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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

sexta-feira, 25 de março de 2016

Os pacificadores serão chamados filhos de Deus

Mateus 5.9

Essa declaração deve ter sido causa de imenso choque entre os judeus incrédulos. Eles tinham a ideia de que o vindouro reino do Messias seria uma reino militarista, nacionalista e materialista. Os judeus pensavam que quando ele chegasse haveria de firmar-se como um grande Monarca, ou grande Estadista, o qual haveria de libertá-los de toda a sua escravidão. Imaginavam que elevaria os judeus a um status acima de todos os demais povos, através do que se tornariam eles a raça conquistadora e predominante. Mas isto não aconteceu, e por isto eles o rejeitaram por que Jesus veio como o Príncipe da Paz!

A causa da falta de paz

Porque há tantas guerras no mundo? Por que já tivemos duas grandes guerras mundiais no século
XX? De acordo com essa bem-aventurança, só existe uma resposta para esta pergunta, o pecado. A explicação para todas as nossas dificuldades é a concupiscência, a cobiça, o egoísmo e o egocentrismo dos homens; essa é a verdadeira causa de todas as dificuldades e discórdias. Desta forma, ninguém pode começar a entender o problema do mundo moderno a menos que aceite a doutrina neotestamentária do homem e do pecado.

Do coração procedem "os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, a fornicação, a inveja, o ciúme, a malícia e todos os demais pecados". Enquanto os homens estiverem produzindo esses males, não haverá paz. Aquilo que existe no interior do homem, inevitavelmente há de aflorar à superfície. Nada existe, de tudo o que conhecemos nas Escrituras, que condene tão veementemente o humanismo e o idealismo quanto o Sermão do Monte. Os humanistas jamais entenderam esse sermão. Esvaziaram-no do elemento doutrinário reduzindo a sua mensagem.

O que é um pacificador? 

Não se deve pensar aqui no indivíduo complacente, desligado da realidade, molenga, frouxo e nem no homem que quer a paz a qualquer preço. Não está em foco o homem que diz "Dou qualquer coisa para evitar conflitos". Pessoas assim são destituídas de todo o senso de justiça e retidão; elas não tomam posição quanto àquilo que deveriam defender, antes são indolentes. Não se estabelece a paz evitando conflitos, por que esta posição só posterga o problema.

O pacificador é um indivíduo pacífico, pois quem é pugnaz não pode ser um pacificador. O pacificador é alguém que procura estabelecer ativamente a concórdia. Tal pessoa não se contenta apenas em "deixar em paz os brigões", e nem é do seu interesse apenas manter sua própria aparência ou status quo. Esse homem busca agir ativamente para que haja paz e justiça. O pacificador é um homem que se preocupa, em última análise, com o fato que todos os homens estejam em paz com Deus. Alguém que não somente não provoca conflitos, mas que tudo faz a fim de estabelecer a paz.

Como tornar-se um pacificador?

Este estado de espírito implica na necessidade de uma perspectiva inteiramente nova. Envolve a presença de uma nova natureza no ser humano. O que está em pauta aqui na realidade é a necessidade de um coração limpo. Somente um homem dotado de um coração limpo pode tornar-se um pacificador. um coração cheio de inveja, ciúme e todos aqueles péssimos predicados, jamais poderá ser um pacificador.

Um pacificador terá de ser inteiramente liberto do próprio "eu", dos interesses próprios e da
preocupação consigo mesmo. Porquanto por todo o tempo em que você estiver pensando só em si próprio, em atitude defensiva, não poderá agir devidamente como um pacificador. Um pacificador já deu uma boa olhada para dentro de si e viu quanto é miserável e o quanto carece da graça de Deus. Ele é alguém que foi quebrantado e por isto é humilde de espírito.

O Pacificador é sábio ao falar

É na prática que a pessoa prova que é pacificadora e não apenas através de palavras ou conceitos. A primeira coisa que observamos na vida de um pacificador é que ele não fala o que não deve. Ele controla bem a sua língua. Ele avalia muito bem as consequências do que fala. Em lugares onde as pessoas aprenderam a controlar as suas línguas há bem menos discórdia. Veja agora o exemplo do Prefeito do RJ Eduado Paes, falou demais, apesar de ter sido em uma conversa íntima com um amigo, o ex-presidente lula, para o azar dele tudo estava sendo monitorado e gravado pela PF e foi a público. Agora ele está pagando por falar demais e teve que ir a público desculpar-se.

Tiago 1.19 diz "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar". Esta é uma ótima descrição do homem que é pacificador.

Com frequência ouvimos alguns crentes dizendo: eu falo a verdade ou eu preciso falar o que eu penso. Agora, imaginem se todos fossem falar o que pensa o que seria de nós? o que seria de você? Uma das primeiras coisas para se estabelecer a paz é saber quando calar a boca, e qual o momento ideal para falar.

Conclusão

"Bem aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus"

Se ele assim for chamado é por que ele realmente se parece com Deus. Uma das mais lindas expressões ou definições a respeito do caráter de Deus, que se pode encontrar na Bíblia, está contida nestas palavras: "O Deus de paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus nosso Senhor"  (Hb 13.20). O Nosso Deus é um Deus de paz! Portanto, ser um pacificador é ser como Deus, é agir como o Filho de Deus. Jesus foi intitulado o Príncipe da Paz e nós seremos chamados pacificadores, ou seja, aqueles que promovem a paz.

Creio que esta é a vontade de Deus, que sejamos parecidos com ele, logo, promotores da paz. Repetindo mais uma vez, não se deve ser um medroso ou molengão, não se deve procrastinar achado que surgirá do nada uma solução para os conflitos, não se deve deixar tudo pra lá em favor da paz. Os problemas devem ser sempre enfrentados, mas sempre em busca da paz. Procurando fazer isto sempre com um coração limpo, destituído de ódio, rancor, ira, inveja, malícia ou qualquer outro tipo de sentimento maligno. E que o Deus de paz o guie neste propósito. Rm12.18 "Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens".

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