Quem leu o artigo da revista Veja ('Essa gente incômoda') vai entender!
Trata-se de um texto pobre, intolerante, que expressa preguiça e um enorme preconceito por
parte do autor, que parece desconhecer completamente o assunto que propôs
escrever: uma crítica a fé evangélica. É mais um desabafo do que realmente
notícia. É impressionante como uma revista de renome permite que um texto tão
ruim seja publicado. Ficou parecendo um ato de desespero.
O autor está tão cego em suas
pobres convicções, que não percebe que ele está olhando apenas para o que
lhe é aparente. No texto não há fontes de pesquisas, não há apontamentos de
números, não há dados ou informações históricas, não há nada! Apenas falácias,
que faz parecer mais um artigo de revista de fofocas. Alguém precisa dizer para
ele que para afirmar qualquer coisa é preciso antes fazer uma pesquisa séria
sobre o tema a ser tratado. Para não ficar parecido com posts de adolescentes ingênuos,
que acredita em tudo o que vê na TV ou nas mídias sociais.
Uma das coisas que me chamou atenção
é que o autor parece concordar com a ideia de que todos os evangélicos são iguais, pobres, burros,
ignorantes e desprezíveis. Talvez ele desconheça que existam evangélicos em
todas as camadas sociais. Dentre eles: juízes, promotores, doutores, professores
universitários, empresários.. Mas, isto na verdade não faz a menor diferença. Ele chega a mencionar Nova York: "enquanto
em Nova York e no resto do mundo bem-sucedido as pessoas vão a concertos
de orquestras sinfônicas e não admitem a circulação de preconceitos". Gente, quanto desinformação! Os USA é um País originalmente e predominantemente protestante. Há quatro vezes, lá, o número de protestantes, que existem aqui. Há megas igrejas, muito maiores do que temos em nosso País e denominações de todo o tipo. Afinal, eles são os paladinos da democracia e um País aberto a todas as religiões.
O assunto "evangélicos"
é de fato algo bastante sério e deveria ser levado com seriedade, uma vez que
já representa mais de um terço da população. Preconceito, desprezo, ódio,
ataques, não resolverão nada. É preciso tratar o assunto com maior clareza e
vontade. Apenas afirmar com ironia que os chamados mais esclarecidos e ricos é que desenvolve este preconceito é chover no molhado.
Este tipo de pessoas, citadas pelo autor, acusam "os evangélicos" de praticar todo o tipo de preconceito, mas não deixam um só momento de discriminar, atacar, ofender. Contem para eles que preconceito existe em toda parte, em todo o canto, e cabe a sociedade combatê-lo, inclusive o preconceito contra "evangélicos". Assim como o autor, muitos veem os "crentes", como "um problema sem solução".
Talvez ele achou interessante que
o mundo soubesse o que ele pensa sobre o assunto, ok, agora sabemos que ele não
sabe realmente nada! É um completo ignorante da matéria. Seu artigo só serviu
para mostrar o quanto ainda existe preconceito contra a fé evangélica. Há tanto
preconceito que até limita o uso da inteligência e do bom senso. Não se trata de
preconceito contra marginais disfarçados de pastores ou contra estelionatários da
fé. Se fosse isto, todos os evangélicos de bem aplaudiriam e concordariam e fariam coro, pois esta é a nossa luta diária. A intolerância é de fato contra aqueles
que acreditam e pregam a Bíblia como revelação do Deus criador. É uma intolerância contra aqueles que querem preservar valores morais e de família.
Esta intolerância não é algo
novo. Desde os primeiros séculos, cristãos eram atirados nas arenas, para
servirem de espetáculo para uma plateia embebecida de ira contra a fé em Jesus. Eles eram comidos vivos por leões. Pais, mães, amigos, bebês, velhos.. sem piedade, servindo de alimento vivo para animais famintos. O que mudou é apenas a forma de perseguição. A novidade do momento é praticar os ensinos que foram atribuídos mentirosamente a Lenin: "acuse-os do que você faz, chame-os do que você é".
Sergio Rosa
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