Jz. 2.6-12
A Europa foi
palco do grande avivamento. Os USA impactados por este
avivamento, enviou missionários para toda a parte do mundo. A evangelização do Brasil foi resuldado deste avivamento, através da missão norte americana. O que
aconteceu na igreja cristã europeia? O
que houve com a geração do avivamento, hoje completamente secularizada?
O homem tem
uma guerra interior que o incomoda, entre o Deus e o não-Deus. O não-Deus leva
ele para um vácuo, onde ele se sente vazio, perdido, sem expectativas, sem
esperança. Este estado de não-Deus faz com que o homem questione a sua base, e
ele começa a se entregar à licenciosidade. A sua natureza carnal se fortalece.
Neste momento ele se dá a práticas sexuais libertinas, abertura para drogas, e
entrega-se a uma ética frouxa.
Era
exatamente isto o que estava acontecendo com o antigo Israel na época dos
Juízes, pós morte de uma geração de adoradores, que presenciaram o agir
sobrenatural de Deus. Aquela foi a geração do avivamento. Como tudo isto tudo
nos afeta e pode afetar às gerações vindouras? Vamos ver o efeito de nossas
decisões de forma tridimensional. Vamos ver o que o efeito dos nossos atos em
três gerações:
1.
Primeira geração – Pais cheios de intimidade com o Senhor (v. 7)
Esta primeira
geração é daqueles que tiveram um encontro real com Deus, experimentaram um
grande avivamento pessoal, viram de perto as maravilhas de Deus, buscaram
intimidade e se encheram do Espírito Santo. Estes crentes fizeram diferença em
sua geração, fizeram grandes coisas, tem ricas histórias em seu currículo.
Este é o caso
de Josué e todos aqueles de sua geração, eles viram de perto os sinais e
maravilhas de Deus. Josué viu o Jordão se abrir, as muralhas de Jericó cair, e
vivenciou várias vitórias nas batalhas. Eles vivenciaram o avivamento de Deus.
2. Segunda
geração – Filhos religiosos, crentes medianos (v. 8)
Esta segunda
geração é a dos filhos daqueles pais saudosistas, que viveram o grande momento
de Deus na história. Eles ou não viram nada, ou eram muito pequenos para
lembrar. Fato é que aquelas histórias já não diziam nada pra eles. Eles viviam
a religiosidade na fé de seus pais somente. Desta forma, eles não tinham muita
preocupação com a perpetuidade da adoração ou da lei de Deus. Eles só achavam
legal seguir ao Senhor por causa de seus pais. Mas, para eles tudo aquilo era
superficial e sem graça. Este geração não tem comprometimento com a igreja.
Eles querem se redescobrir. Não abandona de vez a base do evangelho, mas também
não o vivem. Rompem com as tradições, questionam a fé, e vivem vazios. Eles
vivem debaixo da sombra dos pais, quando precisavam de oração, correm para os
pais e avós. Mas, a oração para eles na prática é algo inexistente. Oram uma ou
duas vezes, somente para justificar para si mesmos que tentaram buscar ao
Senhor, mas não encontraram nada.
Josué morreu
e foi sepultado, e a sua geração também. Ficaram os filhos deles. Eles não
participaram do avivamento, por isto, não tinham intimidade com Deus. Só
conheciam a Deus de ouvir as histórias de seus pais. Estas histórias eram
contadas e recontadas em dias de festas. Mas, não representava nada para eles.
Eles ainda possuíam algum temor de Deus, mas o suficiente somente para lembrar
de Deus vagamente. Por isto, sua religiosidade era vazia, sem expressão, até
mesmo hipócrita, porque não viviam nada daquilo que contavam para seus filhos.
3.
Terceira geração – Netos, sem nenhum temor do Senhor (v. 10)
A terceira
geração é dos filhos dos crentes medianos. Eles presenciaram a vida dupla de
seus pais e pensaram: ora, tudo isto é uma hipocrisia! Eles não vivem o que
pregam. E a partir daí, partem para buscar as suas próprias verdades. Começam a
se interessar por outros tipos de filosofia de vida, e vão atrás de outros
aspectos religiosos. Alguns fazem isto dentro de sua própria religião, cortando
valores fundamentais e inventando nova forma de viver sua religião.
O texto
mostra que a geração que veio dos netos em diante, não conhecia ao Senhor e nem
as obras que Ele fizera em Israel. Parece que nem mesmo as histórias seus pais
contaram para eles. Seus pais não liam a Bíblia e nem oravam com eles. Como
eles estavam completamente esvaziados de qualquer coisa de Deus, eles
procuraram se encher com o que melhor lhes agradou. Eles foram apresentados aos
deuses daquela nova terra. Que a princípio pareceu bem melhor do que a ideia de
um Deus invisível. Afinal, a maioria dos deuses estavam ligados diretamente a
uma expressão livre de sexualidade, sem aquela opressão sexual que os seus avós
viviam. Seus avós eram retrógrados, tinham vários tabus. Esta geração logo se
identificou com aquele deus que promovia a sensualidade e a fertilidade. Baal e
Astarote eram os principais. Os cultos aos deuses da fertilidade envolvia
prostitutas cultuais. A ideia era de que os deuses ao ver a sensualidade dos
homens derramariam seu semem sobre a terra e fariam as plantações serem
abundantes.
Conclusão
Eu olho para
este texto e me sensibilizo com a terceira geração, porque estão no vácuo,
completamente perdidos. A primeira geração vivenciou uma experiência genuína
com Deus, eles tentaram, ao seu modo ensinar aos seus filhos a andarem na
presença de Deus. Mas, a segunda geração, viveu uma religiosidade fria, com
pouca ou nenhuma expressão, o resultado foi que a terceira geração, abandonou
completamente a Deus e tornou-se idolatra.
É preciso que
cada geração saiba de sua responsabilidade para com a próxima geração. É
preciso entender que andar com Deus não é uma fantasia qualquer ou filosofia
barata. É preciso entender que para andar com Deus é preciso ter intimidade e
buscar ter suas próprias experiências. É preciso entender, que andar com Deus é
preocupar-se com a terceira geração.
Eu falo isto
com os pais que vivem uma religiosidade vazia: Seus pais andaram com Deus. Você
receberam o temor do Senhor, e tem alguma coisa de crente. Mas, a próxima
geração de vocês não terão nenhum temor ao Senhor. E quando se depararem com
outra filosofia de vida, que lhes atraia e seja melhor aos seus olhos, irão
abraçar.
Eu quero te
desafiar a tomar uma decisão de tornar-se a geração de crente do avivamento,
aquele que faz a história, que presencia a ação de Deus, que tem intimidade com
Deus, e que se compromete com Deus a fazer de sua geração, uma geração de
crentes avivados, vivos em Deus. Nós não seguimos um Deus morto. Deus está vivo
e é preciso buscar uma experiência com ele diariamente. Não de forma a tentar a
Deus, como o diabo fez, duvidando de Deus: “Se tu és filhos de Deus, faz assim
ou faz assado”. Mas, aproximando-se de
Deus com fé, coração quebrantado, crendo que ele falará com você de uma forma
que você entenda.