Quem sou eu

Minha foto
Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

sexta-feira, 8 de março de 2019

Desperta Débora, acorda!

Juízes 5.12

Hoje em todo o mundo é comemorado ‘O Dia Internacional da mulher’. Este dia foi criado em homenagem a 129 operárias que morreram queimadas, numa ação da polícia, que tentava conter uma manifestação em uma fábrica de tecidos. Essas mulheres estavam pedindo a diminuição da jornada de trabalho de 14 para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Isso aconteceu em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.  A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais,
trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs. Somente em 1910, 53 anos após a tragédia, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem às mulheres.

Parabéns mulheres pelo seu dia!

O texto bíblico, base desta meditação, faz parte de uma grande poesia dedicada à Débora, juíza de Israel. Esta linda canção era entoada em todas as festas e celebrações importantes do povo hebreu, a fim de relembrar os feitos da Juíza Débora.

Débora contraria a muitos pensamentos retrógrados de que Deus só escolhe homens para dirigir o seu povo. Louvo a Deus pela Igreja Batista da CBB, e particularmente acho que as mulheres também deveriam louvar bastante, por que é um lugar onde as mulheres sempre tiveram lugar de participação em meio à liderança. Embora tenha demorado bastante para liberar a ordenação feminina, sempre houve espaço para o desenvolvimento de liderança das mulheres. Hoje, em pleno século XXI, ainda há organizações eclesiásticas que fazem acepção de sexo, nestas igrejas mulheres são tidas como seres inferiores que não podem exercer cargos de liderança, e devem ser sempre subordinadas aos homens. Para impor este jugo às mulheres eles se baseiam mais nos usos e costumes do que no estudo teológico aprofundado. Débora é um grande exemplo de que Deus pode usar a quem ele quer, seja homem, seja mulher.

Este texto é uma grande chamada para que as muitas Déboras modernas possam acordar, ampliar sua visão, ver a sua condição de mulher oprimida e lutar contra o jugo da opressão masculina que as aprisionam.

Durante toda a existência humana sempre houve um povo oprimido e um povo opressor, que nunca irá deixar sua posição facilmente. A própria nação de Israel, na época de Débora, estava sendo oprimida por Jabim, rei de Canaã (2). Para que acontecesse a libertação, foi preciso lutar. Deus usou a profetiza Débora para liderar o exército juntamente com Baraque e libertar o povo daquela opressão.

Há muitas mulheres que ainda vivem oprimidas nos dias de hoje. Creio que Débora é um grande exemplo de mulher forte que pode ser seguida.

Principais armas da opressão:

1. O medo – O medo geralmente faz com que nos sintamos menores,
inferiores e menos capazes do que realmente somos. O opressor sempre utiliza esta arma para criar uma suposta dependência. E, para dominar através do terror psicológico. Quanto maior o medo, mais difícil enxergar a saída. O medo trava e impede de que se veja uma solução.

O opressor sempre tira proveito do medo para coagir, a fim de que as pessoas não lutem, por medo de se ferirem ou perderem alguma coisa. Por isto, todo opressor deixa um fio de esperança, para que as pessoas se agarrem a ele e não se rebelem.

Se você está em uma condição assim, peça ao Senhor para que te liberte do seu medo, para que você possa lutar contra a opressão que te aprisiona.

2. O preconceito – Assim como o medo, o preconceito é utilizado para que aquele que é oprimido se sinta inferior, sem capacidade de realização. Isto aconteceu e ainda acontece com não-brancos. Há um tendência muito forte de uma Europeização do mundo. Então, em todo o mundo pessoas de cores brancas se sentem superiores a pessoas de cor.  Basta dar uma boa olhada nas pessoas mais ricas do mundo, ir nas melhores universidades, nos principais cargos das grandes empresas e se percebe o preconceito. Algumas universidades, para combater isto, abrem vagas para não-brancos a fim de criar oportunidades iguais.

A luta contra o preconceito contra a mulher não é algo tão simples. Ele tem suas segregações: Não é apenas uma luta da mulher, mas há dentro desta luta, outras lutas. A luta da mulher branca é diferente da não-branca; a luta da rica é diferente da pobre; a luta da cristã é diferente da mulçumana; a luta da latina é diferente da estadunidense.

Durante muito tempo a mulher foi tratada de maneira preconceituosa. Em muitos lugares este preconceito ainda é muito forte. O problema é que as próprias mulheres acham normal e ajudam a perpetuar isto. Débora é um grande exemplo de que pensamento machista não vem de Deus. As mulheres podem fazer muito mais e irem muito mais longe.

Afinal, Deus fez a todos a sua Imago Dei, ou seja: à sua imagem e semelhança os criou, homem e mulher.

