Parábola da ovelha perdida:
“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá-la?E achando-a, a põe sobre os seus
ombros, jubiloso;
E, chegando a casa, convoca os
amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha
ovelha perdida.” Lucas 15:4-6
O pastor tinha 100 ovelhas e perdeu 1 delas. Para calcular o percentual de perda, dividimos o número de ovelhas perdidas pelo número total de ovelhas e multiplicamos por 100.
E achando-a, convoca as amigas e
vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.” Lucas 15:8-9
E o mais moço deles disse ao pai:
Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho
mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou
os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo,
houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.” Lucas 15:11-14
O pai tinha 2 filhos e perdeu 1 deles, que se afastou de casa. Vamos calcular o percentual de perda.
Percentual de perda = (1 / 2) * 100 = 50%
Portanto, de acordo com os números mencionados, a primeira parábola apresenta uma perda de 1%, a segunda parábola mostra uma perda de 10%, e a terceira parábola indica uma perda de 50%.
As três parábolas contadas por Jesus no capítulo 15 do Evangelho de Lucas. A parábola da ovelha perdida, a parábola da dracma perdida e a parábola do filho pródigo, podem, de fato, ser relacionadas para ilustrar um princípio de apostasia gradativa. Embora as porcentagens mencionadas possam variar dependendo da interpretação, a progressão numérica das parábolas pode nos ajudar a refletir sobre o afastamento gradual da fé e a necessidade de arrependimento e retorno a Deus.
Na segunda parábola, Jesus conta sobre uma mulher que tinha dez dracmas e perdeu uma delas. Agora, a porcentagem aumenta para 10% das moedas. Isso sugere que a apostasia pode progredir e afetar ainda mais a vida das pessoas. Assim como a mulher fez todo o esforço para encontrar a dracma perdida, Deus também busca incansavelmente aqueles que estão se afastando, desejando trazê-los de volta ao Seu amor.
Por fim, na parábola do filho pródigo, um homem tem dois filhos, mas um deles decide sair de casa e desperdiçar sua herança em uma vida de dissolução. Nessa história, metade dos filhos se afasta, representando uma apostasia mais significativa, de 50%. Ela nos lembra que, mesmo quando a distância entre Deus e o indivíduo se torna maior, o amor e a misericórdia de Deus estão prontos para acolher o pecador arrependido de volta à comunhão.
Essas três parábolas, em sua progressão numérica, nos ensinam que a apostasia pode começar de forma gradual e aparentemente insignificante, mas pode se intensificar e afetar de forma crescente a vida das pessoas. No entanto, independentemente da gravidade da apostasia, o chamado ao arrependimento e ao retorno a Deus permanece. Deus está sempre disposto a buscar e acolher aqueles que se afastaram, independentemente do estágio em que se encontram em sua jornada de fé.
É importante destacar que o significado dessas parábolas vai além das porcentagens mencionadas. Elas têm o propósito de ensinar sobre o amor de Deus, a misericórdia e a graça, e o chamado à reconciliação com Ele.
Parábola da ovelha perdida:
Termo grego: πρόβατον (probaton) - que significa "ovelha".
A ovelha perdida representa um indivíduo que se desviou do rebanho, simbolizando a condição de pecado e alienação do ser humano. A busca incansável do pastor pela ovelha perdida ressalta a graça e a misericórdia de Deus, que busca aqueles que estão afastados.
Parábola da dracma perdida:
Termo grego: δραχμή (drachmē) - que significa "dracma" (moeda antiga).
A dracma perdida é uma figura daqueles que estão perdidos espiritualmente e que precisam ser encontrados. A diligência da mulher ao buscar a dracma perdida ilustra o cuidado de Deus em restaurar a comunhão com aqueles que se afastaram.
Parábola do filho pródigo:
Termo grego: πατρικός (patrikos) - que se refere a "herança paterna" ou "bens paternos".
A história do filho pródigo destaca a decisão do filho de deixar a casa do pai e gastar sua herança em uma vida de dissolução. A apostasia é retratada nessa parábola, mostrando o afastamento voluntário e progressivo do filho em relação ao pai. No entanto, a parábola também enfatiza o amor incondicional do pai, que o recebe de volta com alegria quando ele retorna arrependido.
As parábolas de Lucas 15 nos mostram o amor, a misericórdia e a busca incansável de Deus por aqueles que se afastaram. Elas nos ensinam que a apostasia pode ser gradativa, mas o chamado ao arrependimento e ao retorno a Deus é constante.
No entanto, a mensagem de esperança e restauração não se limita apenas a essas parábolas. Jesus também nos deixou um convite poderoso em Apocalipse 3:20, onde Ele diz: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo."
Essas palavras de Jesus nos mostram que Ele está sempre pronto para nos receber de volta, independentemente do estágio de nossa apostasia. Ele está à porta, batendo e esperando pacientemente que abramos nossos corações para Ele. Se escolhermos ouvir a Sua voz e abrir a porta, Ele entrará em nossa vida, nos trazendo restauração, comunhão e uma vida transformada.
Essa passagem complementa as parábolas de Lucas 15, pois revela que Deus está constantemente buscando nos reconciliar com Ele. Ele nos chama para uma relação íntima, um relacionamento pessoal de amor e comunhão. Mesmo que tenhamos nos afastado, Ele nunca desiste de nós e está disposto a perdoar e restaurar.
Portanto, diante da apostasia gradual ou mesmo completa, Jesus nos convida a abrir a porta de nossos corações, a responder ao Seu chamado e a permitir que Ele entre e transforme nossas vidas. A porta da reconciliação está sempre aberta, esperando que nós a abramos para receber o amor e a graça divina.
Que possamos ouvir a Sua voz e abrir a porta, permitindo que Jesus entre em nossas vidas e traga a restauração que tanto precisamos.
Marcus Domingos
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