"Ninguém nasce odiando outra pessoa
pela
cor de sua pele,
ou por
sua origem, ou sua religião.
Para
odiar, as pessoas precisam aprender,
e se
elas aprendem a odiar,
podem
ser ensinadas a amar,
pois o
amor chega mais naturalmente
ao
coração humano do que o seu oposto.
A
bondade humana é uma chama que pode ser oculta,
jamais
extinta".
(Nelson Mandela)
Dentre os
grandes líderes que esta terra já produziu, um nome se destaca pela sua dedicação
à luta contra a discriminação racial, Nelson Mandela. Seu nome ficou eternizado
na história, seu exemplo ainda há de mexer com muitas gerações. Seu legado estará sempre vivo, desafiando dia a
dia a luta por justiça e por um mundo melhor.
Madiba, como
era conhecido carinhosamente na África do Sul, despediu-se ontem desta terra morreu nesta quinta (5) em sua residência, em
Johannesburgo. Mandela nasceu em 18 de
julho de 1918 no clã Madiba no sudeste da África do Sul. Seu pai, Nkosi Mphakanyiswa Gadla Mandela era chefe do vilarejo e teve quatro mulheres e 13 filhos -
Mandela nasceu da terceira mulher, Nosekeni. Seu nome original era Rolihlahla
Mandela. Ele foi o primeiro membro da família a frequentar a
escola, onde recebeu o nome de 'Nelson'. Em 1944, criou a Liga Juvenil do partido, com
o manifesto "um homem, um voto". Em 1952, já presidente da Liga Jovem do Congresso Nacional Africano,
foi escolhido líder da campanha de oposição contra seis leis consideradas
injustas. Acusado sob a Lei de Supressão do Comunismo, foi preso e condenado a
trabalhos forçados
No julgamento que
ficou conhecido como Julgamento Rivonia, ocorrido entre 1963 e 64. Em
1964, Mandela e outros sete colegas foram condenados por sabotagem e
sentenciados à prisão perpétua. Em seu julgamento Mandela fechou seu
discurso dizendo: ‘Eu lutei contra a dominação branca e lutei contra a
dominação negra. Eu nutri o ideal de uma sociedade democrática e livre na qual
as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal pelo
qual eu espero viver, e que espero alcançar. Mas, se for preciso, é um ideal
pelo qual eu estou preparado para morrer’. Este discurso foi lembrado e citado
pelo Presidente Barak Obama em seu pronunciamento sobre a morte de Mandela.
A luta contra a discriminação no país o
levou a ficar 27 anos preso. A partir de 1985, ele iniciou o
diálogo sobre sua libertação com o Partido Nacional, que exigia que ele não
voltasse à luta armada. Em 1993 ganhou o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços
para trazer a paz ao país. Foi eleito em 1994 o primeiro presidente negro da
África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais sul-africanas..
Foi o primeiro líder negro do país e também o mais velho, com 75 anos. Após o fim da carreira
política, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de
direitos humanos.
Fica aqui o nosso
adeus ao querido líder Nelson Mandela, que dedicou a sua vida em favor da
implantação de uma justiça que contemplasse o direito democrático do individuo
independente de cor, credo, nação ou qualquer outra forma de discriminação
social opressora. Termino como uma citação do celebre Pr. Dr. Martin Luther
King: “Sabemos, através de experiência dolorosa, que a liberdade
jamais é dada voluntariamente pelos opressores; ela deve ser exigida
pelo oprimido”.
Pr. Sergio Rosa
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