará diferença se Jesus reinará antes ou depois do milênio; não fará diferença se haverá milênio ou não, para os remidos em Cristo Jesus, que espera confiadamente no Senhor. Fato é que a Igreja estará com o Senhor Jesus por toda a eternidade. Este para mim é o grande mistério revelado e não a questão dos mil anos.

A mensagem a respeito da segunda volta de Jesus é que precisamos estar preparados para o nosso encontro triunfal com Jesus todos os dias. Acredito ser isto o que o Espírito Santo quis transmitir aos cristãos de todas as épocas e lugares. Todo o mais é apenas debate teológico sem nenhum proveito.

A pergunta que o Espírito Santo faz à igreja é se você está preparado, agora, neste exato momento, para o arrebatamento? Se Jesus transladasse a sua igreja agora, você estaria preparado para subir?

O apóstolo Paulo nos faz um convite: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor”. (1 Coríntios 11:28,29)

Estamos vivendo em um tempo em que as pessoas querem seguir a Igreja, mas não querem seguir a Jesus. Jesus diz: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. (Apocalipse 3:20)

Um coração quebrantado é a porta para que Jesus possa entrar. O desejo de acertar a sua vida é o início de tudo. Quem está satisfeito com a vida que leva, não irá querer ter a sua vida mudada. É preciso uma inconformidade com os padrões deste mundo. O apóstolo Paulo em Rm 12.2 diz para não nos conformamos com este mundo. Esta inconformação irá levá-lo a buscar algo melhor. Jesus é o melhor de Deus para o ser humano. Ele prometeu que viria uma segunda e definitiva vez, prepare-se para o seu encontro com ele.

Pr. Sergio Rosa

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Nascimento e vida de Jesus

Mt 1.18-25

O nascimento de Jesus é um grande evento histórico. A história foi repartida em antes e depois de Jesus. A era cristã se inicia no nascimento de Jesus. A vida de Jesus é contada e recontada a pelo menos dois mil anos. Nenhum outro personagem histórico jamais tão conhecido. O seu nome, Jesus, já suscitou tanto os maiores ódios existentes, quanto os maiores atos de amor. Nenhum outro nome teve maior influência no universo, do que Jesus.  

Porém, apesar de tudo isto, Jesus ainda é bastante desconhecido.

A profecia do Seu nascimento

Desde o Gênesis a vinda de Jesus é profetizada. O apostolo Paulo afirma que Gn 3.15 Fala a respeito de Jesus, quando se refere “ao seu descendente”: “Assim também as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. A Escritura não diz: "E aos seus descendentes", como se falando de muitos, mas: "Ao seu descendente", dando a entender que se trata de um só, isto é, Cristo” (Gl 3.16).

Os Profetas do Antigo Testamento anunciaram a sua vinda: “seu nome será: maravilhoso conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, príncipe da paz” (Is 9.6).

Seu nascimento

Jesus é o próprio Deus encarnado. Seu nascimento deu-se por intermédio do Espírito Santo fecundando o óvulo de uma jovem chamada Maria. Ela estava noiva (prometida) a José. O anjo lhe comunicou que ela ficaria grávida e que seu filho seria Jesus. José seu noivo também foi alertado pelo anjo sobre o nascimento de Jesus.

Devido a um recenseamento decretado por Cesar Augusto, José e Maria tiveram que ir para Belém, para se recadastrarem. Naquela cidade Jesus nasceu (Lc 2.1-7), cumprindo-se assim o que fora profetizado por Ezequiel 5.2.

Nasceu na plenitude dos tempos

“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4).

Deus planejou o tempo certo de sua visitação na terra. Quando ele veio, foi o tempo propicio para que o seu Reino fosse instaurado:

Havia paz na terra - Roma dominava o mundo como um grande império. Desta forma, as pessoas podiam viajar para todos os lados. Isto facilitou a expansão do evangelho;

A língua grega facilitava a comunicação – o grego naquele tempo era mais popular do que o inglês hoje;

A cultura helênica – a cultura grega ajudou a criar um ambiente intelectual propício para o entendimento e propagação do cristianismo.

Conclusão

O nascimento de Jesus não foi casual, houve todo um preparo de Deus para a sua visitação na terra. O plano de Deus foi fazer-se homem, habitar entre nós e estabelecer o seu reino. Roma achava que detinha todo o poder, mas Jesus disse para Pilatos: “Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado” (João 19:11).

