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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Jesus e a mulher samaritana - A origem dos samaritanos

João 4.3-30: 

Na Bíblia, há uma narrativa que conta como o rei Salomão teve um sonho em que Deus lhe falou que iria rasgar seu reino em duas partes (1 Reis 11:29-39). Esse episódio ocorreu no final do reinado de Salomão, quando ele já havia se desviado da Lei de Deus e se envolvido com mulheres estrangeiras e com a adoração a outros deuses.

De acordo com a história, Deus apareceu a Jeroboão, um dos servos de Salomão, e lhe disse que ele seria o novo rei das dez tribos do norte de Israel. Deus lhe disse que isso aconteceria porque Salomão havia se afastado dos seus mandamentos e se voltado para outros deuses. No entanto, Deus prometeu a Jeroboão que, se ele obedecesse aos seus mandamentos, seu reinado seria tão próspero quanto o de Salomão.

Posteriormente, Jeroboão liderou uma revolta contra Salomão e proclamou-se rei das dez tribos do norte, formando assim o Reino de Israel. As tribos do sul, incluindo Judá e Benjamim, permaneceram sob o domínio da dinastia de Davi e formaram o Reino de Judá.

Assim, o sonho de Salomão foi uma profecia divina que se cumpriu com a divisão do Reino de Israel em dois, após sua morte. Esse evento teve consequências significativas na história de Israel, já que a separação entre as tribos do norte e as tribos do sul gerou tensões e conflitos que persistiram por séculos.

A separação entre judeus e samaritanos teve origem na divisão do Reino de Israel após a morte do rei Salomão, no século X a.C. Segundo a Bíblia, Salomão havia governado um reino unificado que incluía tanto as tribos do norte quanto as tribos do sul de Israel. No entanto, após a morte de Salomão, seu filho Roboão se tornou rei e adotou políticas que desagradaram as tribos do norte. Como resultado, as dez tribos do norte se separaram e formaram o Reino de Israel, enquanto as tribos do sul, que incluíam Judá e Benjamim, formaram o Reino de Judá.

A região da Samaria, onde viviam os samaritanos, ficava no centro do Reino de Israel. Durante os séculos seguintes, os samaritanos desenvolveram sua própria forma de religião e cultura, que diferia daquela dos judeus do Reino de Judá. A tensão entre judeus e samaritanos se intensificou ao longo dos anos, e a divisão entre os dois grupos ficou ainda mais evidente após a destruição do Templo de Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C. Enquanto os judeus do Reino de Judá reconstruíram o templo e mantiveram suas práticas religiosas tradicionais, os samaritanos continuaram a adorar a Deus no Monte Gerizim, como mencionado anteriormente.

Assim, a separação entre judeus e samaritanos se deve principalmente à história complexa e às divergências religiosas e culturais que se desenvolveram ao longo dos anos. A referência em 1 Reis 12:20 se relaciona com a divisão do Reino de Israel após a morte de Salomão, que marcou o início desse processo de separação entre as tribos do norte e as tribos do sul.

Fazendo um paralelo entre a história da mulher samaritana em João 4 e a divisão do Reino de Salomão em Judá e Israel.

Segundo a narrativa bíblica, após a morte do rei Salomão, o Reino de Israel se dividiu em dois: o Reino de Israel, ao norte, e o Reino de Judá, ao sul. Israel foi governado por uma série de reis, muitos dos quais foram idólatras e não obedeceram aos mandamentos de Deus. Como resultado, Deus permitiu que Israel fosse invadido por várias nações, incluindo os assírios, os babilônios, os persas, os gregos e os romanos.

A invasão dos assírios em 722 a.C. foi especialmente devastadora para o Reino de Israel, que foi conquistado e seus habitantes foram levados como cativos para a Assíria. Como resultado, muitos judeus de Judá se recusaram a se misturar com os samaritanos que habitavam a região norte, considerando-os impuros e infiéis.

A história da mulher samaritana em João 4 mostra a tensão entre judeus e samaritanos, e como Jesus quebrou as barreiras entre os dois grupos ao se envolver em um diálogo respeitoso com a mulher samaritana. Portanto, a história da mulher samaritana pode ser vista como um exemplo de como Jesus transcendeu as divisões entre os povos, oferecendo a todos a salvação e o amor de Deus.

Os samaritanos eram um grupo étnico e religioso que habitava a região da Samaria, situada entre a Galileia, ao norte, e a Judeia, ao sul, na época de Jesus. Eles seguiam uma forma modificada da Lei de Moisés e acreditavam que o local correto de adoração a Deus era no Monte Gerizim, em vez de Jerusalém, onde o templo judaico estava localizado.

