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Um homem de Deus, buscando aproximar-se do seu ser essencial através de uma vida devocional meditativa, pesquisa, leitura de grandes autores, prática de uma vida piedosa, obras de amor ao próximo, oração e muito trabalho. Apaixonado por Jesus, por sua esposa, filho e nora. Siga no Instagran: sergiorosa50

terça-feira, 26 de abril de 2011

Hora da decisão!


E tu, levanta a tua vara, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco” 
(Êxodo 14:16)


     Moisés estava diante do mar vermelho, de um lado estava Faraó e seu exército, do outro estava o mar, e se já não bastasse ainda tinha o povo que não parava de reclamar o tempo todo. Você já ficou perto de alguém que fica o tempo todo reclamando, murmurando, tudo ta ruim, nada vai dar certo, é terrível. Lembram-se do desenho animado daquela hiena que ficava o tempo todo somente falando: “oh vida, o azar”. Como dizem por aí: “ninguém merece!” Eu não sei o que era pior para Moisés, se era enfrentar o exército, atravessar o mar a nado, ou ter que ouvir todas as reclamações do povo. Penso que Moisés que deveria ter sido conhecido por sua paciência e não Jó.
     Moisés estava ali, parado, cercado por todos os lados, e a única coisa em que podia se agarrar era na promessa de Deus que havia falado que Faraó e seu exército iriam saber que Ele é o Senhor (v.4). Mas, Deus não disse exatamente o que iria fazer. Moisés, porém, confiou na ação libertadora de Deus (v.14). Em meio a esta situação difícil Moisés tinha que tomar uma decisão, o que fazer neste momento? Ficar parado esperando, marchar contra o exército de Faraó ou atravessar o mar a nado?
    Há momentos em nossas vidas que nós nos encontramos da mesma forma que Moisés, cercado por todos os lados. Nestes instantes, quando olhamos para um lado e para outro e não encontramos solução para os nossos problemas, o que devemos fazer?

O que devemos fazer na hora da decisão?

I – Em primeiro lugar, devemos ouvir a voz do senhor
     Este primeiro passo é para mim o mais difícil, por que estamos tão ligados a este mundo e tão preocupados com as coisas seculares, que não conseguimos perceber quando Deus fala conosco. Queremos resolver logo o problema, queremos encarar o inimigo, queremos nos defender, queremos agir. Isto nos desliga completamente das coisas do reino de Deus, por que faz prevalecer a nossa vontade. Neste momento nos achegamos a Deus com grande arrogância e reivindicamos dele respostas imediatas, como se Deus agisse sempre de acordo com a nossa vontade, conforme o nosso bel prazer.
Meu filho tem dezesseis anos e costuma fazer isto. Então em seus momentos de crise vem todo nervozinho, como todo bom adolescente, e quer a tempo e hora que suas necessidades sejam satisfeitas. O que acontece? Não recebe nada, e ainda fica de castigo por se alterar em falar comigo em tom agressivo.
É o que Deus faz. Ele não faz isto com fúria ou para agredir, mas para corrigir, a fim de que venhamos a ouvir a sua voz.

O que atrapalha ouvir a voz de Deus?
    Uma das questões que para mim é a mais séria é que ofusca a voz de Deus em nossas vidas, é o bem estar. Parece um antagonismo, um paradoxo, mas quanto melhor estamos, menos buscamos a Deus, e quanto pior estamos melhor queremos ficar. E eu creio que esta é uma das razões pela qual Jesus afirma que “é mais fácil um camelo entrar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”. Isto se dá pela dificuldade que uma pessoa rica tem em sentir necessidade. Da mesma forma uma pessoa saudável não se dá conta de agradecer a Deus pela saúde.
     Lembro de quando descobri que era hipertenso, fiquei muito chateado. Então comecei a me tratar, tomando remédio e praticando exercícios regularmente. Todas as vezes que saia para correr ia orando e agradecendo a Deus pela minha saúde.
     Quando estamos saudáveis poucas são as vezes que oramos a Deus agradecendo pela saúde, mas quando estamos doentes clamamos a Deus varias vezes ao dia pedindo um milagre. Quando estamos bem financeiramente, dificilmente perguntamos a Deus o que ele deseja que façamos com aqueles recursos, mas quando necessitamos de dinheiro, clamamos e jejuamos a fim de que ele abra as janelas dos céus e cumpra suas promessas.
     O bem estar físico e financeiro são de fato dois fatores que muita das vezes impedem que ouçamos a voz de Deus. Naquele momento no deserto, no meio de uma forte crise, Moisés estava em um ambiente completamente propício a ouvir a voz de Deus.

