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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Viva uma vida que vale a pena!

Mateus 25.14-30

O tempo pode ser um aliado ou um inimigo implacável, o que define isto são as nossas decisões. O tempo é um cobrador insaciável, que nos cobra diariamente o preço de um dia para permanecermos vivos. A cada dia que vivemos pagamos com um dia a menos na contagem do fim dos nossos tempos. O tempo nos empresta uma determinada quantidade de dias para vivermos, e por esta razão, devemos fazer esta importância recebida render o máximo que pudermos.

O tempo não nos pergunta quantos anos queremos viver, para cada uma pessoa ele dispõe uma quantia diferente. Uns recebem um tanto, outros recebem menos um tanto, e outros recebem bem pouco. Para muitos isto pode parecer injusto, mas, é assim que é. Não há injustiça em um sistema que não há predileções é completamente aleatório. Sentimos tristeza quando a contagem é interrompida abruptamente ou quando é muito precoce. Deveríamos encarar com mais naturalidade este aspecto da vida e parar de procurar por culpados.

Naturalidade da vida e sua aleatoriedade

Em minha casa havia um pé de manga, era uma árvore muito frondosa e dava muitos frutos. Da varanda da casa de minha irmã, no segundo andar víamos os frutos de perto e dava para pegar alguns com a mão, sem muito esforço. Certo dia, parei para observar os seus frutos, notei que havia tamanhos diferentes deles presos nos ramos. Alguns eram pequenos, outros médios e havia os grandes e viçosos. Reparei no chão flores caídas que nunca chegaram a virar fruto e pequenos frutos que caíram antes mesmo de desenvolver-se. Naquele mesmo momento fiz um link com a nossa existência. É a mesma coisa. Há aqueles fetos que nem chegam a nascer, há os bebês que morrem precocemente, crianças que se vão antes de chegar a fase adulta, adultos que morrem ainda jovem, e aqueles que vivem uma longa vida. No entanto, todos chegam a um final de contagem de tempo.

Aquela mangueira me ensinou uma preciosa lição, não importa muito o que se faça, se a contagem do seu tempo chegar ao fim, você irá partir. Talvez isto não faça muito sentido para muitos, porém, não é para fazer sentido, é para se entender o sentido. Se observarmos bem direitinho algumas leis, elas também não farão sentido. Por exemplo a lei da gravidade que estabelece a força de atração da matéria, o que quer dizer que um objeto não cai, simplesmente é atraído para o centro da terra. Assim, não precisamos ver sentido em nos espatifar no chão quando tropeçamos, ou ver o nosso corpo sendo atraído lentamente, com o passar dos anos, em sentido da terra, principalmente o corpo feminino, porém, precisamos entender que é assim que a coisa funciona.

Olhando a coisa por esta lente, parece que precisamos apenas sentar e esperar o nosso fim, já que tudo é aleatório. Na verdade, não, porque diferente de uma manga, nós podemos tomar algumas decisões que um broto não consegue tomar. Dentro de nossa limitação humana, há decisões que podem modificar um pouco as nossas vidas para melhor ou para pior. Não temos domínio de quando o nosso tempo cessará a contagem e nem se iremos ficar terrivelmente doentes, mas, temos algum domínio de como será a qualidade deste tempo que nos foi cedido. Também temos algumas opções de escolha, chamamos isto de livre-arbítrio. Podemos escolher entre: fazer o bem ou o mal; amar ou odiar; comer muita gordura, sal, açúcares e carboidratos ou comer de forma equilibrada; praticar exercício ou viver sedentário; contentar-se em viver com o seu cônjuge ou ter diversos amantes; desenvolver um caráter ou tornar-se um mal caráter; ser transparente ou ser um hipócrita; tornar-se um sociopata ou desenvolver uma mente saudável; usar as pessoas para subir na vida ou ajudar ao próximo; vencer o medo ou ser dominado por ele; tomar decisões importantes ou viver na mediocridade. Enfim, dentro de um limite, há uma infindável lista de boas decisões que podemos tomar.