3. O domínio – O domínio de um povo opressor sempre é feito utilizando-se tanto o medo, quanto o preconceito.

Este texto é um convite para reflexão: Desperta, Débora, acorda! Despertar é se revestir do Espírito que estava sobre Débora, e lutar contra uma condição de opressão. É despertar para a vida, e utilizar toda a capacidade que Deus entregou à mulher como agente transformador deste mundo. É despertar para o fato de que Deus criou homem e mulher, ambos com capacidade extraordinária. São dois seres tão distintos, mas que se completam em tudo.

Desperta Débora, é para que as mulheres busquem o seu espaço, e imponha o respeito que lhe é devido, sem perder sua feminilidade, que é um dos seus mais fortes atributos. A luta é pelo direito de ser mulher, e não tornar-se um homem. Busquem em Deus:

1. Sabedoria para sair desta condição
2. Coragem para liderar a batalha contra a opressão
3. Decisão diante das atitudes que precisa tomar
4. Força para esperar o tempo certo de ação
        5. Ímpeto para não ser vencida pela procrastinação

Pr. Sergio

(Inscreva-se em nosso blog para receber atualizações e deixe seu comentário)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O Brasil, os brasileiros, as injustiças em comparação com a injustiça alheia


Depois de ler o texto da paquistanesa Asia Bibi condenada a nove anos por beber água antes de seus colegas de trabalho, parei para meditar um pouco. Cheguei a conclusão de que muitas pessoas já são más em essência, tem uma alma execrável, são ruins mesmo, e só precisam de um motivo, uma desculpa, para aflorar a sua perversidade. Outras são inocentes úteis que apenas seguem com a manada, sem nem saber para onde vai. Por não terem um objetivo de vida real, assumem a primeira coisa que lhes salta aos olhos. São envolvidos em qualquer comoção, que a primeira vista lhes pareça plausível. Se envolvem em violência, com a desculpa de participarem de uma missão. Seja por qualquer motivo: religioso, político, raça, posição social, nacionalidade, time de futebol.. basta abrir o face e já se vê um monte de agressão para todo o lado.. Tudo com justificativa de salvar o mundo, o país, a igreja, o mundo, a raça.. E tem gente querendo salvar até Deus. Um bom exemplo de pessoas com índolepervera é o do segurança que matou o rapaz no mercado na Barra da Tijuca/RJ. Para sua defesa ele disse que o rapaz tentou pegar sua arma. Quem viu a cena fica estupefato. Era um rapaz magro, pequeno, desarmado. contra diversos seguranças parrudos e armados. Como é que ele conseguiria tal proeza? 

Ficamos pasmos com os mulçumanos e suas barbaridades, mas não fazemos muito diferentes deles, só usamos justificativas e formas diferentes. Olhamos para o argueiro nos olhos dos outros, mas não prestamos atenção na trave que está nos nossos próprios olhos. Lá a justificativa para a barbarie é religosa, aqui é qualquer coisa, até mesmo rivalidade de torcida, onde já fomos testemunhas de diversos assassinatos e pancadaria.

O Brasil é o lugar do mundo onde mais se morre gente assassinada, ganhamos até dos países que estão em guerra. Parece que a alegria espontânea do povo brasileiro, sua cordialidade e espontaneidade mascara uma perversidade enrustida. Há de fato muitos brasileiros maravilhosos, mas, tenho percebido que há uma quantidade de pessoas muito perversas. A impressão que dá é que a maioria das piores pessoas se concentram justamente em áreas de poder, e isto explicaria facilmente porque um país tão rico não se desenvolve. Não são apenas maus, são bandidos perversos. Roubam e matam descaradamente, para manter o seu status quo. Dificilmente são pegos, porque manipulam muito bem a máscara da legalidade. Conseguem dar legitimidade aos piores e mais absurdos crimes que praticam. Com genialidade do cão, ainda conseguem seguidores, que os defendem a todo o custo.

Em fim, quando olhamos para a triste história da Asia, precisamos fazer uma autoanálise de nós mesmos. Se você tivesse nascido mulçumano, qual teria sido a sua posição? Quando você condenar quem a condenou, pense se você não está fazendo o mesmo aqui no Brasil, ou se não está sendo conivente. Pense como foi a sua postura na última eleição. Pense como você trata pessoas de outra cor, nacionalidade, estado. Pense como você lida com pessoas de outra camada social ou formação acadêmica. Pense como você lida com o seu próximo. Volta e meia eu me sinto hostilizado por pessoas pobres e com poouco estudo, porque a minha simples presença próximo a eles soa como ofensa. Já fui da mesma forma hostilizado por pessoas ricas por ser pobre. Como você trata o diferente? Com humanidade? Com alteridade? Ou com desprezo, rancor e ódio?