A missão principal de Jesus foi de religar o homem perdido a Deus. Através de sua morte na cruz, Jesus faz isto. O seu nascimento nos trouxe fé e esperança; a sua vida nos apresentou novos princípios de viver, até então desconhecidos; a sua morte nos apresenta o plano de salvação deste mundo tenebroso.


Devemos receber a Jesus em nosso coração. Isto significa aceitar a sua vida em nossas vidas. O sangue de Jesus sobre nós tem um significado espiritual de nos perdoar de nossos pecados através do arrependimento sincero. As mensagens de Jesus registradas nas Escrituras são preciosos ensinamentos de como deve ser a nossa ética enquanto cristãos. A sua morte nos revela que a eternidade no céu deve ser mais valorizada do que poucos anos nesta terra.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Uma carta do futuro sobre a experiência em família

Caro amigo REV25565, como tem passado?

Tenho estudado sobre um tempo onde os pais criavam muita expectativa pela vinda de uma criança. As progenitoras carregavam os filhos na barriga, que absurdo! Naquele tempo, quando uma criança nascia ou era adotada, definia-se qual era o sexo pelo órgão genital. Quando ainda na barriga da mãe, o médico fazia o ultrapassado exame de ultrassonografia e perguntava: vocês gostariam de saber o sexo? A maioria dos pais, não se aguentando de ansiedade, logo inquiriam: o que é doutor, menino ou menina? O médico respondia, a partir da visualização do órgão sexual. Surreal!

Era bem complexo este modo de ser da sociedade. Hoje é tão mais prático, as crianças são fabricadas sem sexo e escolhem o querem ser. Basta uma pequena modificação no DNA e a troca dos órgãos e pronto. Não tem mais este negócio de pai e mãe definido, que prendia as crianças a um pequeno grupo social sanguíneo ou adotivo, que tinha toda a responsabilidade sobre a criação e educação da sua prole. Ufa, imagina que trabalho cada pessoa tinha, não deveria sobrar tempo pra nada. Descobri em minhas leituras, que as mulheres é quem faziam praticamente todo o trabalho: cuidado com a criança, administração da casa, trabalho secular, estudo, etc.. gente, como conseguiam? Este pequeno grupo era a menor célula da sociedade, era chamado de família.

A fertilização dos filhos da nação in vitro é muito mais simples. Verifiquei que tudo começou a mudar quando o estado assumiu toda a responsabilidade sobre a educação dos filhos e definir qual seria a ideologia que ele iria seguir. A partir deste ponto pouquíssimos casais optaram por ter filhos. Com isto a população mundial foi envelhecendo e desaparecendo, quase entrou em extinção. Muitas pessoas aderiram aos jogos eletrônicos de filhos virtuais. Afinal, estes poderiam ser criados da forma que os pais virtuais decidissem. Este jogo viralizou rapidamente, todos queriam filhos virtuais, criados a moda antiga. Até que o jogo foi proibido por estimular a volta do extinto conceito de família. O seu criador foi condenado à prisão solitária perpétua. Quando as indústrias e poderosas organizações começaram a entrar em colapso devido à falta de mão de obra, tentaram estimular a sexualidade livre, pra ver se os adolescentes engravidavam, mas não deu certo. Nem mesmo eles queriam passar por este constrangimento de carregar filho para o estado. Tentaram as mães de aluguel, mas somente as viciadas é que submetiam a este vexame. Até que o Congresso achou melhor criar o Ministério de Reprodução e Controle populacional.

Lembro que quando estava no ultimo ano da faculdade, o professor de ética pediu para pesquisarmos sobre o conceito de família, uma vez que os alunos desconheciam completamente o que seria isto. O assunto gerou grande polêmica e foi parar nas mãos da corregedoria da educação do estado. O professor foi afastado por incentivar uma prática legalmente proibida há mais de cem anos. Este fato foi parar em sua ficha única de trabalho. Nunca mais pôde trabalhar como professor.