Os talentos como dias vividos

Se considerarmos os talentos recebidos como dias ou anos, entenderemos que ao receber certa quantia, recebemos junto uma certa limitação, que não impede a nossa ação decisória. É tolice tentar imaginar o que faríamos se tivéssemos recebidos uma quantidade melhor ou maior, como a nossa vida poderia ser diferente. Este tipo de devaneio é utópico, não é realista, e não é produtivo. Precisamos nos concentrar em como podemos multiplicar o talento que recebemos. Não se trata de conformismo, mas, de realismo. Podemos e devemos lutar para ampliar o que recebemos, mas, não podemos mudar quem somos, de onde viemos, ou o que nos foi deixado por herança. Não há como mudar se fomos vítimas de uma grave enfermidade ou de um acidente que nos deixou grandes sequelas, mas, dá pra definirmos quem queremos ser a partir destes episódios.

Se a licença poética me permitir forçar a aplicação do texto, penso que deveríamos nos concentrar em fazer do tempo recebido os mais eficazes possíveis. Uso a palavra eficaz e não felizes, pelo fato de alguém ser tentado a entender que devemos ser felizes 100% do nosso tempo, o que seria uma coisa impossível de acontecer e seríamos vistos como um tipo estranho de pessoa. Consegue imaginar alguém que fique rindo o tempo todo? Você chega para a pessoa e diz: Amigo, a tua mãe morreu. E, a pessoa cai na gargalhada. Esta pessoa certamente não seria considerada normal. Portanto, a nossa existência deveria ser dirigida pela busca de algo superior, que nos faça transcender a uma mera existência, e não um conformismo com uma existência simplória de alguém que espera o acaso ou queira simplesmente encontrar a felicidade.

Uma forma de dar um sentido a este pouco ou muito tempo que temos na face desta terra, penso que é tentar perceber que Deus criou a natureza e suas leis. Se compreendermos as leis naturais e entender que também existem leis espirituais, há uma chance de tomarmos melhores decisões, melhorarmos a nossa cosmovisão, desenvolver uma vivência melhor com o próximo, vivermos uma vida melhor.

Neste ano que se encerra, o meu desejo é que você possa fazer uma autoanálise de sua vida, e responder se está vivendo uma vida que vale a pena, ou tomou alguns caminhos que te levaram para uma vida ruim; ou, foi levado por outros que te conduziram de forma leviana a um caminho ruim e te deixaram de saldo um grande prejuízo. Se este é o teu caso, ainda há tempo de você tomar novamente as rédeas de sua vida e conduzi-la para um lugar melhor. Há tempo de você trabalhar pesado para multiplicar o talento recebido e fazer da sua vida uma ótima caminhada.

Que tudo isto aconteça no ano que está nascendo. Um 2025 muito eficaz para você!!

Pr Sergio Rosa.

 

 

 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Vantagens e desvantagens do home office

A principal vantagem do home office é que você trabalha em casa e a principal desvantagem é o fato de você trabalhar em casa. Ou seja, há vantagens e desvantagens para o trabalho feito nesta modalidade. Trabalhar fora ou de casa interfere diretamente nas horas que perdemos no trânsito. Desta forma parece ser bem atrativo, porém, há outras vertentes a considerar, como o espaço físico que precisamos para produzir, a resposta que precisamos dar para as demandas familiares quando estamos em casa, e o cumprimento da carga de horário.

Translado

O trabalhador gasta muitas horas no trânsito, diariamente, para chegar ao seu local de serviço. Tempo este desperdiçado, improdutivo, que se perde apenas na locomoção. Há pessoas que chegam a gastar de duas a três para ir e para voltar do trabalho. Mensalmente daria cerca de mais de 100 horas perdidas da vida.

Olhando por este viés, este seria um grande benefício do trabalho feito de casa, o trabalhador ganha em qualidade de vida, podendo utilizar este tempo para alguma coisa útil, ou simplesmente relaxar. Além disto, ele se livra do estresse do trânsito, que faz as pessoas chegarem cansadas e nervosas em seu local de trabalho e esbagaçadas em casa.