Estou começando a ficar cansado deste mundo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Encare as adversidades com o poder de Deus


Introdução – II Crônicas 32.1-8
O texto começa com a frase: “depois destas coisas...”. Que coisas eram estas?
O rei Ezequias era filho de Acaz, rei de Judá. Acaz foi um péssimo rei, sofreu derrota causada pelos edomitas e pelos filisteus. Acaz abandonou ao Senhor e ofereceu sacrifícios aos deuses da Assíria (II Crônicas 28.23). Ele pensou o seguinte: porque eu vou continuar seguindo a Deus, se ele não me ajuda a vencer uma batalha? Eu vou seguir aos deuses da Assíria, que tem dado a eles grandes vitórias. Porém, esta foi a pior atitude que Acaz poderia tomar. Ele achou que aquelas entidades eram mais poderosas do que Deus. E este foi o motivo de sua derrota.
O profeta Azarias já havia profetizado nos dias do rei Asa: “O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará” (2 Crônicas 15:2). Não há possibilidade de nós abandonarmos ao Senhor e imaginar que assim mesmo ele irá nos abençoar e nos conceder vitórias. Este foi o grande erro de Acaz.
Ao ser empossado como rei de Judá Ezequias tomou algumas atitudes que o levaram a cair na graça de Deus, Deus começou a abençoá-lo e engrandecê-lo. Não demorou e o inimigo levantou-se contra ele. Senaqueribe, rei da Assíria, marchou com um grande exército contra Judá. Ezequias reuniu o seu exército bem menor e disse aos seus oficiais o que está nos versos 7 e 8.
O que nos leva a perceber, que o simples fato de seguirmos a Jesus não nos livrará das adversidades da vida. Mas, a nossa confiança no poder de Deus é que nos livra das mãos dos nossos inimigos.
Três atitudes de Ezequias que lhe deram autoridade espiritual para vencer as adversidades:
I – Ezequias buscou a santificação (29.4-6)
Enquanto Acaz, pai do rei Ezequias, buscou afastar-se de Deus e cometer todo o tipo de pecado, Ezequias buscou aproximação com Deus. Acaz abandonou o culto a Deus, buscou aproximação com os deuses da Assíria. Acaz abandonou a santidade e abraçou todo o tipo de pecado detestável a Deus. Ezequias buscou levar o povo a uma santificação total.
A primeira coisa que devemos fazer quando buscamos uma aproximação com Deus é nos santificarmos. Deus se agrada disto. Hoje existe uma onda de crentes que se comportam como Acaz diante de Deus e assim mesmo querem que Deus os abençoe, não vai acontecer.
Santifique a sua vida. Faça como Ezequias, faça uma limpa de tudo o que não presta em sua vida e sinta como isto agrada ao Senhor.

II – Ezequias restaurou a aliança com o Senhor (29.10)
Ezequias levou o povo ao abandono do pecado e refez a aliança com Deus. Diferente de seu pai, Ezequias queria andar com Deus. Ele diz: “Estou resolvido a fazer aliança com o Senhor”. Ele desejou do fundo do seu coração a presença do Senhor em sua vida. A proximidade de Deus.
Para andar com o Senhor, é preciso tomar uma decisão, é preciso falar como Ezequias: estou resolvido, é isto que eu quero. Eu quero fazer uma aliança com Deus. Eu quero Deus todos os dias em minha vida. Quero me parecer com ele, ser abençoado por ele. Eu quero que sua mão de poder esteja sobre a minha vida. Eu quero andar em aliança plena com meu Deus.
III – Ezequias confiou plenamente no Senhor (32. 7-8)
Tudo o que Ezequias fez, deu a ele autoridade para chegar diante do povo e dizer para que eles confiassem plenamente em Deus. Todo o povo viu o que ele fez e confiou que ele de fato confiava no Senhor de todo o seu coração. Ele declara em alto e bom som: “um há conosco maior do que o que está com ele”. Ezequias não olhou para as circunstâncias contrárias, ele não olhou para o tamanho do exército assírio, assim como Davi não se impressionou com o tamanho do gigante filisteu. Ezequias olhou para o tamanho do seu Deus e simplesmente confiou.
 Conclusão
Para encarar as adversidades com o poder de Deus, é preciso que você siga o exemplo do rei Ezequias. Ele demonstrou grande respeito e cuidado para com as coisas de Deus. Ele levou a sério a santificação, o abandono do pecado, a restauração do culto, do louvor e da adoração. Quer ter autoridade diante de Deus? Leve a sério a sua aliança com Ele.
Diante daquela grande adversidade Ezequias juntou-se com o seu pastor, o profeta Isaias, e oraram para Deus. Eles clamaram por socorro e Deus enviou apenas um anjo que destruiu todo o exercito da Assíria.
Deus também vai te dar a vitória sobre as adversidades, mas é preciso que você o busque com seriedade e convicção. É preciso que você renove diariamente a sua aliança com ele. É preciso santificar a sua vida, abandonar a vida de pecado e abraçar uma vida de santidade diante de Deus.
O desejo do inimigo é minar a sua vida e te destruir por completo, mas o desejo de Deus é te levantar, fortalecer e de dar poder o suficiente para você encarar as adversidades da vida e vencer todo o mal. Entregue-se completamente a Deus, confie plenamente nele, e ele te abençoará plenamente.
Pr. Sergio Rosa