Ontem eu recebi um panfleto sobre par perfeito, onde uma pessoa pode adquirir um animal adestrado para seu companheiro ou companheira. Parece que este negócio vai bem, tenho visto a cada dia empresas especializadas no ramo. Muitas pessoas hoje preferem ter um relacionamento com um animal, acham eles mais carinhosos e não reclamam. Algumas pessoas tem preferido relacionar-se com plantas, porque elas não falam, e não se movem. Não geram problemas de relacionamento. O grande problema, que tem gerado muita polêmica, é sobre as heranças. O que fazer com o patrimônio deixado para animais e plantas. O governo pensa em instituir um Ministério para cuidar especificamente deste assunto, tamanho a proporção alcançada.

Fui convidado, por meu antigo professor, para participar de um grupo de pesquisa. Eles são considerados subversivos e caçados pelo serviço de inteligência. Nós temos pesquisado sobre o conceito de família antiga. A partir das descobertas montamos uma experiência interessante: Nomeamos um homem como pai, uma mulher como mãe e os mais novos como filhos e netos. A experiência tem sido estranha, uma vez que não entendemos direito a dinâmica de como funcionava este grupo social. Mas, tem sido uma experiência acolhedora. Melhor do que as terapias do governo, que só desejam nos fazer felizes, o tempo inteiro. É interessante como a dor, a doença, as complicações do sistema familiar antigo, aproximam as pessoas. Nós divergimos, discutimos e até brigamos de vez enquanto, mas isto ao invés de nos separar, nos fez conhecer um ao outro, ainda bem mais. Este evento nos fez sair da superficialidade do relacionamento frio que conhecemos e nos deu uma razão para viver.

Há alguns nos eu estava totalmente depressivo. Tive que ficar um ano na fila para conseguir uma vaga para terapia do governo. Muita gente tem morrido antes de conseguir sequer agendar. Esta epidemia de depressão tem preocupado muito o Ministério da Saúde. Apesar das inúmeras universidades formadoras de profissionais, a demanda é muito grande. O número de suicídio tem aumentado dia após dia. Até mesmo entre profissionais da área, há muitos que tiram a sua própria vida. As pessoas se sentem vazias, apesar de terem todo o sustento do governo. Se sentem como se não tivessem um propósito. Toda a sensação de prazer oferecida pelo serviço social, como forma de terapia, é insuficiente para estancar a dor da alma. Eu te confesso que este grupo familiar, tem sido bem mais benéfico pra mim do que os badalados grupos de amor. Todo aquele sexo aberto, de todas as formas, no inicio parece preencher, mas com pouco tempo percebe-se que é apenas um paliativo. O governo bem que tentou inovar através das terapias com animais e as chamadas crianças objeto. No entanto me pareceu algo errado, apesar da mídia em geral anunciar como algo bom e saudável. Eles afirmam que estas crianças são clones sem almas, e por isto são consideradas inumanas. Porém, eu e meus amigos, do sistema único de moradia, decidimos não participar desta forma de terapia. Se não bastasse a permissão de relacionamento consensual entre adultos e crianças como forma educativa, agora isto.

Eu li, em um dos artigos antigos, que os pais é quem orientavam os filhos em sua ideologia, e o estado só preocupava-se em ensinar as matérias básicas. Achei confuso isto, como poderia ser isto? Deveria ser uma confusão muito grande, cada um tendo a liberdade de escolher a ideologia de vida que quisesse. Como eles iriam concordar ou padronizar os comportamentos? Deveria ser muita loucura. Se hoje, todos vivendo sobre a ideologia do governo, as coisas estão assim, imagina como deveria ser no passado.

Este exercício de escrever cartas é bem cansativo, mas respeito a sua decisão de não usar equipamento eletrônico algum. Gostaria de convidá-lo para participar do nosso grupo familiar, não precisa ser integrante permanente. Eu li que eles tinham uma categoria chamada de primos, que somente encontravam-se de vez enquanto. Quem sabe você não gosta do grupo e possa se tornar um primo. Mas, não comenta isto com ninguém, este assunto é bastante perigoso e corremos o risco da reclusão permanente em solitária, de acordo com as novas leis.

Cordialmente,


PR3287 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Hipocrisia e Reino de Deus não combinam!


Hipocrisia não faz parte do Reino de Deus, é preciso esvaziar-se de si mesmo. Medite nesta mensagem:




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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

VEJA - Essa gente incômoda observada por um cego!

Quem leu o artigo da revista Veja ('Essa gente incômoda') vai entender! Trata-se de um texto pobre, intolerante, que expressa preguiça e um enorme preconceito por parte do autor, que parece desconhecer completamente o assunto que propôs escrever: uma crítica a fé evangélica. É mais um desabafo do que realmente notícia. É impressionante como uma revista de renome permite que um texto tão ruim seja publicado. Ficou parecendo um ato de desespero.