O que acontece momentos antes de se ouvir a voz de Deus?

     Moisés estava atento a voz de Deus, no verso 2, Deus mandou que ele acampasse junto ao mar. Deus já havia bolado toda uma estratégia e estava trabalhando sem que o povo soubesse. Mas o que havia na cabeça do povo? Os versos 11 e 12 respondem muito bem a esta pergunta. O povo estava completamente incrédulo apesar de ter visto todas as maravilhas que Deus havia realizado. E Moisés? Eu vejo um Moisés angustiado diante daquela crise. A final, Deus não falara para ele o que ia fazer. E é aí neste ponto que eu gostaria de me ater por um momento. Esta é parte mais importante do texto, A hora da decisão. De um lado estava Faraó, com todo o seu exército armado e pronto para matar, e do outro lado o mar. Naquele momento se houvesse uma precipitação de Moisés, ele poderia imaginar que aqueles homens desarmados e despreparados para a guerra pudessem enfrentar a faraó e sem nenhuma ordem expressa de Deus, poderia atacar a faraó. O que aconteceria? Certamente o povo seria despedaçado.
     Quantos não ouviram a triste noticia de um pai de família que foi reagir a um assalto e tomou um tiro e morreu? Certa vez, quando éramos membros da PIB em Vilar dos Teles, um senhor de nossa igreja, estava se aposentando. Ele se arrumou todo e foi ao banco, sozinho, de ônibus para sacar todo o seu dinheiro. Já havia feito diversos planos para aquele dinheiro, a reforma da sua simples casa era a sua prioridade. No retorno, ele não percebeu que estava sendo observado e foi seguido e assaltado. Na precipitação, ele reagiu e quis brigar com os bandidos que atiraram covardemente e levaram todo o seu dinheiro.
     Não se precipite em meio a pressão, pare um pouco, não haja na emoção, ouça a voz de Deus. o que é que Ele, o todo-Poderoso Deus está mandando você fazer?

O que fazer quando finalmente ouvimos a voz de Deus?

     Moisés esperou, e esperou... imagino a dor no coração de Moisés, talvez um pouco de desespero.. No verso 15 Deus pergunta a Moisés “por que clamas a mim?” Moisés estava clamando a Deus, isto é uma evidência de sua ansiedade, afinal ele ainda não sabia o que iria acontecer. Clamar é diferente de uma oração normal, clamar é gritar, prantear, se derramar diante de Deus. Deus continua falando com Moisés, “Diga ao povo que marche. E tu, levanta a tua vara, estende a tua mão sobre o mar e divide-o.”
     Que alivio, Deus respondeu, Ufa! É um alivio, um refrigério quando em meio às lutas e as aflições Deus fala conosco, não é verdade? O sentimento é de gozo e felicidade, toda a dor, todo o medo, toda a angústia se dissipa. Podemos comparar este momento com a dor e ansiedade de uma mãe que está nos momentos finais do parto, então ela ouve o choro da criança, e ela de repente se esquece da dor, do medo e da ansiedade e se alegra totalmente com o seu filho.
     Deus fez então uma pergunta a Moisés que parece brincar com Moisés: “por que clamas a mim?” Para quem ele iria clamar? Há hora para tudo. Há momento em que você precisa parar para ouvir, e outro momento que você precisa agir. Aquele momento era de ação. Deus relembra a Moisés que o poder já estava em suas mãos, Ele já havia dado o cajado para estas horas.
     Se você já ouviu a voz de Deus e já sabe o que fazer, não tenha medo, vá e faça. É Ele quem garante que o mar irá se abrir diante de nós.

O que ocorre quando ouvimos a voz de Deus?