Espaço para produção

Para os afortunados que dispõe de um cômodo em casa para instalar o seu escritório, para aquele cujo a casa fica vazia durante o dia, ou para quem mora sozinho, é ótimo, pelo fato de ter um local de trabalho isento das demais atividades da família. No entanto, nem todos gozam deste rico benefício. Há famílias grandes que moram em casas pequenas, que precisam disputar espaço para produzir. E, dependendo do tipo de serviço, é preciso bastante privacidade para que a coisa seja bem-feita. É o caso de professores que precisam dar aulas online.

Desta forma, para quem goza de espaços em sua residência para funcionar como escritório, tem um ganho muito bom, porém, quem não possui, sai em desvantagem e este se torna um ponto negativo, dependendo da situação.

Demandas familiares

Algo que pode se tornar um problema são as necessidades da casa. O fato de trabalhar em home office pode gerar nos outros a falsa impressão de que você ‘está em casa’. De facto, você está, porém, no horário de trabalho é como se não estivesse, é preciso cumprir a rotina exigida pela empresa.

Quando você produz de casa, está sujeito a participar de tudo o que acontece no lar. É um vaso que entope, um cano que quebra, um vizinho que chama, um parente que vem visitar, um filho que adoece, a esposa que precisa fazer compras, a água que acaba, enfim, coisas que fazem parte da rotina de uma família. Não há como estas coisas não afetar o trabalho de quem está ali, presenciando a tudo o que ocorre. E, é preciso, de alguma forma, dar a contribuição ou assessoria para quem está cuidando de casa, seja o cônjuge, filhos ou empregados domésticos.

Horário de trabalho

Em casa parece que trabalhamos mais, pelo menos é assim no meu caso. Começo a produzir cedo e não tem hora de parar. No entanto, quando o trabalho diminui, termino mais cedo o expediente, coisa rara, mas acontece.

Quem trabalha de casa é preciso vigiar bastante na questão de horário. Há aquele que gosta de dormir demais, ou relaxar em horas indevidas, o que compromete demais a produção. Por outro lado, há quem trabalhe excessivamente não controlando a hora de parar para descansar. O nosso corpo precisa de descanso e a mente precisa relaxar para que o corpo suporte a tensão diária do trabalho. Por isto, é preciso dosar bem a hora de iniciar e parar.

Ganhos e perdas

Eu já trabalho neste formato há cerca de vinte anos. A adaptação foi muito rápida, os ajustes foram sendo feitos conforme a necessidade. A gente precisa ceder um pouco aqui e ali, mas, foi muito benéfico. Em meu caso, no início, morávamos eu, minha esposa e meu filho. Nossa casa não é grande, mas, tive o privilégio de ter um cômodo em que pude utilizar como escritório, o que favoreceu bastante. Meu filho estudava e trabalhava, e depois casou-se. Então, não tivemos problemas de disputa por espaço. Um fato relevante a considerar é a minha esposa que, volta e meia, solicita, até hoje, a minha ajuda em alguma coisa, porém, isto não se constitui em um problema, considerando que no trabalho fora de casa os pedidos de ajuda por terceiros também acontecem e precisamos colaborar.

Entre ganhos e perdas, acredito que para a maioria é uma grande vantagem o chamado home office. O funcionário tem os seus ganhos, a empresa também ganha bastante diminuindo determinados custos. O trânsito diminui um pouco devido a diminuição de carros na rua.

Pr Sergio Rosa

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

O Milênio e a Grande Tribulação

Mateus 24.27

Dentre os mais diversos grupos cristãos, esta pergunta sempre emerge: quando será a segunda vinda de Jesus? Diversas vozes se levantaram na tentativa de responder a esta questão. Neste texto, iremos discorrer sobre as diferentes correntes teológicas que definiram este assunto.

A segunda vinda de Jesus é a base da esperança cristã, o evento que marcará o início da complementação do plano de Deus. O próprio Jesus confirma a sua vinda com a informação dada em Mateus 24.30: “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder, e grande glória”.