A diferença na crença entre os judeus e os samaritanos em relação ao local de adoração criou uma tensão entre os dois grupos. Os judeus consideravam os samaritanos como hereges e não se relacionavam com eles. Na verdade, a hostilidade entre judeus e samaritanos era tão forte que os judeus evitavam viajar pela Samaria e optavam por fazer uma rota mais longa quando precisavam se deslocar de uma região para outra.

No entanto, Jesus desafiou essas barreiras culturais e religiosas ao falar com a mulher samaritana e reconhecer a validade da sua fé. Ao mesmo tempo, Ele também enfatizou que a verdadeira adoração a Deus não está ligada a um lugar físico, mas é uma questão de espírito e verdade. Com isso, Jesus rompeu as barreiras entre os judeus e samaritanos, mostrando que a salvação de Deus está disponível para todos, independentemente de sua origem ou religião.

Os samaritanos seguiam uma forma modificada da Lei de Moisés que diferia da tradição judaica em alguns pontos. Por exemplo, eles possuíam um texto sagrado próprio, conhecido como o Pentateuco Samaritano, que consistia nas mesmas cinco primeiras escrituras da Bíblia Hebraica ou do Antigo Testamento, mas com algumas diferenças de redação e ênfase em relação à versão judaica. Além disso, os samaritanos praticavam alguns rituais e cerimônias religiosas que eram diferentes dos praticados pelos judeus, como a observância do sábado em outro dia da semana e a realização de sacrifícios no Monte Gerizim, em vez de no Templo de Jerusalém.

Essas diferenças foram o resultado de uma história complicada entre judeus e samaritanos que se estendia por séculos. Após a divisão do Reino de Israel em dois, no século X a.C., a região da Samaria foi governada por uma série de reis que introduziram novas práticas religiosas e culturais na região. Os judeus do Reino de Judá consideraram essas práticas como heréticas e, assim, surgiram as diferenças religiosas entre judeus e samaritanos.

Apesar dessas diferenças, é importante lembrar que, assim como Jesus reconheceu a validade da fé da mulher samaritana, os samaritanos também consideravam a figura de Moisés e a Lei de Deus como fundamentais para sua religião. De fato, os samaritanos eram uma comunidade religiosa que acreditava na unicidade de Deus e que, em muitos aspectos, se assemelhava aos judeus de sua época.

Resumo técnico em ordem cronológica:

1.      Em um sonho, Deus fala com Salomão e diz que irá rasgar seu reino em dois, deixando seu filho com apenas uma tribo, enquanto as outras dez tribos formariam um novo reino.

2.      Em 930 a.C., após a morte do rei Salomão, o reino de Israel foi dividido em dois: o Reino de Israel (também conhecido como Reino do Norte) e o Reino de Judá (ou Reino do Sul).

3.      Em 722 a.C., o Reino de Israel foi conquistado pelos assírios, que exilaram grande parte de sua população, e outras tribos foram trazidas de outras regiões para habitarem a região de Samaria. Com o passar do tempo, essas tribos se misturaram com a população remanescente de Israelitas, bem como com outras tribos não-judaicas que já habitavam a região.

 

Dentre esses povos que formaram a mistura encontrada na região de Samaria, podemos citar:

 

1.      Cutas, que eram originários da Babilônia e haviam sido levados à Samaria pelo rei da Assíria como parte do processo de colonização;

2.      Avitas, que eram originários de Hamate, ao norte de Damasco;

3.      Sefarvitas, que eram originários de Sefarvaim, uma cidade próxima a Hamate;

4.      Hamatitas, que eram originários de Hamate;

5.      Elamitas, que eram originários de Elão, uma região ao leste da Babilônia.

 

4.      Após a conquista assíria, a região de Samaria foi habitada por uma mistura de povos de diferentes origens e culturas, incluindo alguns judeus que permaneceram na região e se casaram com não-judeus.

5.      Os samaritanos adotaram uma forma modificada da Lei de Moisés e acreditavam que o local correto de adoração a Deus era no Monte Gerizim, em vez de em Jerusalém.

6.      586 a.C.: O Reino de Judá é conquistado pelos babilônios e os judeus são exilados.

7.      516 a.C.: Os judeus exilados na Babilônia retornam e reconstruem o Templo de Jerusalém.

8.      445 a.C.: Os judeus reconstróem os muros de Jerusalém.