     Houve na história um teólogo chamado Dietrich Bonhoelffer, um alemão que viveu na época da segunda grande guerra mundial. No momento em que Hitler estava influenciando a igreja cristã alemã através de sua pregação da supremacia da raça ariana, houve muitos pastores que foram expulsos de suas igrejas, outros que foram presos e outros mortos como traidores por desobedecer as ordens de Hitler de pregar que Deus havia separado a Alemanha para purificar o mundo das raças impuras. Assim que começou a guerra, Bonhoelffer estava na França, são e salvo, totalmente seguro. Mas, ele foi convidado para assumir um seminário clandestino na Alemanha, que proposta heim? Mas, ele entendeu que aquela era a voz de Deus e foi para a Alemanha. Ele conseguiu treinar diversos líderes, e conseguiu também dar muitas respostas às pessoas que se perguntavam onde estava Deus em meio aquela atrocidades. Pessoas que haviam perdido as esperanças, e que estavam fracas, necessitando de uma mensagem verdadeira. Imaginem o que foi a segunda grande guerra. Mais de 15 milhões de pessoas mortas. Mães perdendo seus filhos, irmãos perdendo seus irmãos, amigos, parentes, nações sendo dizimadas, pastores sendo enviados para frente de batalha por desobedecerem. Onde está Deus? era a grande Questão. Bonhoelffer ajudou a muitas destas pessoas através de sua teologia a não perderem sua confiança em Deus. O seminário que ele dirigia clandestinamente foi fechado, ele foi preso e logo depois ele foi enforcado. Mas, até os dias de hoje a sua voz ecoa. Seus ensinamentos serviram como força e alento em meio a tribulação da guerra. Ele obedeceu fielmente à voz de Deus.
     Dietrich Bonhoelffer ouviu a voz de Deus, Moisés ouviu a voz de Deus, eu quero ouvir a voz de Deus e caminhar nos propósitos que Ele traçou para mim. Ainda que seja difícil, mas eu sei que o caminho do Senhor é o melhor caminho, e ouvir sua voz é a melhor decisão a se tomar.
     Nem sempre ouvir a voz de Deus e obedecer será da forma que queremos. Jesus obedeceu a voz de Deus e foi para a cruz. Estamos vivendo em época que esquecemos os grande heróis da fé que morreram para que hoje pudéssemos ter liberdade cristã. Hoje os heróis são aqueles que estão na mídia e dizem que você será feliz e tudo de bom irá acontecer, basta crer. Está na moda os sermões tipo “auto-ajuda”. Jesus talvez não seria muito popular em nossos dias, por que as vezes, a cruz é inevitável.

O que fazer quando ainda não se ouviu a voz de Deus?

     Há momentos em nossas vidas que desejamos ardentemente ouvir a voz de Deus, geralmente isto ocorre em meio a dor e sofrimento. Ficamos ansiosos com o que Deus irá falar, mas Deus permanece em silêncio. Isto é fatal para nossas vidas! Nestes momentos devemos confiar que Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angustia, e, confiar no que Davi nos ensina através dos Salmos 40:1 “Esperei com paciência no Senhor e ele olhou para mim e ouviu o meu clamor”.


O que mais devemos fazer na hora da decisão?

II – Em segundo lugar, devemos obedecer a voz do Senhor
     Você conhece o alfabeto do Senhor? o nosso é ABCD... o do Senhor é ‘OBDC’. De nada adianta você ouvir a voz de Deus e reconhecer que é realmente Deus está realmente falando com você, se você não pretende obedecer à sua voz.
     Obedecer realmente não é coisa fácil de se fazer. Para obedecermos primeiramente temos que ser bons ouvintes e nos colocarmos à disposição daquele que tem autoridade sobre nossas vidas.
     O que acontece com as pessoas desobedientes? As crianças sabem bem, não é verdade? Lembro-me de quando era criança, adorava soltar pipas, minha mãe odiava isto. Quase todos os dias eu fugia de casa para poder soltar, e ficava a tarde toda sumido, então, quando chegava em casa, tomava aquela surra, muito comuns naqueles tempos, hoje as mães são light e as leis são diferentes. Talvez por isto a polícia esteja tendo mais trabalho, sobretudo com a classe média.
     Nosso Pai celestial não quer nos ver de qualquer maneira, por esta razão Ele nos corrige quando precisamos correção.