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Sansão, renovo após a batalha


Juízes 15.14-20
Sansão era um homem de uma força descomunal. Sua força bruta fora dada por Deus para que ele cumprisse a sua missão, ser juiz em Israel e libertar o seu povo da opressão dos filisteus. Juízes eram líderes que não apenas julgavam, mas lideravam o povo em batalhas.
O seu nascimento foi fruto de um milagre. Sua mãe era estéril, casada havia vários anos com Manoá, nunca havia ficado grávida. Um anjo do Senhor apareceu a esta mulher e lhe disse que ela seria mãe, porém, seu filho seria nazireu (Jz 13.3-5). O voto de nazireu constituía-se em fazer uma promessa para Deus de não tomar bebida forte, não comer coisas consideradas impuras, e não cortar o cabelo. Ela ficou grávida e fez o voto ao Senhor, entregando o seu filho em suas mãos. Aprendemos com isto o quanto é importante os pais entregarem os seus filhos, desde o ventre da mãe, aos cuidados do Senhor.
Israel estava sendo oprimido por seus inimigos, os filisteus, por 40 anos. O Senhor havia permitido tal opressão devido ao pecado do povo (Jz 13.1). Porém, após este tempo passado, Deus resolveu levantar um libertador, o seu nome foi Sansão.
Gostaria de separar dois momentos desta história para tirar lições para as nossas vidas:
1. Qualquer coisa que tivermos nas mãos pode se tornar uma arma poderosa
Sansão havia sido feito prisioneiro pelos filisteus. Seu próprio povo o entregou nas mãos dos filisteus.
Eles o amarram com cordas, porém, ele mesmo o deixou, era apenas uma armadilha para se vingar dos filisteus. Isto aconteceu, porque o pai da sua mulher a entregou como esposa a outro homem. Sabendo disto, Sansão pegou trezentas raposas, amarrou tochas de fogo em suas caudas e as largou nas plantações de cereal, uvas e olivais dos filisteus.   Ele disse: “..não desistirei enquanto não me vingar”. Sansão colocou fogo em toda a Seara dos filisteus e isto fez com que eles ficassem furiosos com o povo de Israel. Se eles já estavam subjugados e com medo, agora ficaram mais ainda.
Sansão então se refugiou na fenda da rocha de Etã. Cerca de três mil homens de Israel foram lá para amarrar e levar Sansão preso, para tentar frear a fúria dos filisteus (15.11). Ele se deixou amarrar somente para vingar-se. Quando ele foi colocado no meio de Leí, os filisteus vieram jubilosos para matá-lo.
Sansão soltou-se com extrema facilidade das cordas, como se fossem linho queimado, pegou a primeira coisa que viu pela frente, uma queixada de jumento, e com ela, para vergonha dos filisteus, feriu mil homens.
Quando lutamos pelo Senhor, até uma queixada de Jumento se transforma em uma arma poderosa. Talvez você pense que o que tem nas mãos não tem valor, é apenas algo insignificante, e pode até ser, mas pelo poder do Senhor em sua vida, isto que você tem torna-se uma potência incomparável.

2. Após uma luta intensa o Senhor nos reidrata com sua presença
Após o enfrentamento com os filisteus Sansão teve sede. A batalha deve ter demorado muitas e muitas horas, debaixo do sol, sem poder parar um só instante. Depois de eliminar a todos os seus inimigos, ele começou a desidratar, o seu corpo começou a desfalecer por insuficiência de água.
Água é vida. Precisamos de água para tudo. Somos completamente dependentes de água. O nosso
corpo é constituído de 70% de água. Temos que hidratar diariamente bem o nosso corpo para repor a água que perdemos.
Em meio a luta, Sansão deve ter suado um bocado, e agora estava completamente desidratado. Mas, Deus providenciou água em meio ao deserto para saciar a sede de Sansão, a fim de que ele não morresse.
O Espírito Santo é como água viva em nosso interior. Quando lutamos muito, nos esgotamos, e precisamos de reposição. Isto é feito com oração e busca a Deus. Em meio aos cultos e celebrações, o Senhor abre verdadeiros mananciais de água da vida, para poder saciar ao seu espírito e te fortalecer. Beba desta água, sacie sua sede.