9.      332 a.C.: Alexandre, o Grande, conquista Jerusalém e incorpora a região à Grécia.

10.  63 a.C.: O Reino de Judá é conquistado pelos romanos e torna-se uma província romana.

11.  30 d.C.: Judeus e samaritanos ainda mantinham uma tensão religiosa e cultural.

Jesus tem um encontro com a mulher samaritana no poço de Jacó em Samaria, ensinando a ela sobre a verdadeira adoração e se revelando como o Messias esperado pelos judeus e samaritanos.

Embora a Bíblia não forneça uma explicação detalhada sobre a conexão entre os cinco maridos da mulher samaritana e os cinco povos que formaram a mistura na região da Samaria, é possível fazer uma conexão simbólica entre esses eventos.

Ao mencionar os cinco maridos da mulher, Jesus pode ter buscado fazer uma analogia com a mistura de povos que ocorreu na região da Samaria. A presença de povos como os cutas, avitas, sefarditas, hamatitas e elamitas na região, e sua mistura com os samaritanos, criou uma sociedade híbrida, com características próprias e distintas da cultura judaica.

No entanto, a fala de Jesus pode ter buscado despertar o inconsciente da mulher samaritana para suas raízes no judaísmo, e a conexão entre sua história e a história do povo de Israel. Ao mencionar seus cinco maridos, Jesus pode ter querido trazer à tona as cinco tribos que se misturaram na região da Samaria, e a sua conexão com a história e a tradição judaicas.

A mensagem que Jesus pode ter buscado transmitir para a mulher samaritana é que, apesar de sua sociedade ter se misturado com outros povos, suas raízes e sua identidade ainda estavam enraizados na história e na tradição judaica. A fala de Jesus poderia ter tido um significado profundo para a mulher samaritana, que poderia ter se sentido conectada novamente com suas raízes, bem como para o povo samaritano como um todo.

Ao se encontrar com Jesus, a mulher samaritana pode ter tido a oportunidade de refletir sobre sua própria identidade e sobre o papel do seu povo na história da redenção. Essa reflexão poderia ter despertado nela um senso de conexão com as tradições judaicas e com o povo escolhido por Deus, permitindo que ela encontrasse um novo sentido em sua vida.

Assim, embora a conexão entre os cinco maridos da mulher samaritana e os cinco povos que formaram a mistura na região da Samaria possa parecer simbólica, ela pode ter um significado profundo e poderoso para aqueles que se conectam com a mensagem de Jesus e com a história do povo de Israel.

Marcos Domingos

sexta-feira, 19 de maio de 2023

A matemática do pecado e da iniquidade

 Parábola da ovelha perdida:

“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá-la?

E achando-a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso;

E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.” Lucas 15:4-6

O pastor tinha 100 ovelhas e perdeu 1 delas. Para calcular o percentual de perda, dividimos o número de ovelhas perdidas pelo número total de ovelhas e multiplicamos por 100.

 Percentual de perda = (1 / 100) * 100 = 1%

  Parábola da dracma perdida:

“Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?

E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.”   Lucas 15:8-9

 A mulher tinha 10 dracmas e perdeu 1 delas. Novamente, vamos calcular o percentual de perda.

 Percentual de perda = (1 / 10) * 100 = 10%

  Parábola do filho pródigo:

“E disse: Um certo homem tinha dois filhos;

E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.

E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.”   Lucas 15:11-14

O pai tinha 2 filhos e perdeu 1 deles, que se afastou de casa. Vamos calcular o percentual de perda.

Percentual de perda = (1 / 2) * 100 = 50%

Portanto, de acordo com os números mencionados, a primeira parábola apresenta uma perda de 1%, a segunda parábola mostra uma perda de 10%, e a terceira parábola indica uma perda de 50%.

As três parábolas contadas por Jesus no capítulo 15 do Evangelho de Lucas. A parábola da ovelha perdida, a parábola da dracma perdida e a parábola do filho pródigo, podem, de fato, ser relacionadas para ilustrar um princípio de apostasia gradativa. Embora as porcentagens mencionadas possam variar dependendo da interpretação, a progressão numérica das parábolas pode nos ajudar a refletir sobre o afastamento gradual da fé e a necessidade de arrependimento e retorno a Deus.

 Na primeira parábola, Jesus fala de um pastor que tinha 100 ovelhas, mas uma delas se perdeu. Essa ovelha representa uma pequena porcentagem das 100, apenas 1%. A partir dessa história, podemos entender que a apostasia muitas vezes começa com uma pequena distração, um desvio aparentemente insignificante, mas que pode levar à separação do rebanho.