A desobediência impede de ouvirmos a voz de Deus

     Há pessoas que são rebeldes e não conseguem ser liderados, não reconhecem a liderança de ninguém. São pessoas arredias, revoltadas com tudo e com todos, e inconformadas com sua posição de liderados. Pessoas assim geralmente são pessoas altamente carentes da graça de Deus, necessitam de serem transformadas por Deus, e enquanto não reconhecerem isto, somente irão apanhar da vida.
     Todos nós sabemos o que acontece com filhos desobedientes, sempre se dão mal no final. Os pais falam, vão por aqui, mas, quando viram as costas o filho toma outro rumo, e no final choram. Eu sei bem disto, como disse, não parece, mas eu também já fui criança e toda vez que desobedecia aos meus pais, me dava mal. Tinha vezes que minha mãe falava: “não some, heim!” hum! Era o mesmo de não falar nada, quando eu  ganhava a rua sumia e só voltava horas depois, daí, quando chegava em casa, minha mãe já estava esperando com a correia na mão, e aí vocês já sabem né? O coro cantava, e não era o coro da igreja. Mas, você é um filho obediente, não é? Sempre obedece a seus pais, então não tem problemas, não vai apanhar.
      O Senhor requer de nós a nossa obediência, o texto de I Samuel 15:22, deixa isto bem claro: 
Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros”.

O que acontece quando desobedecemos?

       Este verso retrata as palavras de repreensão de Deus para o rei Saul. Deus escolheu a Saul para ser rei de Israel e colocou sobre ele o seu Espírito, que o fortalecia e o capacitava a ser um vencedor de todas as batalhas, desde que obedecesse. No início do seu reinado, Saul era humilde, corajoso, esplêndido de aparência, ajudado por Deus, movia-se poderosamente no Espírito, era atento à direção do profeta Samuel. Saul era o modelo do líder fiel. Porém, é terrível como este mesmo homem ungido morreu em total rebeldia. Pouco depois das suas vitórias incríveis, Saul perdeu a unção e foi-lhe retirado o reino. Foi abandonado por Deus, tornou-se incapaz de ouvir a voz do Espírito, e finalmente foi possuído por um espírito maligno. Acabou por matar inocentes. Ordenou a morte de sacerdotes indicados por Deus. E, na véspera da sua morte, procurou a orientação de uma feiticeira. O rei que uma vez conduzira Israel ao triunfo sobre os inimigos, acabou seus dias como um insano enraivecido. Tudo por que desobedeceu a voz de Deus.
     Ainda que a ordem de Deus pareça um tanto estranha, é melhor obedecer. O Senhor sabe coisas que não sabemos, e portanto sua decisão será mais acertada que a nossa, o nosso Deus nunca falha, mas nós sempre falhamos quando nos recusamos ouvir sua voz.

Não basta ouvir, temos que obedecer

     Saul ouviu a voz do Senhor, entendeu o que Deus queria para a sua vida, mas não obedeceu a voz do Senhor. Antes, ele preferiu fazer o que ele achava que era mais coerente. Quantas vezes erramos feio quando sabemos o que Deus quer para as nossas vidas, mas preferimos fazer o que é mais seguro, ou mais lógico ou coerente aos nossos olhos, e no final, nos damos mal.
    O Senhor deseja ardentemente que cumpramos a sua vontade, ele nos encheu com o seu Santo Espírito para nos tornar fortes, vencedores, vitoriosos.