Conclusão
Jesus disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem. Até então o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não fora glorificado". (João 7:38-39).
Sansão foi renovado após tomar daquela água. Se antes a fadiga da batalha o deixara em condição lastimável, a ponto de desfalecer, a partir do momento em que bebeu daquela água ele teve toda a energia do seu corpo restaurada. Ele estava pronto para a próxima batalha. Assim que o Espírito Santo faz, ele enche o nosso interior e nos reidrata com a sua presença.
Se você entrou em uma luta e se enfraqueceu, talvez a luta tenha tapado sua visão de provisão de Deus. Talvez você tenha achado que é o fim, e não tem mais o que fazer. Se este é o teu caso, creia que Deus fez brotar água, onde não havia água alguma, somente para saciar a sede de Sansão. Ele proverá o que você precisa.
Toda vez que paramos para adorar ao Senhor, um manancial do rio da água da vida se forma naquele lugar. Onde houver dois ou três adoradores, ali haverá o fluir de Deus. Basta a você beber desta fonte e saciar a sua sede de Deus.
Pr. Sergio

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Pode um cristão sofrer de depressão?


     Salmos 6.6-7
     
      Davi estava passando um péssimo momento em sua vida. A dor era tanta que ele só fazia chorar em sua cama por dias. Ele estava se sentindo cansado. Estava sofrendo uma grande pressão devido a perseguição de seus inimigos.
     Davi lutou a sua vida toda, era um homem de guerra. Ele era habituado a enfrentamentos, mas desta vez, uma tristeza profunda tomou conta do seu coração. Possivelmente Davi estava sofrendo de um mal que tem assolado cerca de 18% da população mundial, a depressão.
     Por se tratar de uma doença, qualquer pessoa pode sofrer deste mal, inclusive cristãos.
1. Entendendo a depressão
     Depressão é uma palavra frequentemente usada para descrever nossos sentimentos de profunda tristeza. Não se trata de uma simples tristeza ou de um luto por alguém querido, mas de uma doença como outra qualquer e exige tratamento.
2. Causa
     É causada pela deficiência da serotonina e a noradrenalina, neurotransmissores, responsáveis por produzir a sensação de felicidade.
    Não há uma causa única, em geral são geradas por grandes sofrimentos, traumas, solidão, luto, dentre outros.
3. Sintomas
     Os sintomas variam de acordo com o grau da doença, que podem ser leve, moderado ou grave: Diminuição do apetite, insônia, oscilação no peso, déficit da atenção, pessimismo, baixa autoestima, perda de interesse, dores, angústia, desejo de suicídio.
4. Tratamento - Medicamentos
     Por se tratar de uma enfermidade, muitas vezes se faz necessário o uso de medicamentos. O Psiquiatra é o médico responsável para realizar o diagnóstico da doença e fazer a prescrição de remédios, quando necessário.
    Ainda há muito preconceito contra os remédios devido ao efeito colateral que os mesmos produzem. Mas, o médico avaliará a necessidade de entrar com a medicação mediante a um diagnóstico. Nunca inicie ou pare a medicação sem orientação médica.
6. Tratamento - Psicoterapia
     A pessoa em depressão guarda muito ‘lixo’ em sua mente e fica girando em volta dele, preso, em sentimentos, ressentimentos, que o machucam. Falar é muito importante no processo de cura, porém, falar com a pessoa errada pode atrapalhar, porque há pessoas que não entendem o que é a depressão. O profissional qualificado para ouvir é o psicólogo. Participar de programas ou grupos de terapia ajuda muito no processo de cura.
7. Tratamento – exercício físico
     Pesquisas indicam que o exercício aeróbico pode ser um dos melhores antidepressivos já descobertos. Eles aumentam a produção das endorfinas, que são as moléculas do próprio cérebro associadas ao “bem-estar” natural. Correr, nadar, caminhar, andar de bicicleta, praticar dança, e tantas outros exercícios, fazem bem para toda a saúde, inclusive no combater contra a depressão.
7. Tratamento – Aconselhamento Pastoral
     O pastor não é um psicólogo, suas ferramentas é a bíblia, a oração, a palavra de conforto e a orientação. O cuidado pastoral fornece o fortalecimento para a pessoa depressiva e o anima. É reconfortante saber que alguém nos ouve, tenta nos compreender, tem um palavra bíblica de sabedoria, e ora conosco.
8. Tratamento – Espiritual Louvor
     A música produz sensação de alívio para as pessoas que se encontram angustiadas e carregadas de problemas emocionais. A música utilizada para louvor, além de aliviar a dor, ainda atrai a presença de Deus.
9. Tratamento – Espiritual Oração
     A oração foi reconhecida cientificamente pelo seu poder curativo. A oração diminui a possibilidade de doenças físicas e psíquicas. A oração aciona um poderoso mecanismo de cura que todos nós possuímos que se chama fé. Não há limites para o que a fé pode realizar. Reserve um tempo, em um lugar tranquilo, onde você possa se desligar do mundo e se ligar aos céus. Você verá como é bom e terapêutico ligar-se a Deus!
Conclusão
     A depressão é uma doença e precisa tratamento. O conjunto destas formas de tratamento acima citados, ajuda muito no processo de cura, principalmente a oração. Oração é a chave para a solução de muitos enfrentamentos que passamos.
     Não sofra sozinho, quanto mais a pessoa se isola pior fica. É muito difícil para alguém com depressão conseguir interagir e manter uma vida social, porém, quanto mais entramos para a caverna, mais a doença se agravará.
     Deus pode agir de várias formas, através de médicos, psicoterapia, remédios, exercício físico. Aqui em nossa igreja, Deus tem usado as células para criar laços de amizade, braços que abraçam, ouvidos que ouvem e bocas que falam palavras de apoio. 
(Não deixe de cadastrar-se em nosso blog para receber atualizações)
Pr. Sergio