O autor está tão cego em suas pobres convicções, que não percebe que ele está olhando apenas para o que lhe é aparente. No texto não há fontes de pesquisas, não há apontamentos de números, não há dados ou informações históricas, não há nada! Apenas falácias, que faz parecer mais um artigo de revista de fofocas. Alguém precisa dizer para ele que para afirmar qualquer coisa é preciso antes fazer uma pesquisa séria sobre o tema a ser tratado. Para não ficar parecido com posts de adolescentes ingênuos, que acredita em tudo o que vê na TV ou nas mídias sociais.

Uma das coisas que me chamou atenção é que o autor parece concordar com a ideia de que todos os evangélicos são iguais, pobres, burros, ignorantes e desprezíveis. Talvez ele desconheça que existam evangélicos em todas as camadas sociais. Dentre eles: juízes, promotores, doutores, professores universitários, empresários.. Mas, isto na verdade não faz a menor diferença. Ele chega a mencionar Nova York: "enquanto em Nova York e no resto do mundo bem-sucedido as pessoas vão a concertos de orquestras sinfônicas e não admitem a circulação de preconceitos". Gente, quanto desinformação! Os USA é um País originalmente e predominantemente protestante. Há quatro vezes, lá, o número de protestantes, que existem aqui. Há megas igrejas, muito maiores do que temos em nosso País e denominações de todo o tipo. Afinal, eles são os paladinos da democracia e um País aberto a todas as religiões.

O assunto "evangélicos" é de fato algo bastante sério e deveria ser levado com seriedade, uma vez que já representa mais de um terço da população. Preconceito, desprezo, ódio, ataques, não resolverão nada. É preciso tratar o assunto com maior clareza e vontade. Apenas afirmar com ironia que os chamados mais esclarecidos e ricos é que desenvolve este preconceito é chover no molhado. 

Este tipo de pessoas, citadas pelo autor, acusam "os evangélicos" de praticar todo o tipo de preconceito, mas não deixam um só momento de discriminar, atacar, ofender. Contem para eles que preconceito existe em toda parte, em todo o canto, e cabe a sociedade combatê-lo, inclusive o preconceito contra "evangélicos". Assim como o autor, muitos veem os "crentes", como "um problema sem solução".

Talvez ele achou interessante que o mundo soubesse o que ele pensa sobre o assunto, ok, agora sabemos que ele não sabe realmente nada! É um completo ignorante da matéria. Seu artigo só serviu para mostrar o quanto ainda existe preconceito contra a fé evangélica. Há tanto preconceito que até limita o uso da inteligência e do bom senso. Não se trata de preconceito contra marginais disfarçados de pastores ou contra estelionatários da fé. Se fosse isto, todos os evangélicos de bem aplaudiriam e concordariam e fariam coro, pois esta é a nossa luta diária. A intolerância é de fato contra aqueles que acreditam e pregam a Bíblia como revelação do Deus criador. É uma intolerância contra aqueles que querem preservar valores morais e de família.  

Esta intolerância não é algo novo. Desde os primeiros séculos, cristãos eram atirados nas arenas, para servirem de espetáculo para uma plateia embebecida de ira contra a fé em Jesus. Eles eram comidos vivos por leões. Pais, mães, amigos, bebês, velhos.. sem piedade, servindo de alimento vivo para animais famintos. O que mudou é apenas a forma de perseguição. A novidade do momento é praticar os ensinos que foram atribuídos mentirosamente a Lenin: "acuse-os do que você faz, chame-os do que você é". 

Sergio Rosa

O segredo das orações atendidas

I Jo 5.14, 15

Qual é o segredo das orações atendidas? O que posso fazer para que as minhas orações sejam atendidas? Esta é a pergunta que muitos fazem a respeito da oração. Vamos refletir no que João disse a respeito do assunto.

