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quinta-feira, 9 de julho de 2020

A arma mais poderosa na guerra

Galatas 5.16

A arma mais poderosa de uma guerra não é a de fogo, nem misseis ou bombas, é a propaganda. Sempre foi o marketing. Ela tem o poder de transformar um produto inútil em algo necessário. Ela leva o consumidor a desejar ardentemente algo até ontem completamente desnecessário.

A propaganda também pode construir ou destruir a imagem de alguém e assim transformá-lo em herói ou bandido, a gosto do cliente. Ela pode tanto edificar como derribar, informar ou desinformar. Ela não é boa ou ruim em si mesma. Como qualquer outra arma, depende de quem está usando. Pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal.

Informação e propaganda não são a mesma coisa, mas uma pode utilizar-se da outra. Por isto a grande importância de checagem das fontes. Informação jornalística é imprescindível em tempo de guerra. Verdadeiros heróis da informação já combateram grandes atrocidades. Porém, a informação não é isenta da propaganda.

Na história tivemos o tempo da informação pelos jornais tabloides, mais tarde surgiu a era do rádio. A evolução nos trouxe a TV, que hoje, pouco a pouco tem perdido espaço para a Web. Aquele que domina a comunicação de massa, comanda o mundo e suas transformações. Os meios de comunicação é o lugar de divulgação da propaganda. Uma propaganda sem um veículo para conduzi-la até onde as pessoas estão, é morta em si mesma. A web fez algo extraordinário, transformou pessoas simples em canal de divulgação. Diferente da TV, rádio e tabloide, estes não tem um filtro. Tudo o que vê e que acha interessante, divulga.

A web sacou isto rapidamente e desenvolveu o chamado algoritmos. Cada pessoa tem um perfil, que forma a transforma em um número, uma sequencia lógica, para quem é endereçada propagandas, que o sistema entende que interessa pra ela. Algumas empresas já foram penalizadas por isto, por usar estes números para manipular as pessoas. Nestas últimas eleições no mundo, os políticos utilizaram esta ferramenta como nunca. E, transformaram a internet em um campo de batalha. E muitos foram convocados para a guerra.

Em uma guerra, o essencial é primeiramente demonizar o opositor. É preciso fazer do opositor um inimigo e massificar propaganda criando um monstro. Desta forma, o cidadão comum, quando convocado para fazer parte das fileiras de um exército, se sente orgulhoso por combater e matar demônios. Não houve guerra onde esta poderosa arma, a propaganda, não tenha sido usada.

De onde surgem as guerras? Tanto civis quanto de defesa da nação? Governos fazem guerras, não cidadãos comuns. Pessoas comuns apenas querem viver a sua vida e que a sua nação prospere. Mas, quando convocados e convencidos, se alistam em fileiras para combater o inimigo. Poderosos usam pessoas simples em suas fileiras e os transforma em soldados. Os mais sanguíneos, se tornam ferrenhos defensores.

Diante disto, o que devemos fazer? Como nos livrar deste efeito? É praticamente impossível passar imune a tudo isto. Sempre seremos atingidos. Se não diretamente, seremos de maneira correlata. Talvez o bom senso ajude um pouco. O que é mal e errado, todos nós sabemos. Fugir do mal e de sua aparência é um começo. Não o mal que os outros dizem que é mal, mas, o mal que há nos nossos corações. Não um mal implantado, mas o mal real que já reside em nós: ódio, rancor, perversidade, vingança, mentira, engano, fraude, corrupção, traição, maledicência, fofoca, assassinato, tortura, dissenção, facção, libertinagem.

Ande pelo Espírito, busque o bem, ame ao próximo, mesmo em tempo de guerra. Talvez Não seja possível evitar a guerra, mas, você pode evitar transformar-se em um monstro ou alguém simplesmente usado para interesses escusos.

Sergio Rosa


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