sábado, 24 de novembro de 2018

A visão do essencial te leva a lugares especiais


Lucas 10.38-42

A visão comum é aquela que todos possuem. Ela nos faz enxergar somente o trivial, somente aquilo que é aparente. É preciso ter uma visão além do trivial para alcançar lugares especiais.

Este texto fala sobre duas irmãs: Marta e Maria. Jesus tinha muitos seguidores, alguns discípulos e dentre eles, alguns se transformaram em verdadeiros amigos. Marta, Maria e Lazaro foram alguns destes que se tornaram íntimos de Jesus. Jesus estava passando pela região e Marta o convidou a hospedar-se na casa deles. Marta parecia querer oferecer o melhor para Jesus. Tratou de arrumar a casa e fazer uma bela refeição. Maria ficou apenas sentada aos pés de Jesus o ouvindo. A expressão ‘sentar-se aos pés’, era utilizada para definir aqueles que estavam em posição de aprendizagem. Lucas usa esta expressão ao falar do apóstolo Paulo: “Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel (...)” (Atos 22:3). Maria portanto interessou-se por aprender o que Jesus estava ensinando.

Maria enxergou algo além do trivial, além do natural. O normal e ético, seria Maria ajudar a Marta a receber bem ao convidado. Mas, a coisa essencial naquele momento era beber de Jesus. Toda atenção à palavra de Jesus naquele momento seria pouca.

O que é preciso fazer para enxergar o que é essencial?

1.  Convidar a Jesus para hospedar-se em sua casa (Lc 10.38)

Marta morava em Betânia, junto com seus irmãos Lázaro e Maria. Esta vila ficava a uma distância de cerca de 2Km de Jerusalém. Muitos adoradores a caminho do templo passavam e se hospedavam em Betânia. Marta recebeu Jesus em sua casa e estava cuidando de todos os preparativos.

Marta tinha o dom da hospitalidade e queria oferecer o melhor. As pessoas que tem este dom sabe como receber bem as pessoas. Isto é maravilhoso. Mas, às vezes, para chegar a lugares especiais, o melhor não é suficiente, é preciso ter a visão do essencial. Maria conseguiu ver o que Marta não viu.

Marta teve uma boa visão e fez a coisa certa, convidou a Jesus para entrar em sua casa e ofereceu o seu melhor. Isto foi muito bom. Mas, para se chegar a lugares mais elevados, temos que ficar acima do bom, precisaremos do ótimo. Marta começou muito bem, mas, tropeçou no essencial.

Muitas pessoas começam bem, convidando a Jesus para entrar em suas vidas, mas, estão tropeçando no essencial, estão deixando de ouvir o que Jesus está dizendo.

2. Assentar-se aos pés de Jesus e ouvi-lo (Lc 10.39)

Enquanto Marta estava agitada, correndo para todos os lados, querendo oferecer o seu melhor, Maria estava ali, sentada aos pés de Jesus, ouvindo-o. Marta ficou incomodada com aquilo e perguntou a Jesus, se ele não se incomodava com aquilo. Afinal, tudo o que ela estava preparando era pra Jesus. Há muita gente fazendo muita coisa, achando que está fazendo para Jesus. Mas, será que Jesus está recebendo? Será que o que estamos fazendo é o que ele quer receber? O trabalho que fazemos para Jesus é importante, mas o mais importante é ouvi-lo e fazer a sua vontade. O que adianta fazer um monte de coisas, se o que estamos fazendo não agrada ao Senhor?

Em todas as áreas da vida a visão do essencial nos leva a lugares privilegiados. Lembro-me de uma entrevista de emprego para analista contábil em uma grande empresa. A gerente da área me fez a seguinte pergunta: Se houver uma diferença pequena, você vai atrás dela até o fim, ou você ajusta? Eu sempre gostei mito de ler, e eu havia lido em um princípio contábil, que não se deve perder tempo procurando diferenças irrelevantes. No dia da entrevista o Espírito me fez lembrar, então eu respondi que eu ajustava. Só por esta resposta eu fui admitido. Todos os outros candidatos, querendo mostrar serviço, disse que procuraria a diferença até achar. Eles não conheciam este pequeno princípio que fez toda a diferença. Aprendi com isto que as partes essenciais estão nos mínimos detalhes, nas entrelinhas e não no que é aparente. Por isto, é necessária muita atenção.