Apesar de Deus ter estabelecido um tempo definido, esse tempo não foi revelado. Jesus indicou que nem ele nem os anjos sabiam o tempo de seu retorno e que seus discípulos também não saberiam (Mc. 13.32-33, 35).

Sobre este assunto, pelo menos três correntes teológicas sistemáticas surgiram ao longo dos anos:

Amilenismo

A ideia de que não há um milênio, onde Jesus viria reinar sobre a terra. O grande julgamento final seguir-se-á imediatamente à segunda vinda de Jesus. No século XX quando o pós-milenismo começou a perder popularidade, foi em geral substituído pelo amilenismo. O amilenismo se distingue mais por sua rejeição ao pré-milenismo que por suas afirmações. Se parece muito com o pós-milenismo de tal forma que nem sempre é possível distinguir um do outro. É possível que ambos simplesmente não tenham sido diferenciados durante boa parte dos dezenove primeiros séculos da igreja.

Os amilenistas acreditam que o livro de apocalipse como um todo é muito simbólico, portanto os “mil anos” citados em Apocalipse 20 são alegóricos, não podendo ser compreendidos literalmente.

Pré-milenismo

Trata-se de uma visão pessimista do evangelho. Tudo no mundo irá piorar, quando parecer insustentável ocorrerá a segunda vinda de Cristo para inaugurar o milênio. Haverá um reinado terrestre de Jesus com duração de mil anos. Ao contrário do pós-milenismo, o pré-milenismo entende que Cristo estará fisicamente presente durante este período.

Esta doutrina encontrou mais espaço nos três primeiros séculos da igreja. O milênio seria um tempo de grande abundância e fertilidade, de renovação da terra e de construção de uma Jerusalém glorificada. Acredita-se que os santos governarão junto com Cristo, como prêmio pela fidelidade.

Esta concepção possui um número considerável de adeptos entre batistas conservadores, grupos pentecostais e igrejas fundamentalistas independentes.

Esperam por um evento repentino, cataclísmico, onde o mal é eliminado. Esta corrente tem uma interpretação literal de Apocalipse 20.4-6. Acreditam que haverá duas ressurreições, uma no início e outra no fim.

De acordo com o pré-milenismo, haverá uma ruptura bem marcante em relação às condições conforme as encontramos agora. Haverá paz mundial, as guerras cessarão. A harmonia universal alcançará também a natureza. Os animais viverão em harmonia uns com os outros (IS 11.6,7; 65.25), e as forças destrutivas da natureza serão acalmadas. Os santos governarão junto com Cristo nesse milênio.

Antes do milênio a humanidade enfrentará a chegada da grande tribulação, um período de sete anos de grandes dificuldades, convulsões sociais sem precedente, distúrbios cósmicos, perseguição e grande sofrimento. A terra atingirá o seu pior estado logo antes de Cristo vir para estabelecer o milênio.  Esta parte se divide entre dois pensamentos: um grupo acredita que a igreja enfrentará a grande tribulação e outro grupo acredita que a igreja não estará presente na grande tribulação.

Dispensacionalismo

Uma doutrina surgida a partir do pré-milenismo é o dispensacionalismo. Trata-se de um sistema de interpretação da Bíblia de forma literal. É um esquema interpretativo unificado, ou método de interpretação das Escrituras. Esta corrente acredita que Israel é a nação escolhida, e não a Igreja reunida. Eles sustentam que Deus fez uma aliança incondicional com Israel. Independente de qualquer coisa, Israel continuará sendo seu povo especial. Essas dispensações são estágios sucessivos na revelação divina de seus propósitos. Há uma discordância sobre o número de dispensações, sendo que o número sete é o mais aceito.

No dispensacionalismo, Deus retomará seu relacionamento com Israel, algum tempo depois que a igreja tiver sido arrebatada. O milênio, por conseguinte, terá um caráter notavelmente judaico.