Na segunda parábola, Jesus conta sobre uma mulher que tinha dez dracmas e perdeu uma delas. Agora, a porcentagem aumenta para 10% das moedas. Isso sugere que a apostasia pode progredir e afetar ainda mais a vida das pessoas. Assim como a mulher fez todo o esforço para encontrar a dracma perdida, Deus também busca incansavelmente aqueles que estão se afastando, desejando trazê-los de volta ao Seu amor.

Por fim, na parábola do filho pródigo, um homem tem dois filhos, mas um deles decide sair de casa e desperdiçar sua herança em uma vida de dissolução. Nessa história, metade dos filhos se afasta, representando uma apostasia mais significativa, de 50%. Ela nos lembra que, mesmo quando a distância entre Deus e o indivíduo se torna maior, o amor e a misericórdia de Deus estão prontos para acolher o pecador arrependido de volta à comunhão.

Essas três parábolas, em sua progressão numérica, nos ensinam que a apostasia pode começar de forma gradual e aparentemente insignificante, mas pode se intensificar e afetar de forma crescente a vida das pessoas. No entanto, independentemente da gravidade da apostasia, o chamado ao arrependimento e ao retorno a Deus permanece. Deus está sempre disposto a buscar e acolher aqueles que se afastaram, independentemente do estágio em que se encontram em sua jornada de fé.

É importante destacar que o significado dessas parábolas vai além das porcentagens mencionadas. Elas têm o propósito de ensinar sobre o amor de Deus, a misericórdia e a graça, e o chamado à reconciliação com Ele. 

Parábola da ovelha perdida:

Termo grego: πρόβατον (probaton) - que significa "ovelha".

A ovelha perdida representa um indivíduo que se desviou do rebanho, simbolizando a condição de pecado e alienação do ser humano. A busca incansável do pastor pela ovelha perdida ressalta a graça e a misericórdia de Deus, que busca aqueles que estão afastados.

Parábola da dracma perdida:

Termo grego: δραχμή (drachmē) - que significa "dracma" (moeda antiga).

A dracma perdida é uma figura daqueles que estão perdidos espiritualmente e que precisam ser encontrados. A diligência da mulher ao buscar a dracma perdida ilustra o cuidado de Deus em restaurar a comunhão com aqueles que se afastaram.

Parábola do filho pródigo:

Termo grego: πατρικός (patrikos) - que se refere a "herança paterna" ou "bens paternos".

A história do filho pródigo destaca a decisão do filho de deixar a casa do pai e gastar sua herança em uma vida de dissolução. A apostasia é retratada nessa parábola, mostrando o afastamento voluntário e progressivo do filho em relação ao pai. No entanto, a parábola também enfatiza o amor incondicional do pai, que o recebe de volta com alegria quando ele retorna arrependido.

As parábolas de Lucas 15 nos mostram o amor, a misericórdia e a busca incansável de Deus por aqueles que se afastaram. Elas nos ensinam que a apostasia pode ser gradativa, mas o chamado ao arrependimento e ao retorno a Deus é constante.

No entanto, a mensagem de esperança e restauração não se limita apenas a essas parábolas. Jesus também nos deixou um convite poderoso em Apocalipse 3:20, onde Ele diz: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo."

Essas palavras de Jesus nos mostram que Ele está sempre pronto para nos receber de volta, independentemente do estágio de nossa apostasia. Ele está à porta, batendo e esperando pacientemente que abramos nossos corações para Ele. Se escolhermos ouvir a Sua voz e abrir a porta, Ele entrará em nossa vida, nos trazendo restauração, comunhão e uma vida transformada.

Essa passagem complementa as parábolas de Lucas 15, pois revela que Deus está constantemente buscando nos reconciliar com Ele. Ele nos chama para uma relação íntima, um relacionamento pessoal de amor e comunhão. Mesmo que tenhamos nos afastado, Ele nunca desiste de nós e está disposto a perdoar e restaurar.

Portanto, diante da apostasia gradual ou mesmo completa, Jesus nos convida a abrir a porta de nossos corações, a responder ao Seu chamado e a permitir que Ele entre e transforme nossas vidas. A porta da reconciliação está sempre aberta, esperando que nós a abramos para receber o amor e a graça divina.

Que possamos ouvir a Sua voz e abrir a porta, permitindo que Jesus entre em nossas vidas e traga a restauração que tanto precisamos.

Marcus Domingos