Pastoreei por cerca de oito anos na pequenina cidade de Belmonte, sul da Bahia. Quando lá cheguei, havia apenas um pequeno e tosco templo. Deus me encheu de amor por aquela pequena igreja e me deu uma visão: construir um belo templo. Era uma igreja de 86 anos, naquela época, e até então nenhum outro pastor havia conseguido sequer reformar o templo. Aceitei o desafio e comecei a orar pedindo ao Senhor que nos desse os recursos para aquela obra. Orei sem sessar e levei a igreja a orar muito por aquele projeto. Deus atendeu a minha oração. O resultado foi que construímos todo o prédio em menos de dois anos.

Qual foi o segredo? A minha oração estava de acordo com a vontade de Deus. Deus queria ver um majestoso templo construído ali. Eu aceitei o desafio. Ele proveu tudo o que precisava. Gostaria de usar meu humilde exemplo para meditarmos sobre qual é o segredo da oração que Deus atende?

1. A oração que Deus atende é aquela feita com confiança Nele

E esta é a confiança que temos para com ele” (v. 14).

Confiar é crer que o que Deus fará é o melhor. Andar com Deus é desenvolver uma confiança plena no criador. É fácil crer naquilo que estamos vendo e é palpável. Difícil é confiar em Deus a qual não vimos. O que Deus espera de nós é que confiemos nele sem hesitação.

Um cônjuge que confia plenamente, não duvida em tempo algum que o outro o irá traí-lo ou decepcioná-lo. Um se sente confortável e seguro na presença do outro. Da mesma forma os filhos diante de seus pais, se sentem seguros e amparados. Da mesma maneira devemos confiar de que Deus não irá nos decepcionar. Ele ouvirá a nossa oração, e fará o melhor.

2. A oração que Deus atende é aquela que é feita de acordo com a sua vontade

Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”. (v.14).

Orações contrárias à vontade de Deus já saem de partida com a resposta negativa. Tiago 4.3 diz que há pessoas que oram pedindo coisas para gastar em seus próprios deleites, e por isto não receberão. Isaias 59.2 afirma que há pessoas que não terão suas orações ouvidas por estarem em pecado contra Deus. Não se trata aqui de um pecado cometido, mas o viver em uma situação de pecado, sem arrependimento. Desta forma, há orações que não serão respondidas, porque contrariam a vontade de Deus.

Talvez alguém pergunte: como podemos descobrir a vontade de Deus? Vamos ilustrar isto: Quando convivemos muito tempo com uma pessoa e nos tornamos muito próximas dela, acabamos conhecendo os hábitos e vontades daquela pessoa. Isto acontece muito com casais casados há muito tempo, que desenvolveram uma boa relação. Às vezes basta um olhar, pra saber o que o outro deseja. Assim é o nosso relacionamento com Deus. Quanto mais nos aproximados Dele, quanto mais o conhecemos, mais descobrimos qual é a sua vontade.

3. A oração que Deus atende é aquela feita com fé

estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito” (v. 15).

Hebreus 11.1 diz que fé é a certeza das coisas que se esperam, mas não se veem. Fé é a convicção de que Deus ouviu a nossa oração e irá nos atender. Fé não é pensamento positivo. Fé não é torcer, como fazemos com um time de futebol jogando. Fé é a convicção plena de que a coisa irá acontecer. Isto é inexplicável, porque é o Espírito Santo quem nos capacita a ver o impossível e crer no sobrenatural.

O Novo Testamento conta a experiência de uma mulher que sofria a doze anos de uma enfermidade (Lucas 8.43). Ela tinha uma confiança plena que Jesus poderia curá-la. A sua oração foi simples, mas com uma fé extraordinária: Se eu ao menos tocar em suas vestes, serei curada. Ela tocou, e foi curada (Lucas 8.44). Muitas pessoas naquele dia tocaram em Jesus, mas somente ela foi curada. De alguma forma, a fé dela a fez se destacar em meio a multidão.

Uma oração feita sem fé não pode agradar a Deus.

Conclusão

O segredo da oração respondida está na confiança em nossas orações. Devemos confiar plenamente que Deus nos ouve e nos atende; Devemos aprofundar a cada dia o nosso relacionamento com Deus, buscando a cada dia conhecê-lo melhor. Desta forma, naturalmente, iremos saber qual é a sua vontade; Na oração, a confiança e a fé são fatores fundamentais para alcançar o favor de Deus.