Maria conseguiu enxergar isto naquele dia, ela não foi com a maioria, ele não fez o que era óbvio, ela enxergou o essencial, que naquele momento era a presença do Senhor Jesus.

Conclusão
O lugar mais especial que podemos chegar é na presença de Deus, nada mais na vida é tão importante que isto. Diante dele, todas as outras coisas perdem a importância. Nada poderia ser comparado ao que Maria estava sentindo naquele momento, ouvindo os ensinamentos do mestre. Marta estava fazendo algo bom, não estava fazendo nada condenável, mas ela se contentou com o que era bom, enquanto Maria buscou o excelente.

Há diversas áreas em que o Senhor pode te mostrar o que é essencial. Busque lugares mais elevados. Em toda a profissão, há os péssimos profissionais, relaxados, displicentes; há também os medianos; e há aqueles que se destacam em meio à multidão. Às vezes é apenas um detalhe que separa o mediano do excepcional. Você deseja se superar no meio profissional em que trabalha? Eu creio que Deus deseja te levar a lugares mais elevados, se você também deseja isto é preciso você ter a visão do essencial.

A visão do essencial mostra o grau de comprometimento você tem com aquilo que está fazendo. Se você faz a coisa superficialmente, é porque não está totalmente comprometido. E isto não é excelência. Marta trabalhou muito, fez o seu serviço bem feito, mas não se ligou no que era mais importante. Ela fez muita força desnecessária. Quando se é plenamente comprometido com o que está se fazendo, você consegue enxergar coisas que a maioria não conseguirá enxergar.

Para alcançarmos lugares especiais diante de Deus, é preciso estar completamente comprometido com ele, foi isto que Maria compreendeu, e por isto, ela ficou no lugar mais elevado que se poderia estar. Ela estava onde todos nós gostaríamos de estar: assentada aos pés de Jesus. Ela foi louvada por Deus, por escolher a presença de Jesus ao invés de toda a correria para preparar o lugar para Jesus.

Quero te desafiar a você colocar Jesus como a coisa mais importante em sua vida. Não o trabalho para Jesus, mas a presença de Jesus. Muitas vezes cantamos, pregamos, servimos na igreja, mas não paramos para ouvir a Jesus, para prestar atenção no que ele realmente quer.


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Incendiando a próxima geração com o fogo de Deus


