Apocalipse 20.11-15
O dia do
juízo final, será o dia do julgamento final, onde todos os povos, de todos os
tempos, de todas as línguas, etnias e nações, irão comparecer diante de Deus
para receber a sentença. Cada um será julgado em conformidade ao que está
escrito nos livros que serão abertos.
Como será
este julgamento?
1. A
primeira coisa a considerar é que Jesus será o juiz (Ap 20.11)
O apóstolo
Paulo fala a este respeito afirmando que “Cristo Jesus, que há de julgar
vivos e mortos” (2Tm 4.1). Pedro confirma dizendo que Jesus Cristo “é
quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos”. (At 10.42). Como
juiz, ele julgará com retidão. Não será como juízes que recebem propinas e
vendem decisões. Ele é o santo juiz.
2. A segunda coisa a considerar é que todos
serão julgados (Ap 20.12)
Após o fim de
todas as coisas, o fim da história da humanidade, haverá o grande julgamento, ali,
naquele momento estará sendo definido onde cada um passará a eternidade. Céu ou
inferno, caberá ao santo juiz definir o nosso destino.
Neste momento
se abrirão os livros e toda a nossa história de vida estará registrada nele.
Cada ato, cada pensamento, cada atitude, tudo. Nada ficará de fora.
O apóstolo
Paulo escreve em Rm 14.10-12: “Pois todos
havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo”.
3. A terceira
coisa a considerar é que o Julgamento não é opcional
Da mesma
forma será o grande julgamento, trata-se da nossa audiência com Deus. O dia do
julgamento já está marcado na agenda dos céus. Há um registro fiel de tudo o
que fizemos neste mundo durante a nossa vivência aqui. Não há como escapar deste
julgamento, não é opcional. Deus marcou a data deste julgamento e vai executar
a sentença.
Qual a
mensagem bíblica para nós sobre o grande julgamento?
O que o
grande julgamento nos leva a pensar?
1. A
doutrina do juízo final constitui motivo para uma vida justa
A mensagem do
julgamento não é para amedrontar a ninguém. Não é para que as pessoas morram de
medo de serem condenadas e assim queiram andar com Deus. Na verdade trata-se de
um grande incentivo para praticarmos boas obras. Nós, seres humanos decaídos da
graça de Deus por intermédio do pecado, temos uma natureza má. Se não houver
nada que nos force a fazer o bem, nós acabamos esquecendo. O grande julgamento
nos lembra que precisamos escrever boas coisas no livro da vida, porque tudo
está sendo observado. Se alguém quiser mal, corrupto, perverso, saiba que
pagará por isto.
2. A
doutrina do juízo eterno se constitui em grande motivo para a evangelização
Entendemos
que haverá um grande julgamento, as pessoas condenadas padecerão por toda a
eternidade, devemos então, por amor, fazer tudo para que estas pessoas sejam
salvas. A evangelização nada mais é do que a demonstração de amor por aquele
que se perde. 2Pe 3.9 diz que “não
querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”. Nós
que já recebemos o livramento da condenação devemos ajudar a outros a também
encontrar este caminho.
Conclusão
Eu creio que
João, o discípulo amado, nos dá uma direção muito boa sobre como será o grande
julgamento. João 3.16-19 diz que “quem crê nele não é julgado; o que não crê já
está julgado”, em algumas traduções, diz que já está condenado. No verso 19 ele
diz como será o julgamento de uma maneira bem simples de entender “as pessoas
amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”. O
julgamento não é o que Deus vai determinar no futuro, o julgamento na verdade se
dá no momento em que você faz as suas escolhas. Quando fazemos a escolha para o
bem, estamos determinando o futuro de nossa alma com Deus, quando fazemos
escolha para o mal, estamos determinando a nossa existência para longe de Deus.
Naquele dia,
você será o seu próprio promotor e juiz. Não será Deus quem irá dizer para onde você vai, mas você mesmo é quem está decidindo a partir de suas escolhas. Seus atos determinam hoje a sua eternidade.
Pr. Sergio Rosa
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