Tribulacionistas, são conservadores que ensinam que a vinda de Jesus ocorrerá em duas etapas: arrebatamento e a revelação aos santos. Esses dois eventos serão separados pela grande tribulação, que, segundo se acredita, deve durar cerca de sete anos. Ela se divide em:

. Pré-tribulacionista - Cristo removerá a Igreja do mundo antes da grande tribulação. O arrebatamento ou a sua segunda vinda será secreta; não será percebida por ninguém, exceto a igreja. Uma vez que precederá a tribulação, não há profecia que ainda precise ser cumprida antes que possa acorrer. Portanto, pode ser a qualquer momento. O arrebatamento livrará a igreja da grande tribulação. Ao final de sete anos, o Senhor voltará mais uma vez. Cristo será estabelecido como rei durante mil anos.

Observando, porém as escrituras, não encontramos subsídios bíblicos para uma vinda secreta de Jesus. Pelo contrário, Mateus 24.27 diz que será um evento para todos verem, comparou a um relâmpago.

. Pós-tribulacionista – A igreja enfrentará a grande tribulação e Cristo voltará após seu termino. Defendem a ideia de que a Igreja estará presente na grande tribulação e sofrerá com ela. A vinda de Cristo não ocorrerá até a conclusão do período de sete anos. O Senhor preservará a Igreja, mas, não a livrará de passar pela tribulação.

. Meso-tribulacionista – Acredita que a Igreja enfrentará apenas parte da grande tribulação. Nesta doutrina a igreja é retirada após enfrentar um período da grande tribulação.

Pós-milenismo

Trata-se de uma concepção otimista do evangelho - A segunda vinda de Cristo encerrará o milênio (Apocalipse 20) do reinado de Jesus na terra. O milênio não necessariamente seriam mil anos literais, mas, um tempo prolongado. A pregação do evangelho será tão bem-sucedida que o mundo se converterá, a paz vencerá e o mal será banido. Então Cristo retorna e inicia o milênio. Cristo, embora fisicamente ausente, reinará sobre a terra.

Esta doutrina foi mais popular nos períodos em que a igreja parecia estar obtendo sucesso em sua tarefa de ganhar o mundo. Embora defendida por Agostinho, tomou popularidade no Século XIX. Período de grande efervescência missionária. Havia muita expectativa em se alcançar rapidamente o mundo para Cristo. A base para este pensamento está em algumas passagens bíblicas do AT: Salmos 47, 72 e 100; Isaías 45.22-25; Oséias 2.23, que declara que todas as nações se aproximarão de Deus.

Esta doutrina acredita na literalidade do texto de Mateus 24.14, em que o evangelho seria pregado a todo o mundo e então Jesus voltaria.

Esta doutrina defende que o reino de Deus é uma realidade presente, aqui e agora, não como um domínio celestial futuro. As parábolas de Jesus em Mateus 13 nos dão uma ideia da natureza deste reino.

Conclusão

Todas as correntes apresentadas têm base bíblica, cada uma montou a sua própria sistemática baseadas em diversos textos que comprovam a sua teoria. Uma usa a forma de interpretação alegórica para alguns textos e a outra utiliza uma forma de interpretação crítica textual. Assim, para uma os mil anos é apenas uma metáfora e para a outra é literal.

O fato é que não sabemos como ou quando tudo isto ocorrerá. O próprio Jesus, enquanto homem, afirmou que nem ele mesmo sabia: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”. (Mateus 24.36).

Desta forma, podemos conversar, estudar, fazer projeções, como o fez por diversas vezes as Testemunhas de Jeová, mas, o certo é que não sabemos e não temos condições de saber, a não ser que o próprio Deus revele a alguém, o que é bastante improvável, considerando que nem Jesus soube.

Então em que devemos crer? A mensagem da segunda de Cristo tem a ver com a questão da vigilância diária e não com a preocupação sobre que dia e quando este fato ocorrerá. Se o cristão entender que Cristo está vindo a cada dia em seu coração, estaria sempre pronto, e teria um viver cristão saudável, trataria de manter a sua lâmpada sempre cheinha. Porém, o que se percebe é que o evangelho vem se deteriorando diariamente, e que Jesus e os princípios deixaram de ser a coisa mais importante da Igreja.

Pr Sergio Rosa