Jz. 2.6-12
A Europa foi palco do grande avivamento. Os USA impactados por este avivamento, enviou missionários para toda a parte do mundo. A evangelização do Brasil foi resuldado deste avivamento, através da missão norte americana. O que aconteceu na igreja cristã europeia? O que houve com a geração do avivamento, hoje completamente secularizada?
O homem tem uma guerra interior que o incomoda, entre o Deus e o não-Deus. O não-Deus leva ele para um vácuo, onde ele se sente vazio, perdido, sem expectativas, sem esperança. Este estado de não-Deus faz com que o homem questione a sua base, e ele começa a se entregar à licenciosidade. A sua natureza carnal se fortalece. Neste momento ele se dá a práticas sexuais libertinas, abertura para drogas, e entrega-se a uma ética frouxa.
Era exatamente isto o que estava acontecendo com o antigo Israel na época dos Juízes, pós morte de uma geração de adoradores, que presenciaram o agir sobrenatural de Deus. Aquela foi a geração do avivamento. Como tudo isto tudo nos afeta e pode afetar às gerações vindouras? Vamos ver o efeito de nossas decisões de forma tridimensional. Vamos ver o que o efeito dos nossos atos em três gerações:
1. Primeira geração – Pais cheios de intimidade com o Senhor (v. 7)
Esta primeira geração é daqueles que tiveram um encontro real com Deus, experimentaram um grande avivamento pessoal, viram de perto as maravilhas de Deus, buscaram intimidade e se encheram do Espírito Santo. Estes crentes fizeram diferença em sua geração, fizeram grandes coisas, tem ricas histórias em seu currículo.
Este é o caso de Josué e todos aqueles de sua geração, eles viram de perto os sinais e maravilhas de Deus. Josué viu o Jordão se abrir, as muralhas de Jericó cair, e vivenciou várias vitórias nas batalhas. Eles vivenciaram o avivamento de Deus.
2. Segunda geração – Filhos religiosos, crentes medianos (v. 8)
Esta segunda geração é a dos filhos daqueles pais saudosistas, que viveram o grande momento de Deus na história. Eles ou não viram nada, ou eram muito pequenos para lembrar. Fato é que aquelas histórias já não diziam nada pra eles. Eles viviam a religiosidade na fé de seus pais somente. Desta forma, eles não tinham muita preocupação com a perpetuidade da adoração ou da lei de Deus. Eles só achavam legal seguir ao Senhor por causa de seus pais. Mas, para eles tudo aquilo era superficial e sem graça. Este geração não tem comprometimento com a igreja. Eles querem se redescobrir. Não abandona de vez a base do evangelho, mas também não o vivem. Rompem com as tradições, questionam a fé, e vivem vazios. Eles vivem debaixo da sombra dos pais, quando precisavam de oração, correm para os pais e avós. Mas, a oração para eles na prática é algo inexistente. Oram uma ou duas vezes, somente para justificar para si mesmos que tentaram buscar ao Senhor, mas não encontraram nada.
Josué morreu e foi sepultado, e a sua geração também. Ficaram os filhos deles. Eles não participaram do avivamento, por isto, não tinham intimidade com Deus. Só conheciam a Deus de ouvir as histórias de seus pais. Estas histórias eram contadas e recontadas em dias de festas. Mas, não representava nada para eles. Eles ainda possuíam algum temor de Deus, mas o suficiente somente para lembrar de Deus vagamente. Por isto, sua religiosidade era vazia, sem expressão, até mesmo hipócrita, porque não viviam nada daquilo que contavam para seus filhos.
3. Terceira geração – Netos, sem nenhum temor do Senhor (v. 10)
A terceira geração é dos filhos dos crentes medianos. Eles presenciaram a vida dupla de seus pais e pensaram: ora, tudo isto é uma hipocrisia! Eles não vivem o que pregam. E a partir daí, partem para buscar as suas próprias verdades. Começam a se interessar por outros tipos de filosofia de vida, e vão atrás de outros aspectos religiosos. Alguns fazem isto dentro de sua própria religião, cortando valores fundamentais e inventando nova forma de viver sua religião.
O texto mostra que a geração que veio dos netos em diante, não conhecia ao Senhor e nem as obras que Ele fizera em Israel. Parece que nem mesmo as histórias seus pais contaram para eles. Seus pais não liam a Bíblia e nem oravam com eles. Como eles estavam completamente esvaziados de qualquer coisa de Deus, eles procuraram se encher com o que melhor lhes agradou. Eles foram apresentados aos deuses daquela nova terra. Que a princípio pareceu bem melhor do que a ideia de um Deus invisível. Afinal, a maioria dos deuses estavam ligados diretamente a uma expressão livre de sexualidade, sem aquela opressão sexual que os seus avós viviam. Seus avós eram retrógrados, tinham vários tabus. Esta geração logo se identificou com aquele deus que promovia a sensualidade e a fertilidade. Baal e Astarote eram os principais. Os cultos aos deuses da fertilidade envolvia prostitutas cultuais. A ideia era de que os deuses ao ver a sensualidade dos homens derramariam seu semem sobre a terra e fariam as plantações serem abundantes.
Conclusão
Eu olho para este texto e me sensibilizo com a terceira geração, porque estão no vácuo, completamente perdidos. A primeira geração vivenciou uma experiência genuína com Deus, eles tentaram, ao seu modo ensinar aos seus filhos a andarem na presença de Deus. Mas, a segunda geração, viveu uma religiosidade fria, com pouca ou nenhuma expressão, o resultado foi que a terceira geração, abandonou completamente a Deus e tornou-se idolatra.
É preciso que cada geração saiba de sua responsabilidade para com a próxima geração. É preciso entender que andar com Deus não é uma fantasia qualquer ou filosofia barata. É preciso entender que para andar com Deus é preciso ter intimidade e buscar ter suas próprias experiências. É preciso entender, que andar com Deus é preocupar-se com a terceira geração.
Eu falo isto com os pais que vivem uma religiosidade vazia: Seus pais andaram com Deus. Você receberam o temor do Senhor, e tem alguma coisa de crente. Mas, a próxima geração de vocês não terão nenhum temor ao Senhor. E quando se depararem com outra filosofia de vida, que lhes atraia e seja melhor aos seus olhos, irão abraçar.
Eu quero te desafiar a tomar uma decisão de tornar-se a geração de crente do avivamento, aquele que faz a história, que presencia a ação de Deus, que tem intimidade com Deus, e que se compromete com Deus a fazer de sua geração, uma geração de crentes avivados, vivos em Deus. Nós não seguimos um Deus morto. Deus está vivo e é preciso buscar uma experiência com ele diariamente. Não de forma a tentar a Deus, como o diabo fez, duvidando de Deus: “Se tu és filhos de Deus, faz assim ou faz assado”.  Mas, aproximando-se de Deus com fé, coração quebrantado, crendo que ele falará com você de uma forma que você entenda.
Pr. Sergio Rosa