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sábado, 12 de novembro de 2011

Lutando contra a depressão com todas as armas

Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos de profunda tristeza causada por grandes sofrimentos. A depressão não é uma tristeza passageira, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer e exige tratamento.
No individualismo contemporâneo, a impessoalidade converteu-se em indiferença e os elos efetivos da intimidade foram cercados de medo, reserva, reticência e desejo de autoproteção. Pouco a pouco, desaprendemos a gostar de ‘gente’. Entre quatro paredes ou no anonimato das ruas, o semelhante não é mais o próximo-solidário; é o inimigo que traz intranqüilidade, dor ou sofrimento.
Esta é uma pequena faceta do comportamento pós-moderno que tem produzido bastante sofrimento ao ser humano, sobretudo o aumento exarcebado da depressão.
Historicamente, a noção de depressão começou a aparecer a partir da metade do século XIX como forma de definir importantes peculiaridades da melancolia, antes não colocadas em pauta pelos principais pesquisadores desse século, como Pinel e Esquirol.
A melancolia é uma forma muito comum da face da depressão, e por estar razão, muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas.
A depressão é um distúrbio ou desordem de nossa disposição ou estado emocional. Ela se caracteriza por persistente tristeza, opressão, ou sentimento de vazio. É uma dor que necessita ser escutada. Por esta razão os seus sintomas são tão visíveis no rosto, nas atitudes e no comportamento das pessoas que sofrem deste mal.
Cerca de 15% da população em geral irão apresentar depressão maior em algum período da vida. Infelizmente esse transtorno só é diagnosticado e tratado de forma adequada em menos de um terço dos casos

Causa
Especialistas que buscam a causa da depressão afirmam que esta enfermidade não tem causa única. Basicamente dá-se pela deficiência de duas importantes substâncias químicas: a serotonina e a noradrenalina, conhecidas como neurotransmissores, produzidas pelas células do sistema nervoso, os neurônios. conhecida como a molécula da felicidade
As depressões podem ser afetadas pelas estações climáticas do ano, sendo mais freqüentes no inverno e em países de clima frio. Podem ainda ser influenciadas por: privação de sono; intensidade de luz e luminosidade; traumas precoces de vida (orgânicos ou psíquicos); lesões estruturais do cérebro; infecções e viroses; situações de stress e estilos de vida; condições profissionais específicas; agentes químicos e físicos; outras doenças clínicas e psíquicas (depressões secundárias); uso de medicamentos; tensão pré-mestrual; disfunção hormonal; menopausa, dentre outros.
A depressão pode ser um efeito colateral de outros medicamentos. Porém, deve-se saber que esse efeito não é comum e geralmente ocorre alguns dias ou semanas após o início do tratamento.

Sintomas
Profunda tristeza, desânimo, déficit de atenção, cansaço, distúrbio do sono e do apetite, são algumas das principais. Uma importante diminuição do desejo sexual, a libido, pode constituir um dos primeiros sintomas da depressão. Como na nossa cultura ainda há uma dificuldade em aceitar qualquer tipo de doença da mente, a perda do interesse sexual é, muitas vezes, interpretada estritamente como um problema no relacionamento.
O sintoma que requer mais atenção na depressão é, sem dúvida, a iminência de uma tentativa de suicídio. Entre os deprimidos, o índice de suicídio é bem superior ao da população como um todo.

Depressão entre crianças e adolescentes
Um dado preocupante, no entanto, é o alto crescimento de diagnósticos de depressão em crianças e adolescentes. O índice de depressão infanto-juvenil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cresceu de 4,5% para 8% na última década na faixa etária entre 6 e 16 anos. A criança ou o jovem apresenta quadros de irritabilidade e agressividade injustificáveis e mudanças bruscas de comportamento e de conduta.

Tratamento
Quer se utilize medicamento, psicoterapia ou a combinação de ambos, avalie a resposta do paciente ao tratamento. Muitos pacientes respondem a um tratamento adequado com o primeiro medicamento. Se ocorrer a resposta inadequada, reavalie o diagnóstico, avalie os efeitos colaterais, certifique-se de que está havendo adesão ao tratamento, verifique a necessidade de aumentar a dose, substitua o medicamento, associe ou substitua por psicoterapia.

Exercício físico
A pesquisa moderna indica que o exercício aeróbico pode ser um dos melhores antidepressivos já descoberto. Além do conhecido efeito positivo sobre o sistema cardiovascular, os exercícios aeróbicos aumentam a produção das endorfinas, que são as moléculas do próprio cérebro associadas ao “bem-estar” natural.

Oração
A oração foi reconhecida cientificamente pelo seu poder curativo. Pessoas que se dedicam à oração desenvolvem melhores condições de vida do que aquelas que vivem sem Deus. A oração diminui a possibilidade de doenças físicas e psíquicas.

Louvor
O louvor e a oração são armas exponenciais no combate à depressão. O louvor alegra ao coração, atrai a presença de Deus, espanta a tristeza. Quando louvamos sentimos que o Senhor aproxima-se para ouvir o que estamos cantando. Esta aproximação gera paz e tranqüilidade.

Aconselhamento pastoral
O Pastor pode contribuir muito para a cura de pessoas depressivas. A partir do aconselhamento pastoral ele poderá ouvir a pessoa e a partir daí orar. O pastor também dará uma palavra de ânimo e fortalecimento espiritual apontando para Jesus como aquele que nos cura de todas as enfermidades.

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