Quanto tempo você investe na oração diária? Quer conhecer mais ao Senhor e saber qual é a sua vontade? Passe mais tempo ao lado dele, do que em qualquer outro lugar ou pessoa. Com o tempo, você não apenas conhecerá a vontade de Deus, mas ficará mais parecido com ele. Todo bom pai, gostaria que seus filhos se parecesse com ele.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Mateus o coletor de impostos

Mateus 9.9

Exceto por Judas Iscariotes, os doze discípulos eram oriundos da Galileia. Aquela região toda era predominantemente rural, sendo formada por cidades pequenas e vilarejos. Seu povo não fazia parte da elite, era basicamente formada de pessoas simples. Não eram conhecidos por terem um alto grau de instrução ou qualquer destaque empresarial ou religioso. Eram, em sua maioria, pescadores e lavradores. Mateus era desta região.

Características de Mateus

Em Marcos 2.14 Mateus é chamado por seu nome judeu, “Levi, filho de Alfeu”. Quando Jesus o chamou, Mateus era um coletor de impostos, um publicano. Os coletores de impostos eram odiados em todo o Israel, rejeitados, considerados traidores. Eram homens que compravam do imperador romano o direito de cobrar impostos, uma espécie de franquia. Eles cobravam os impostos, com frequência, a força.

Tal ocupação, de coletor de impostos, transformava Mateus num traidor de sua nação. Provavelmente, devido a este fato, ele também era um excluído religioso, certamente proibido de entrar em qualquer sinagoga. Cerceado da comunhão entre os membros da sua religião.

Seu chamado

Mateus 9.9 narra o seu chamado: “Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: segue-me! Ele levantou e o seguiu”.  

Qualquer judeu de bem, em sã consciência, jamais escolheria como profissão ser um coletor de impostos. Assim, Mateus deve ter ficado estupefato quando Jesus o escolheu. Jesus o viu sentado na coletoria e disse: “Segue-me!” (Mateus 9.9).

Imediatamente e sem qualquer hesitação, Mateus “se levantou e o seguiu.” Ele abandonou a coletoria e renunciou à sua profissão amaldiçoada para sempre e tornou-se um grande apóstolo. Mateus era um judeu que conhecia e amava o Antigo Testamento. Seu evangelho cita o AT 99 vezes. São mais vezes do que Marcos, Lucas e João juntos.

Seu interesse em evangelizar seus amigos

Nos versos seguintes, Mateus prossegue dizendo: “E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos”. Ele convidou muitos de seus colegas publicanos para conhecerem a Jesus. Ele estava tão empolgado de ter encontrado o Messias, que desejou apresentar Jesus para todos os seus amigos. Assim, ele organizou um grande banquete em homenagem a Jesus e convidou essas pessoas.

Por que Mateus convidou coletores de impostos e outros indivíduos desprezíveis? Por que era o único tipo de gente que ele se relacionava. Aquelas pessoas eram tão sedentas por Jesus quanto Mateus. Todas elas necessitavam ter um encontro com Jesus. Quanto mais alguém seja pecador, quanto mais necessita da graça de Jesus. Aquelas pessoas eram completamente carentes da maravilhosa graça de Jesus.

Assim os seus únicos amigos eram criminosos, vagabundos, prostitutas e gente dessa categoria. Foram essas pessoas que ele convidou à sua casa para banquetear e conhecer a Jesus. É claro que as pessoas da instituição religiosa ficaram indignadas e escandalizadas. Não tardaram em expressar suas críticas aos discípulos. No entanto, Jesus respondeu afirmando que eram justamente aquelas pessoas que estavam doentes, portanto, eram elas justamente as que mais precisavam de cura. “Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mateus 9.12).

Conclusão

Dos apóstolos de Jesus que escreveram alguma parte do Novo Testamento, Mateus é o que mais cita o Antigo Testamento em seu evangelho. Este fato nos revela que ele era um profundo conhecedor das leis de Deus. Mas, apesar de todo o seu conhecimento, ele aceitou trabalhar para Roma, contra o seu próprio povo. Não se sabe o motivo que o levou a tornar-se um coletor de impostos. O que sabemos é que ao ser chamado por Jesus, ele largou tudo e o seguiu. Tudo o mais perdeu a importância para ele. A partir daquele momento ele tinha uma nova razão para viver. 

Não há nenhum relato confiável de como ele foi morto, mas as tradições mais antigas indicam que foi queimado numa fogueira. Assim esse homem que abandonou uma carreira lucrativa sem pensar duas vezes continuou disposto a dar tudo de si por Cristo até o fim.