Conclusão


Para os remidos em Jesus, uma palavra:
     Se você está passando por um momento de aflição em sua vida, momento em que você olha para um lado, e vê o exército de Faraó, e olha para o outro lado e o mar continua fechado. Neste momento suas esperanças estão minadas, e você se encontra cansado e abatido. Esta era a condição de Moises antes de Deus falar com ele. Esta é o ambiente propício para Deus agir. Moisés confiava em Deus, ele sabia que o Senhor iria abater o inimigo. Porém, não sabia como isto iria acontecer, só cria que tudo iria dar certo. E os momentos que antecedem a abertura do mar foram cruciais para Moisés.  Moisés então clama a Deus. O clamor é uma atitude de quem está desesperado. Moisés estava aflito sim, mas ele confiou na salvação que vinha de Deus. Esta mesma aflição abateu Elias, que cansado e fatigado se escondeu em uma caverna; Com Jó, que mesmo sendo crente fiel, padeceu todas aquelas terríveis tribulações; também com Paulo, que afirmou em II Cor 1:8; “Fomos agravados mais do que podíamos suportar, de tal modo que até da vida desesperamos”. Abateu também a um pregador norte americano chamado David Wilkerson, mas conhecido pela sua obra “A cruz e o Punhal”, que mesmo sendo um grande homem de Deus passou sérias provações. A sua esposa teve câncer e por esta razão, teve que ser operada 28 vezes. Me abateu também algumas vezes. Glória a Deus minhas aflições nem de perto se comparam a destes homens citados, apenas perdi alguns bens materiais. Posso timidamente te dizer que estas coisas todas acontecem “...para que não confiássemos em nós, mas em Deus”(II Cor 1:9). Deus quer que confiemos nele, e muitas das vezes ele permite que venham as aflições para nos tornar mais fortes, mais perseverantes. Tenha certeza de uma coisa, Deus ouve as nossas orações, e ainda que nos faça esperar, Ele responderá ao nosso clamor, portanto não desista. Continue seguindo este precioso caminho. Eu quero te dizer que “esta leve e momentânea tribulação” irá passar, não desanime, alegre-se no Senhor, louve ao Senhor. Satanás quer aproveitar esta oportunidade para te oprimir, roubar sua alegria de adorar ao Senhor, te colocar para baixo e destruir lentamente sua vida. Não permita isto! Adore ao Senhor e espere nele. Aguarde a voz do Senhor e siga o seu comando. Ainda que este caminho seja a cruz, não desista por que a cruz foi a maior vitória do Senhor Jesus. Deus tem um tempo de vitória para a tua vida. Creia! Prossiga! Não pare!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Dr. Martin Luther King - Uma vida bem aproveitada


Em seu último sermão para o mundo, na igreja de Ebenezer, Atlanta, na qual era pastor, Martin Luther King Jr. uniu este sonho à sua própria morte:
"Freqüentemente eu penso naquilo que é denominador comum e derradeiro da vida: nessa alguma coisa que costumamos chamar de "morte". Freqüentemente penso em minha própria morte e em meu funeral, mas não em sentido angustiante. Freqüentemente pergunto a mim mesmo o que gostaria que fosse dito então, eu deixo aqui com vocês, esta manhã, a resposta...
Se vocês estiverem ao meu lado, quando eu encontrar meu dia, lembrem-se de que não quero um longo funeral. E se conseguirem alguém para fazer o "discurso fúnebre", digam-lhe para não falar muito. Digam-lhe para não mencionar que eu tenho um Prêmio Nobel da Paz: isto não é importante! Digam-lhe para não mencionar que eu tenho trezentos ou quatrocentos prêmios: isto não é importante!
Eu gostaria que alguém mencionasse aquele dia em que Martin Luther King tentou dar a vida a serviço dos outros.
Eu gostaria que alguém mencionasse o dia em que Martin Luther King tentou amar alguém.
Quero que digam que eu tentei ser direito e caminhar ao lado do próximo.
Quero que vocês possam mencionar o dia em que... tentei vestir o mendigo, tentei visitar os que estavam na prisão, tentei amar e servir a humanidade.
Sim, se quiserem dizer algo, digam que eu fui um arauto: um arauto da justiça, um arauto da paz, um arauto do direito.
Todas as outras coisas triviais não têm importância. Não quero deixar atrás nenhum dinheiro.
Eu só quero deixar atrás uma vida de dedicação!
E isto é tudo o que eu tenho a dizer:
Se eu puder ajudar alguém a seguir adiante
Se eu puder animar alguém com uma canção
Se eu puder mostrar a alguém o caminho certo
Se eu puder cumprir meu dever cristão
Se eu puder levar a salvação para alguém
Se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou...então, minha vida não terá sido em vão."

Bem vindos!

Que bom que você veio passear em meu blog. Estou começando a prepará-lo. Vai ficar jóinha demais... Vou selecionar sermões e estudos da hora pra você ler, aprender e crescer. Tem Palavras Proféticas tremendas pregadas em igreja, Primeira Igreja Batista em Belmonte. Que o Senhor te abençoe muito com este blog.

Um grande abraço amadinhos e amadinhas de Jesus!!!